(recebi hoje via e-mail
esse texto
e acheique seria
+ fácil
todo mundo
entender um pouco...)
Crise norte-americana,
crise mundial, bolsa de valores sobe,
bolsa de valores desce, juros, inflação,
bolsa de valores desce, juros, inflação,
nível de emprego, dólar alto, empréstimos...
É muita informação!
Difícil é entender por que algo que acontece
É muita informação!
Difícil é entender por que algo que acontece
nos Estados Unidos
afeta as economias de todos os países.
O fato é que, atualmente,
afeta as economias de todos os países.
O fato é que, atualmente,
as economias das nações dependem uma da outra
- é a globalização.
Difícil é também entender o que significa essa crise
- é a globalização.
Difícil é também entender o que significa essa crise
e como nos afeta aqui no Brasil.
Para começar, há um consenso
entre os especialistas no assunto
de que essa crise mundial vai afetar, sim, o Brasil.
Mas não se sabe em que grau.
Isso vai depender do que de fato acontecer
de que essa crise mundial vai afetar, sim, o Brasil.
Mas não se sabe em que grau.
Isso vai depender do que de fato acontecer
com os outros países,
principalmente com os Estados Unidos.
principalmente com os Estados Unidos.
O consumidor brasileiro já pode perceber na prática
alguns efeitos da crise.
Um deles é o encarecimento do crédito, que se dá, por exemplo,
por meio de financiamentos e crediários.
Nas concessionárias de automóveis,
Um deles é o encarecimento do crédito, que se dá, por exemplo,
por meio de financiamentos e crediários.
Nas concessionárias de automóveis,
o prazo dos empréstimos chegava a 72 meses em agosto.
Em setembro, não passava de 60 meses.
As lojas que ofereciam até 36 meses
Em setembro, não passava de 60 meses.
As lojas que ofereciam até 36 meses
para a compra de eletrodomésticos,
eletrônicos e móveis reduziram o prazo para 24 meses.
Os juros também estão mais caros.
eletrônicos e móveis reduziram o prazo para 24 meses.
Os juros também estão mais caros.
Segundo a pesquisa mensal de juros do Banco Central,
a taxa média de juros cobrada pelos bancos,
o que inclui pessoas físicas e empresas,
passou de 39,4% para 40,1% ao ano em agosto
- o maior patamar desde novembro de 2006 (41%).
Somente em 2008,
os juros cobrados pelas instituições já subiram
expressivos 6,3 pontos percentuais,
uma vez que estavam em 33,8% ao ano
a taxa média de juros cobrada pelos bancos,
o que inclui pessoas físicas e empresas,
passou de 39,4% para 40,1% ao ano em agosto
- o maior patamar desde novembro de 2006 (41%).
Somente em 2008,
os juros cobrados pelas instituições já subiram
expressivos 6,3 pontos percentuais,
uma vez que estavam em 33,8% ao ano
em dezembro de 2007.
Para pessoas físicas, em agosto,
os juros subiram nas principais modalidades de crédito.
A taxa média, que engloba cheque especial,
Para pessoas físicas, em agosto,
os juros subiram nas principais modalidades de crédito.
A taxa média, que engloba cheque especial,
empréstimo pessoal e aquisições de veículos, entre outros,
subiu de 51,4%, em julho,
subiu de 51,4%, em julho,
para 52,1% ao ano no mês passado.
É a maior taxa desde janeiro de 2007,
quando os juros estavam em 52,3%.
A taxa do cheque especial pessoa física, por sua vez,
avançou para 166,4% ao ano em agosto de 2008.
No fim de 2007,
É a maior taxa desde janeiro de 2007,
quando os juros estavam em 52,3%.
A taxa do cheque especial pessoa física, por sua vez,
avançou para 166,4% ao ano em agosto de 2008.
No fim de 2007,
a taxa média do cheque especial estava em 138,1%.
Como a taxa de juros ficou mais cara para os consumidores
e para as empresas, os especialistas afirmam que vai haver
uma redução do crescimento da nossa economia.
Com dinheiro mais caro e escasso,
e para as empresas, os especialistas afirmam que vai haver
uma redução do crescimento da nossa economia.
Com dinheiro mais caro e escasso,
as pessoas vão comprar menos
e as empresas vão produzir menos também,
e isso pode gerar menos emprego.
É o que acredita Fabio Kanczuk,
e as empresas vão produzir menos também,
e isso pode gerar menos emprego.
É o que acredita Fabio Kanczuk,
professor de Macro-Economia
da Faculdade de Economia, Administração
e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP).
"Num primeiro momento,
da Faculdade de Economia, Administração
e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP).
"Num primeiro momento,
as empresas devem apenas diminuir o ritmo de produção.
E, em 2009, começar a demitir,
E, em 2009, começar a demitir,
se a situação não melhorar."
A opinião de que o Brasil
não sentirá grandes conseqüências
neste ano também é compartilhada
pela gerente do departamento
de Economia da Fecomercio, Fernanda Della Rosa.
"O consumo deste ano será sustentado
"O consumo deste ano será sustentado
pelo aumento significativo do nível de trabalho
e pela renda do trabalhador, que aumentou 5,6%."
Além disso, explica a economista que a entrada do 13º salário
e do dissídio salarial, que muitas categorias receberam neste ano,
contribuem para este cenário.
e pela renda do trabalhador, que aumentou 5,6%."
Além disso, explica a economista que a entrada do 13º salário
e do dissídio salarial, que muitas categorias receberam neste ano,
contribuem para este cenário.
Outro economista que faz previsão semelhante é Alcides Leite,
professor de Economia da Trevisan Escola de Negócios.
Ele acredita que neste ano o impacto ainda não será tão grande.
"Pode haver menos contratações temporárias para o final do ano.
O maior impacto será em 2009,
professor de Economia da Trevisan Escola de Negócios.
Ele acredita que neste ano o impacto ainda não será tão grande.
"Pode haver menos contratações temporárias para o final do ano.
O maior impacto será em 2009,
mas não acredito que o desemprego seja muito grande."
Comprar importados no final de ano deve ficar mais caro.
Remédios, alimentos importados
Remédios, alimentos importados
- como vinhos, azeite e bacalhau -
e produtos que utilizam componentes eletrônicos em sua composição,
como TVs e DVDs,
e produtos que utilizam componentes eletrônicos em sua composição,
como TVs e DVDs,
podem sofrer aumento de preço assim que as indústrias
começarem a pagar mais caros por suas matérias-primas.
"Não há um número certo de quanto o dólar ainda vai aumentar,
pois depende dos próximos acontecimentos.
Há uma expectativa de aumento de inflação,
mas o governo está conseguindo controlar bem",
explica Fabio Kanczuk.
começarem a pagar mais caros por suas matérias-primas.
"Não há um número certo de quanto o dólar ainda vai aumentar,
pois depende dos próximos acontecimentos.
Há uma expectativa de aumento de inflação,
mas o governo está conseguindo controlar bem",
explica Fabio Kanczuk.
Fernanda também acredita que a inflação
não subirá muito nos próximos meses.
"A inflação cambial acontece quando o dólar
não subirá muito nos próximos meses.
"A inflação cambial acontece quando o dólar
fica alto durante muito tempo.
Num primeiro momento,
conseguiremos substituir alguns
Num primeiro momento,
conseguiremos substituir alguns
produtos importados por nacionais.
" Inclusive, essa é uma dica para o consumidor.
Por exemplo, em vez de comprar vinhos importados,
tente substituir por similares nacionais.
" Inclusive, essa é uma dica para o consumidor.
Por exemplo, em vez de comprar vinhos importados,
tente substituir por similares nacionais.
Para aqueles que não sabem o que fazer com o dinheiro
que está guardado neste momento,
os especialistas indicam cautela e paciência.
Para Alcides, "a poupança e a renda fixa são bastante seguros,
já que possuem um fundo garantidor de crédito".
Já para quem tem algum capital na Bolsa de Valores,
ele recomenda não mexer.
que está guardado neste momento,
os especialistas indicam cautela e paciência.
Para Alcides, "a poupança e a renda fixa são bastante seguros,
já que possuem um fundo garantidor de crédito".
Já para quem tem algum capital na Bolsa de Valores,
ele recomenda não mexer.
Reinaldo Domingos, consultor e terapeuta financeiro,
também sugere que as aplicações na Bolsa sejam mantidas,
e vai mais longe.
"Quem investe na Bolsa sabe, ou deveria saber,
que é um investimento de longo prazo.
Portanto, não há por que tirar o dinheiro agora.
Quando a situação melhorar, os preços vão voltar a subir.
Agora é hora de comprar ações, já que os preços estão mais baixos.
Mas, antes de comprar,
peça auxílio para corretores
também sugere que as aplicações na Bolsa sejam mantidas,
e vai mais longe.
"Quem investe na Bolsa sabe, ou deveria saber,
que é um investimento de longo prazo.
Portanto, não há por que tirar o dinheiro agora.
Quando a situação melhorar, os preços vão voltar a subir.
Agora é hora de comprar ações, já que os preços estão mais baixos.
Mas, antes de comprar,
peça auxílio para corretores
ou o gerente do seu banco", recomenda.
Para 2009, as tendências não são muito animadoras.
Mesmo antes da crise mundial,
nosso País já apresentava números
Mesmo antes da crise mundial,
nosso País já apresentava números
que indicavam uma desaceleração econômica.
E a tendência é que a situação piore.
"Antes da crise mundial,
E a tendência é que a situação piore.
"Antes da crise mundial,
os indicadores já mostravam que em 2009
o PIB (Produto Interno Bruto) do País
o PIB (Produto Interno Bruto) do País
cresceria cerca de 3%, menos que 2008,
cuja previsão é de 5%.
cuja previsão é de 5%.
Mas estes números serão revistos", indica Fabio.
Para os especialistas, com o crédito mais escasso
e caro, os setores da economia
e caro, os setores da economia
que podem sentir o efeito mais rápido da retração
são as indústrias automobilísticas, a construção civil
e o setor de eletrodomésticos/eletrônicos.
são as indústrias automobilísticas, a construção civil
e o setor de eletrodomésticos/eletrônicos.
Para o longo prazo, Reinaldo Domingos acredita
que o cenário é desanimador.
"Como nos Estados Unidos,
"Como nos Estados Unidos,
viveremos uma grave crise nos setores imobiliário
e automobilístico nos próximos cinco anos.
As pessoas se endividaram muito,
e automobilístico nos próximos cinco anos.
As pessoas se endividaram muito,
mas se esqueceram de prever os gastos
com manutenção, por exemplo.
As dívidas vão aumentar,
com manutenção, por exemplo.
As dívidas vão aumentar,
o que vai gerar ainda mais inadimplência.
E o restante da história já conhecemos",
explica ele,
E o restante da história já conhecemos",
explica ele,
que também é autor do livro Terapia Financeira,
da Editora Gente.
Ao mencionar a história,
Reinaldo se refere ao que aconteceu nos Estados Unidos.
Em 2001, os americanos refinanciaram seus imóveis,
pegando dinheiro na troca.
Em conseqüência, os valores dos imóveis subiram.
Com a procura elevada, em meados de 2005,
os imóveis atingiram um preço muito alto nos EUA.
Em 2006, a inflação começou a subir, e os juros também,
fazendo com que a procura pelos imóveis caísse.
Então, as empresas de concessão de crédito
Em 2001, os americanos refinanciaram seus imóveis,
pegando dinheiro na troca.
Em conseqüência, os valores dos imóveis subiram.
Com a procura elevada, em meados de 2005,
os imóveis atingiram um preço muito alto nos EUA.
Em 2006, a inflação começou a subir, e os juros também,
fazendo com que a procura pelos imóveis caísse.
Então, as empresas de concessão de crédito
começaram a sofrer com a inadimplência.
Já em 2007, os consumidores evitaram o consumo,
as empresas começaram a vender menos
Já em 2007, os consumidores evitaram o consumo,
as empresas começaram a vender menos
e as bolsas começaram a cair.
E, de lá até hoje, várias empresas
E, de lá até hoje, várias empresas
e financeiras começaram a falir
ou ter perdas milionárias,
ou ter perdas milionárias,
e a inadimplência dos consumidores só aumentou.
Carreira & Sucesso
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