quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

HERMANOTEU NA TERRA DE GODAH

esse é ótimo...

rsrsrs

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Something - Paul McCartney & Eric Clapton

Paul McCartney ao cavaquinho...

enviado p/mônica

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Um dia de faxina na alma...



Fiquei sem paciência!...

Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas.

Estava precisando fazer uma faxina em mim.

Jogar alguns pensamentos indesejados fora,

lavar alguns tesouros que andavam meio que enferrujados.

Então tirei do fundo das gavetas lembranças

que não uso e não quero mais!

Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões.

Papéis de presente que nunca usei,

sorrisos que nunca dei;

joguei fora a raiva e o rancor,

as flores murchas que estavam dentro de um livro que nunca li.

Tirei tudo de dentro do armário

e fui jogando no chão:

paixões escondidas,

desejos reprimidos,

palavras horríveis que nunca queria ter dito,

mágoas de um amigo,

lembranças de um dia triste.

Encontrei também outras coisas belas!!!

Olhei para os meus sorrisos futuros

e minhas alegrias pretendidas

e as coloquei num cantinho,

bem arrumadinhas.
Fui me encantando e me distraindo,

olhando para cada uma daquelas lembranças.

Um passarinho cantando na minha janela;

aquela lua cor de prata;

o pôr do sol.

Aí, fui naquele cantinho,

naquela gaveta que a gente guarda tudo

o que é mais importante:

o amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé

para os momentos que mais precisamos!

Como foi bom relembrar tudo aquilo!!!

Recolhi com carinho o amor encontrado,

dobrei direitinho os desejos,

coloquei perfume na esperança,

passei um paninho na prateleira das minhas metas,

deixei-as à mostra,

para não perdê-las de vista.
Coloquei nas prateleiras de baixo

algumas lembranças da infância,

na gaveta de cima as da minha juventude e,

pendurado bem à minha frente,

coloquei a minha capacidade de amar...

e principalmente de recomeçar!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Fractais

domingo, 27 de janeiro de 2008

Il Maestro di Violino

traduções e a música do mestre Domenico Modugno

enviado p/ Jú

sábado, 26 de janeiro de 2008

Frases célebres de Einstein

Uma seleção de grandes pensamentos de Einstein...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

A Batalha pela vida...

a batalha pela vida entre leões e búfalos

por incrível que pareça os búfalos vencem...!!!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Avance, siga em frente...





"As provas existem para serem superadas e vencidas,
não para nos derrotar.
Não se retraia, avance, siga em frente!"

(Sara Kilimanjaro)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

explicação a respeito do preço de queijo light...

PQ o Queijo Light é mais caro

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

A MULHER SEGUNDO A CONTABILIDADE...



A Solteira é crédito
A casada é débito
A bonita é um lançamento certo
A feia é estorno
A feia rica é compensação
A ex-namorada é saldo anterior
A amante é empresa coligada
A sogra é conselho fiscal
As que fazem operação plástica são benfeitorias
As que estão esperando bebê são obras em andamento
As que dão bola são incentivos fiscais
As noivas são reserva legal
As que são viúvas, solitárias ou casadas são contas a classificar
As que são pegas em flagrante são passivo a descoberto
As que namoram muito e não casaram são saldo a disposição
As que topam programas são rendas de capitais não empregados nas operações comerciais
Morar com a sogra, auditoria interna.....

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

usando o marketing do amor - Uma Bela Propaganda -

Durante nossa vida aprendemos a valorizar

coisas que não são fundamentais:

materialismo, modismo, poder, status e coisas desse tipo

são o que importa na nossa sociedade.

Por isso queremos convocá-lo pruma revolução:

vamos renovar a espécie humana,

vamos investir na alma,

resgatar não só a natureza, mas o natural!

Vamos vender mais paz!

Não filtrar as emoções,

coalescer a inveja,

contabilizar as boas relações,

reciclar as relações ruins,

reatar as velhas amizades.

Equipe o prazer,

trabalhe a perseverança,

vença o cansaço.

Faça a diferença sem precisar de propaganda.

Resolva tudo sem alarde.

Use o marketing da sinceridade,

cobre o profissionalismo de todos,

inclusive daqueles que você elegeu.

Vamos maximizar a energia,

preservar os recursos,

tratar a água pois ela é nossa fonte de vida.

E como o ar,

também é meio vida,

vamos ser transparentes.

Renove o estoque de sorrisos,

canalize os bons pensamentos,

use o marketing do amor!

Abrace mais,

beije seus amores,

relembre o quanto os ama.

E com a mesma força diga não:

ao racismo, à intolerância, à discriminação...

Seja saudável, inclusive nas atitudes, dê bons exemplos.

Diga a verdade, principalmente às crianças,

para que elas creçam sabendo acreditar.

Crie seus filhos como cidadãos do mundo

Cultive Deus e viva na razão da emoção,

lutando pela felicidade plena, por um futuro melhor.

E agradeça sempre por estar nesse mundo.

METALSINTER

enviado p/Deborah T L Resende

domingo, 20 de janeiro de 2008

Brasil - Cuidado com os burros motivados...



Em "Heróis de Verdade",
o escritor combate a supervalorização da aparência
e diz que falta ao Brasil competência, e não auto-estima.
Observador contumaz das manias humanas,
Roberto Shinyashiki está cansado dos jogos de aparência
que tomaram conta das corporações e das famílias.
Nas entrevistas de emprego, por exemplo,
os candidatos repetem o que imaginam que deve ser dito.
Num teatro constante, são todos felizes,
motivados, corretos, embora muitas vezes pequem na competência.
Dizem-se perfeccionistas:
ninguém comete falhas, ninguém erra.
Como Álvaro de Campos
(heterônimo de Fernando Pessoa)
em Poema em linha reta,
o psiquiatra não compartilha
da síndrome de super-heróis.

"Nunca conheci quem tivesse levado porrada na vida (...)
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
nunca teve um ato ridículo,
nunca sofreu enxovalho,
nunca foi senão príncipe",
dizem os versos que o inspiraram a escrever
"Heróis de verdade"
(Editora Gente, 168 págs., R$ 25).

Farto de semideuses,
Roberto Shinyashiki faz soar seu alerta
por uma mudança de atitude.
"O mundo precisa de pessoas mais simples e verdadeiras".

ISTO É - Quem são os heróis de verdade?
Roberto Shinyashiki - Nossa sociedade ensina que,
para ser uma pessoa de sucesso,
você precisa ser diretor de uma multinacional,
ter carro importado, viajar de primeira classe.
O mundo define que poucas pessoas deram certo.
Isso é uma loucura.
Para cada diretor de empresa,
há milhares de funcionários que não chegaram a ser gerentes.
E essas pessoas são tratadas como uma multidão de fracassados.
Quando olha para a própria vida,
a maioria se convence de que não valeu a pena
porque não conseguiu ter o carro nem a casa maravilhosa.
Para mim, é importante que o filho da moça
que trabalha na minha casa possa se orgulhar da mãe.
O mundo precisa de pessoas mais simples
e transparentes.
Heróis de verdade são aqueles que trabalham
para realizar seus projetos de vida,
e não para impressionar os outros.
São pessoas que sabem pedir desculpas
e admitir que erraram.

ISTO É - O sr. citaria exemplos?
Shinyashiki - Dona Zilda Arns, que não vai a determinados programas de tevê
nem aparece de Cartier, mas está salvando milhões de pessoas.
Quando eu nasci, minha mãe era empregada doméstica
e meu pai, órfão aos sete anos, empregado em uma farmácia.
Morávamos em um bairro miserável em São Vicente (SP)
chamado Vila Margarida.
Eles são meus heróis.
Conseguiram criar seus quatro filhos, que hoje estão bem.
Acho lindo quando o Cafu põe uma camisa em que está escrito
"100% Jardim Irene".
É pena que a maior parte das pessoas esconda suas raízes.
O resultado é um mundo vítima da depressão,
doença que acomete hoje 10% da população americana.
Em países como Japão, Suécia e Noruega,
há mais suicídio do que homicídio.
Por que tanta gente se mata?
Parte da culpa está na depressão das aparências,
que acomete a mulher que, embora não ame mais o marido,
mantém o casamento,
ou o homem que passa décadas em um emprego
que não o faz se sentir realizado, mas o faz se sentir seguro.

ISTO É - Qual o resultado disso?
Shinyashiki - Paranóia e depressão cada vez mais precoces.
O pai quer preparar o filho para o futuro
e mete o menino em aulas de inglês, informática e mandarim.
Aos nove ou dez anos a depressão aparece.
A única coisa que prepara uma criança para o futuro
é ela poder ser criança.
Com a desculpa de prepará-los para o futuro,
os malucos dos pais estão roubando a infância dos filhos.
Essas crianças serão adultos inseguros
e terão discursos hipócritas.
Aliás, a hipocrisia já predomina no mundo corporativo.

ISTO É - Por quê?
Shinyashiki - O mundo corporativo virou um mundo
de faz-de-conta, a começar pelo processo de recrutamento.
É contratado o sujeito com mais marketing pessoal.
As corporações valorizam mais a auto-estima
do que a competência.
Sou presidente da Editora Gente
e entrevistei uma moça que respondia
todas as minhas perguntas com uma ou duas palavras.
Disse que ela não parecia demonstrar interesse.
Ela me respondeu estar muito interessada,
mas, como falava pouco, pediu que eu pesasse o desempenho dela,
e não a conversa.
Até porque ela era candidata a um emprego na contabilidade,
e não de relações públicas.
Contratei-a na hora.
Num processo clássico de seleção,
ela não passaria da primeira etapa.

ISTO É - Há um script estabelecido?
Shinyashiki -Sim. Quer ver uma pergunta estúpida feita
por um Presidente de multinacional no programa "O aprendiz?"
"Qual é seu defeito?"
Todos respondem que o defeito é não pensar na vida pessoal:
"Eu mergulho de cabeça na empresa.
Preciso aprender a relaxar".
É exatamente o que o chefe quer escutar.
Por que você acha que nunca alguém respondeu
ser desorganizado ou esquecido?
É contratado quem é bom em conversar, em fingir.
Da mesma forma, na maioria das vezes,
são promovidos aqueles que fazem o jogo do poder.
O vice-presidente de uma das maiores empresas do planeta me disse:
"Sabe, Roberto, ninguém chega à vice-presidência sem mentir".
Isso significa que quem fala a verdade não chega a diretor?

ISTO É - Temos um modelo de gestão que premia pessoas mal preparadas?
Shinyashiki - Ele cria pessoas arrogantes,
que não têm a humildade de se preparar,
que não têm capacidade de ler um livro até o fim
e não se preocupam com o conhecimento.
Muitas equipes precisam de motivação,
mas o maior problema no Brasil é competência.
Cuidado com os burrosmotivados.
Há muita gente motivada fazendo besteira.
Não adianta você assumir uma função
para a qual não está preparado.
Fui cirurgião e me orgulho de nunca um paciente
ter morrido na minha mão.
Mas tenho a humildade de reconhecer
que isso nunca aconteceu graças a meus chefes,
que foram sábios em não me dar um caso
para o qual eu não estava preparado.
Hoje, o garoto sai da faculdade achando
que sabe fazer uma neurocirurgia.
O Brasil se tornou incompetente
e não acordou para isso.

ISTO É - Está sobrando auto-estima?
Shinyashiki - Falta às pessoas a verdadeira auto-estima.
Se eu preciso que os outros digam que sou o melhor,
minha auto-estima está baixa.
Antes, o ter conseguia substituir o ser.
O cara mal-educado dava uma gorjeta alta
para conquistar o respeito do garçom.
Hoje, como as pessoas não conseguem nem ser nem ter,
o objetivo de vida se tornou parecer.
As pessoas parece que sabem,
parece que fazem,
parece que acreditam.
E poucos são humildes para confessar
que não sabem.
Há muitas mulheres solitárias no Brasil
que preferem dizer que é melhor assim.
Embora a auto-estima esteja baixa,
fazem pose de que está tudo bem.
ISTO É - Por que nos deixamos levar por essa necessidade
de sermos perfeitos em tudo e de valorizar a aparência?
Shinyashiki - Isso vem do vazio que sentimos.
A gente continua valorizando os heróis.
Quem vai salvar o Brasil?
O Lula.
Quem vai salvar o time?
O técnico.
Quem vai salvar meu casamento?
O terapeuta.
O problema é que eles não vão salvar nada!
Tive um professor de filosofia que dizia:
"Quando você quiser entender a essência do ser humano,
imagine a rainha Elizabeth com uma crise de diarréia
durante um jantar no Palácio de Buckingham".
Pode parecer incrível,
mas a rainha Elizabeth também tem diarréia.
Ela certamente já teve dor de dente,
já chorou de tristeza,
já fez coisas que não deram certo.
A gente tem de parar de procurar super-heróis.
Porque se o super-herói não segura a onda,
todo mundo o considera um fracassado.
ISTO É - O conceito muda quando a expectativa não se comprova?
Shinyashiki - Exatamente.
A gente não é super-herói nem superfracassado.
A gente acerta, erra, tem dias de alegria e dias de tristeza.
Não há nada de errado nisso.
Hoje, as pessoas estão questionando
o Lula em parte porque acreditavam que ele fosse mudar suas vidas
e se decepcionaram.
A crise será positiva se elas entenderem que a responsabilidade
pela própria vida é delas.
ISTO É - Muitas pessoas acham que é fácil para o Roberto Shinyashiki dizer essas coisas, já que ele é bem-sucedido. O senhor tem defeitos?
Shinyashiki - Tenho minhas angústias e inseguranças.
Mas aceitá-las faz minha vida fluir facilmente.
Há várias coisas que eu queria e não consegui.
Jogar na Seleção Brasileira,
tocar nos Beatles (risos).
Meu filho mais velho nasceu com uma doença cerebral
e hoje tem 25 anos.
Com uma criança especial,
eu aprendi que ou eu a amo do jeito que ela é
ou vou massacrá-la o resto da vida
para ser o filho que eu gostaria que fosse.
Quando olho para trás,
vejo que 60% das coisas que fiz deram certo.
O resto foram apostas e erros.
Dia desses apostei na edição de um livro que não deu certo.
Um amigão me perguntou:
"Quem decidiu publicar esse livro?"
Eu respondi que tinha sido eu.
O erro foi meu.
Não preciso mentir.
ISTO É - Como as pessoas podem se livrar dessa tirania da aparência?
Shinyashiki - O primeiro passo é pensar nas coisas
que fazem as pessoas cederem a essa tirania
e tentar evitá-las.
São três fraquezas...
A primeira é precisar de aplauso,
a segunda é precisar se sentir amada
e a terceira é buscar segurança.
Os Beatles foram recusados por gravadoras
e nem por isso desistiram.
Hoje, o erro das escolas de música
é definir o estilo do aluno.
Elas ensinam a tocar como o Steve Vai,
o B.B. King ou o Keith Richards.
Os MBAs têm o mesmo problema:
ensinam os alunos a serem covers do Bill Gates.
O que as escolas deveriam fazer
é ajudar o aluno a desenvolver
suas próprias potencialidades.
ISTO É - Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?
Shinyashiki - A sociedade quer definir o que é certo.
São quatro loucuras da sociedade.
A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso,
como se ele não tivesse significados individuais.
A segunda loucura é: Você tem de estar feliz todos os dias.
A terceira é: Você tem que comprar tudo o que puder.
O resultado é esse consumismo absurdo.
Por fim, a quarta loucura: Você tem de fazer as coisas do jeito certo.
Jeito certo não existe.
Não há um caminho único para se fazer as coisas.
As metas são interessantes para o sucesso,
mas não para a felicidade.
Felicidade não é uma meta,
mas um estado de espírito.
Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar,
enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento.
Você pode ser feliz tomando sorvete,
ficando em casa com a família
ou amigos verdadeiros,
levando os filhos para brincar
ou indo a praia ou ao cinema.
Quando era recém-formado em São Paulo,
trabalhei em um hospital de pacientes terminais.
Todos os dias morriam nove ou dez pacientes.
Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte.
A maior parte pega o médico pela camisa e diz:
"Doutor, não me deixe morrer.
Eu me sacrifiquei a vida inteira,
agora eu quero aproveitá-la e ser feliz".
Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada.
Ali eu aprendi que a felicidade
é feita de coisas pequenas.
Ninguém na hora da morte diz se arrepender
por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações,
mas sim de ter esperado muito tempo
ou perdido várias oportunidades
para aproveitar a vida.


Roberto Shinyashiki
revista Isto É

sábado, 19 de janeiro de 2008

O AMOR é lindo...

Love
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sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

SOTAQUE MINERÊS...




Relatos de um paulista à respeito do nosso famoso 'minerês'



Gente, simplificar é um pecado.

Se a vida não fosse tão corrida,

se não tivesse tanta conta para pagar, tantos processos

- oh sina -

para analisar, eu fundaria um partido

cuja luta seria descobrir as falas de cada região do Brasil.

Cadê os lingüistas deste país?

Sinto falta de um tratado geral dos sotaques brasileiros.

Não há nada que me fascine mais.

Como é que as montanhas, matas ou mares influem tanto,
e determinam a cadência e a sonoridade das palavras?
É um absurdo.
Existem livros sobre tudo;
não tem (ou não conheço)
um sobre o falar ingênuo deste povo doce.
Escritores, ô de casa, cadê vocês?
Escrevam sobre isto, se já escreveram me mandem,
que espero ansioso.
Um simples "mas" é uma coisa no Rio Grande do Sul.
É tudo menos um "mas" nordestino, por exemplo.
O sotaque das mineiras deveria ser ilegal,
imoral ou engordar.
Porque, se tudo que é bom tem um desses horríveis efeitos colaterais,
como é que o falar, sensual e lindo (das mineiras) ficou de fora?
Porque, Deus, que sotaque!
Mineira devia nascer com tarja preta avisando:
ouvi-la faz mal à saúde.
Se uma mineira, falando mansinho,
me pedir para assinar um contrato doando tudo que tenho,
sou capaz de perguntar: só isso?
Assino achando que ela me faz um favor.
Eu sou suspeitíssimo.
Confesso: esse sotaque me desarma.
Certa vez quase propus casamento a uma menina
que me ligou por engano, só pelo sotaque.
Mas, se o sotaque desarma,
as expressões são um capítulo à parte.
Não vou exagerar, dizendo que a gente não se entende...
Mas que é algo delicioso descobrir, aos poucos,
as expressões daqui, ah isso é...
Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas.
Preferem, sabe-se lá por que,
abandoná-las no meio docaminho
(não dizem: pode parar, dizem: "pó parar".
Não dizem: onde eu estou?, dizem: "ônquôtô?").
Parece que as palavras, para os mineiros,
são como aqueles chatos que pedem carona.
Quando você percebe a roubada,
prefere deixá-los no caminho.
Os não-mineiros, ignorantes nas coisas de Minas,
supõem, precipitada e levianamente,
que os mineiros vivem -lingüisticamente falando -
apenas de uais, trens e sôs.
Digo-lhes que não.
Mineiro não fala que o sujeito é competente
em tal ou qual atividade.
Fala que ele é bom de serviço.
Pouco importa que seja um juiz,
um jogador de futebol ou um ator de filme pornô.
Se der no couro - metaforicamente falando,
claro - ele é bom de serviço.
Faz sentido...
Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem.
Sempre que duas mineiras se encontram,
uma delas há de perguntar pra outra:
"cê tá boa?"
Para mim, isso é pleonasmo.
Perguntar para uma mineira se ela tá boa,
é como perguntar a um peixe se ele sabe nadar.
Desnecessário.
Há outras.
Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada.
Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer:
- Mexe com isso não, sô.
(leia-se: sai dessa, é fria, etc).
O verbo "mexer", para os mineiros,
tem os mais amplos significados.
Quer dizer, por exemplo, trabalhar.
Se lhe perguntarem com o que você mexe,
não fique ofendido.
Querem saber o seu ofício.
Os mineiros também não gostam do verbo conseguir.
Aqui ninguém consegue nada.
Você não dá conta.
Sôcê (se você) acha que não vai chegar a tempo,
você liga e diz: - Aqui, não vou dar conta de chegar na hora, não, sô.
Esse "aqui" é outro que só tem aqui.
É antecedente obrigatório,
sob pena de punição pública,
de qualquer frase.
É mais usada, no entanto,
quando você quer falar e não estão lhe dando muita atenção:
é uma forma de dizer,
olá, me escutem, por favor.
É a última instância antes
de jogar um pão de queijo na cabeça do interlocutor.
Mineiras não dizem "apaixonado por".
Dizem, sabe-se lá por que, "apaixonado com".
Soa engraçado aos ouvidos forasteiros.
Ouve-se a toda hora: "Ah, eu apaixonei com ele...".
Ou:
"sou doida com ele"
(ele, no caso, pode ser você, um carro, um cachorro).
Elas vivem apaixonadas com alguma coisa.
Que os mineiros não acabam as palavras,
todo mundo sabe.
É um tal de bonitim, fechadim, e por aí vai.
Já me acostumei a ouvir: "E aí, vão?".
Traduzo: "E aí, vamos?"
Não caia na besteira de esperar um "vamos" completo de uma mineira.
Não ouvirá nunca.
Na verdade, o mineiro é o baiano lingüístico.
A preguiça chegou aqui e armou rede.
O mineiro não pronuncia uma palavra completa
nem com uma arma apontada para a cabeça.
Eu preciso avisar à língua portuguesa
que gosto muito dela, mas prefiro,
com todo respeito, a mineira.
Nada pessoal.
Aqui certas regras não entram.
São barradas pelas montanhas.
Por exemplo:
em Minas, se você quiser falar que precisa ir a um lugar, vai dizer:
- Eu preciso de ir.
Onde os mineiros arrumaram esse "de",
aí no meio, é uma boa pergunta.
Só não me perguntem.
Mas que ele existe, existe.
Asseguro que sim, com escritura lavrada em cartório.
Deixa eu repetir, porque é importante.
Aqui em Minas ninguém precisa ir a lugar nenhum.
Entendam...
Você não precisa ir, você "precisa de ir".
Você não precisa viajar, você "precisa de viajar".
Se você chamar sua filha para acompanhá-la
ao supermercado, ela reclamará:
- Ah, mãe, eu preciso de ir?
No supermercado, o mineiro não faz muitas compras,
ele compra um tanto de coisa.
O supermercado não estará lotado,
ele terá um tanto de gente.
Se a fila do caixa não anda,
é porque está agarrando lá na frente.
Entendeu?
Deus, tenho que explicar tudo.
Não vou ficar procurando sinônimo, que diabo.
E não digo mais nada, leitor, você está agarrando meu texto.
Agarrar é agarrar, ora!
Se, saindo do supermercado,
a mineirinha vir um mendigo e ficar com pena, suspirará:
- Ai, gente, que dó.
É provável que a essa altura o leitor já esteja apaixonado pelas mineiras.
Eu aviso que vá se apaixonar na China,
que lá está sobrando gente.
E não vem caçar confusão pro meu lado.
Porque, devo dizer, mineiro não arruma briga,
mineiro "caça confusão".
Se você quiser dizer que tal sujeito é arruaceiro,
é melhor falar, para se fazer entendido,
que ele "vive caçando confusão".
Para uma mineira falar do meu desempenho sexual,
ou dizer que algo é muitíssimo bom
(acho que dá na mesma), ela,
se for jovem, vai gritar:
"Ô, é sem noção".
Entendeu, leitora?
É sem noção!
Você não tem, leitora, idéia do tanto de bom que é.
Só não esqueça, por favor, o "Ô" no começo,
porque sem ele não dá para dar noção do tanto
que algo é sem noção, entendeu?
Ouço a leitora chiar:
- Capaz...
Vocês já ouviram esse "capaz"?
É lindo.
Quer dizer o quê?
Sei lá, quer dizer "tá fácil que eu faça isso",
com algumas toneladas de ironia.
Gente, ando um péssimo tradutor.
Se você propõe a sua namorada um sexo a três
(com as amigas dela),
provavelmente ouvirá um "capaz..."
como resposta.
Se, em vingança contra a recusa,
você ameaçar casar com a Gisele Bundchen,
ela dirá: "ô dó dôcê".
Entendeu agora?
Não? Deixa para lá.
É parecido com o "nem...".
Já ouviu o "nem..."?
Completo ele fica:- Ah, nem...
O que significa?
Significa, amigo leitor,
que a mineira que o pronunciou não fará
o que você propôs de jeito nenhum.
Mas de jeito nenhum.
Você diz:
"Meu amor, cê anima de comer um tropeiro no Mineirão?".
Resposta: "nem..."
Ainda não entendeu?
Uai, nem é nem.
Leitor, você é meio burrinho ou é impressão?
A propósito, um mineiro não pergunta:
"você não vai?".
A pergunta, mineiramente falando, seria:
"cê não anima de ir"?
Tão simples.
O resto do Brasil complica tudo.
É, ué, cês dão umas volta pra falar os trem...
Certa vez pedi um exemplo
e a interlocutora pensou alto:
- Você quer que eu "dou" um exemplo...
Eu sei, eu sei,
a gramática não tolera esses abusos mineiros de conjugação.
Mas que são uma gracinha,
ah isso lá são.
Ei, leitor, pára de babar.
Que coisa feia.
Olha o papel todo molhado.
Chega, não conto mais nada.
Está bem, está bem, mas se comporte.
Falando em "ei...".
As mineiras falam assim, usando, curiosamente,
o "ei" no lugar do "oi".
Você liga, e elas atendem lindamente:
"eiiii!!!", com muitos pontos de exclamação,
a depender da saudade...
Tem tantos outros...
O plural, então, é um problema.
Um lindo problema, mas um problema.
Sou, não nego, suspeito.
Minha inclinação é para perdoar,
com louvor, os deslizes vocabulares das mineiras.
Aliás, deslizes nada.
Só porque aqui a língua é outra,
não quer dizer que a oficial esteja com a razão.
Se você, em conversa, falar:
- Ah, fui lá comprar umas coisas...
- Que' s coisa? - ela retrucará.
Acreditam?
O plural dá um pulo.
Sai das coisas e vai para o que.
Ouvi de uma menina culta um "pelas metade",
no lugar de "pela metade".
E se você acusar injustamente uma mineira,
ela, chorosa, confidenciará:
- Ele pôs a culpa "ni mim".
A conjugação dos verbos tem lá seus mistérios,
em Minas...
Ontem, uma senhora docemente me consolou:
"preocupa não, bobo!".
E meus ouvidos.
Já acostumados às ingênuas conjugações mineiras.
Nem se espantam.
Talvez se espantassem se ouvissem um:
"não se preocupe", ou algo assim.
A fórmula mineira é sintética.
e diz tudo.
Até o tchau, em Minas, é personalizado.
Ninguém diz tchau pura e simplesmente.
Aqui se diz: "tchau pro cê",
"tchau pro cês".
É útil deixar claro o destinatário do tchau.
O tchau, minha filha, é prôcê, não é pra outra entendeu?
Deve haver, por certo, outras expressões...
A minha memória (que não ajuda muito)
trouxe essas por enquanto.
Estou, claro, aberto a sugestões.
Como é uma pesquisa empírica, umas voluntárias ajudariam...
Exigência: ser mineira.
Conversando com lingüistas, fui informado:
é prudente que tenham cabelos pretos, espessos e lisos,
aquela pele bem branquinha...
Tudo.Naturalmente, em nome da ciência.
Bem, eu me explico:
é que, características à parte,
as conformações físicas influem no timbre
e som da voz, e eu não posso,
em honrados assuntos mineiros,
correr o risco de ser inexato,
entendem?


Felipe Peixoto Braga Netto

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Pleonasmo - rsrsrs

enviado/vivi

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

A mulher, mito, contos de fadas,lendas do folclore...




"A mulher precisa recuperar a sua verdadeira natureza,
a sua liberdade,
e viver de acordo com a sua intuição
e não se deixar cair nas armadilhas da sociedade
que a quer alienada de si mesma e "normal",
passiva e obediente...

longe da sua natureza selvagem!


Presa como há milénios pelo poder patriarcal
que a quer apenas como procriadora
e por isso decide ainda da sua opção de ter ou não filhos,
assim como mero objecto de prazer...

por isso toda a mulher precisa de uivar

e gritar a sua fúria, aprender a correr com os lobos..."

Clarissa Pinkola Estés

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

O QUE SERÁ...

CHICO BUARQUE & MILTON NASCIMENTO (1976)
Especial da rede Bandeirantes

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

"Pais bonzinhos são tão danosos quanto pais indiferentes..."




Se as relações familiares não fossem intrinsecamente complicadas,
não existiria o mandamento "Honrarás pai e mãe".
Comentário de grande sabedoria.
Assunto inesgotável.
Como educar, como cuidar neste mundo maravilhoso
e tresloucado, com tanta sedução e tanta informação
– um mundo no qual, sobretudo na juventude,
nem sempre há o necessário discernimento para escolher bem?
Saber distinguir o melhor do pior,
ser capaz de observar e argumentar,
são o melhor legado que família e escola podem dar.
Na família, fica abaixo só do afeto e da segurança emocional.
Na escola, importa mais do que o acúmulo de informações
e o espaço das brincadeiras, num sistema que aprendeu erroneamente
que se deve ensinar como se o aluno não tivesse de aprender.
Fora disso, meus caros, não há salvação.
Isso e professores supervalorizados e bem pagos,
escola para todos – não mais milhões de crianças
e jovens em casas cujo pátio é barro misturado a esgoto,
ou na rua, com o crack e a prostituição.
Um ensino que dê muito e exija bastante:
ou caímos na farra e no despreparo para a vida,
que inclui graves decisões pessoais
e um mercado de trabalho cruel.
Bem antes da escola vem o fundamental,
o ambiente em casa,
que marca o indivíduo pelo resto de sua jornada.
Se esse ambiente for positivo, amoroso,
a criança acreditará que amor e harmonia são possíveis,
que ela pode ter e construir isso,
e fará nesse sentido suas futuras escolhas pessoais.
Se o clima for de ressentimento, frieza,
mágoas ocultas e desejos negativos,
o chão por onde o indivíduo vai caminhar será esburacado.
Mais irá tropeçar, mais irá quebrar a cara
e escolher para si mesmo o pior.
Dificuldades familiares
não têm a ver só com o natural conflito de gerações,
mas também com a atitude geral dos pais.
Eles têm entre si uma relação de lealdade,
carinho, alegria?
São realmente interessados,
tentam assumir suas responsabilidades grandes e difíceis?
Foi-se o patriarcado, em que havia regras rígidas.
Eu não quereria estar na pele dos infratores de então,
os filhos que ousavam discordar.
Em lugar da anterior rigidez e distância,
estabeleceu-se a alegre bagunça,
com mais demonstrações de afeto,
mais liberdade, mais respeito pelas individualidades
– muitas vezes com resultados dramáticos.
Lembro a frase que já escrevi nesta coluna,
do psicólogo que me revelou:
"A maior parte dos jovens perturbados que atendo
não tem em casa pai e mãe,
tem um gatão e uma gatinha".
Talvez tenham uma mãe que não troca cabeleireiro
e academia por horas de afeto com os filhos,
ou um pai que corre atrás do dinheiro necessário
para manter a família acima de suas possibilidades,
por ilusão sua
ou desejo de status de uma mulher frívola.
Crianças de 11 anos freqüentam festinhas
em que rola o inenarrável:
onde estão pai e mãe?
Adolescentezinhos rodam de madrugada pelas ruas,
dirigindo bêbados ou drogados:
onde estão pai e mãe?
Quase crianças passam fins de semana em casas de serra
e praia reais ou fictícios,
com adultos irresponsáveis
ou só entre outras crianças,
transando precocemente,
drogando-se, engravidando,
semeando infelicidade, culpa,
desorientação pela vida afora.
Onde estão os pais?
Ter filho é talvez a maior fonte de alegria,
mas também é ser responsável, ah sim!
Nisso sou rigorosa e pouco simpática, eu sei.
Esse é o dilema fundamental numa sociedade que prega a liberalidade,
o "divirta-se", o "cada um na sua", como num pré-apocalipse.
Mais grave ainda num momento em que a honradez de figuras públicas
(que deveriam ser nossos guias e modelos)
é quase uma extravagância.
Pais bonzinhos são tão danosos
quanto pais indiferentes:
o amor não se compra com presentes,
nem permitindo tudo,
nem fingindo não saber ou não querendo saber,
muito menos desviando o olhar quando ele devia estar vigilante.
Quem ama cuida:
velho princípio inegável,
incontornável e imortal,
tantas vezes violado.

Lya Luft

domingo, 13 de janeiro de 2008

Prece Árabe




Deus, não consintas que eu seja
o carrasco que sangra as ovelhas,
nem uma ovelha nas mãos dos algozes.
Ajuda-me a dizer sempre a verdade
na presença dos fortes, e jamais dizer mentiras
para ganhar os aplausos dos fracos.
Meu Deus ! Se me deres a fortuna,
não me tires a felicidade;
se me deres a força, não me tires a sensatez;
se me for dado prosperar, não permita que eu
perca a modéstia, conservando apenas o
orgulho da dignidade.
Ajuda-me a apreciar o outro lado das coisas,
para não enxergar a traição dos adversários,
nem acusá-los com maior severidade do que
a mim mesmo.
Não me deixes ser atingido pela ilusão da
glória, quando bem sucedido e nem
desesperado quando sentir insucesso.
Lembra-me que a experiência de um fracasso
poderá proporcionar um progresso maior.
Ó Deus ! Faze-me sentir que o perdão é maior
índice da força, e que a vingança é prova de
fraqueza.

Se me tirares a fortuna, deixe-me a esperança.
Se me faltar a beleza da saúde, conforta-me
com a graça da fé.
E quando me ferir a ingratidão e a
incompreensão dos meus semelhantes, cria em
minha alma a força da desculpa e do perdão.
E finalmente Senhor, se eu Te esquecer,
te rogo mesmo assim, nunca Te esqueças de mim !
niver arlette

sábado, 12 de janeiro de 2008

Árvore de Natal - Pampulha - BH/MG

Inauguração da iluminação
da Árvore de Natal na Lagoa da Pampulha,
em Belo Horizonte,
comemorando também o aniversário de 110 anos da cidade.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Um dia você aprende que... Shakespeare

Depois de um tempo

vc aprende...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

a epidemia da "falta de tempo"...



O tempo livre que tenho em mente

não é o lazer tal como normalmente entendido.

O lazer aparente ainda permanece conosco, e,

de fato, está protegido e propagado por medidas legais

e pelo progresso mecânico.

As jornadas de trabalho são medidas,

e a sua duração em horas, regulada por lei.

O que eu digo, porém, é que o nosso ócio interno,

algo muito distinto do lazer cronometrado,

está desaparecendo.

Estamos perdendo aquela paz essencial

nas profundezas do nosso ser,

aquela ausência sem preço

na qual os elementos mais delicados da vida

se renovam e se confortam,

ao passo que o ser interior é de algum modo liberado

de passado e futuro,

de um estado de alerta presente,

de obrigações pendentes e expectativas à espreita.

Nenhuma preocupação,

nenhum amanhã,

nenhuma pressão interna,

mas uma forma de repouso na ausência,

uma vacuidade benéfica que traz a mente de volta

à sua verdadeira liberdade,

ocupada apenas consigo mesma.

Livre de suas obrigações para com o saber prático

e desonerada de qualquer preocupação sobre o porvir,

ela cria formas tão puras como o cristal.

Mas as demandas, a tensão,

a pressa da existência moderna perturbam

e destroem esse precioso repouso.

Olhe para dentro e ao redor de si!

O progresso da insônia é notável

e anda pari passu com todas as outras modalidades de progresso.


PAUL VALÉRY (1935)

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

O Ciclo da Vida






"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina.

Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida

está todo de trás pra frente.

Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo,

até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.

Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.

Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante

pra poder aproveitar sua aposentadoria.

Aí você curte tudo, bebe bastante álcool,

faz festas e se prepara pra faculdade.

Você vai pro colégio, tem várias namoradas,

vira criança,

não tem nenhuma responsabilidade,

se torna um bebezinho de colo,

volta pro útero da mãe,

passa seus últimos nove meses de vida flutuando....

E termina tudo com um ótimo orgasmo!!!

Não seria perfeito?"

(Charles Chaplin)

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores


Geraldo Vandré 1968

Geraldo Vandré é o nome artístico de Geraldo Pedrosa de Araújo Dias

(João Pessoa, 12 de setembro de 1935),

um cantor e compositor brasileiro.

Em 1966, chegou à final do Festival de Música Popular Brasileira

da TV Record com o sucesso "Disparada",

interpretado por Jair Rodrigues.

A canção arrebatou o primeiro lugar ao lado de "A Banda",

de Chico Buarque.

Em 1968, participou do III Festival Internacional da Canção com

"Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores"

ou "Caminhando".

A composição era um hino de resistência

contra o governo militar.

O refrão "Vem, vamos embora / Que esperar não é saber /

Quem sabe faz a hora / Não espera acontecer"

foi interpretado como uma chamada à luta armada contra os ditadores.

O sucesso acabou em segundo lugar no festival,

perdendo para "Sabiá", de Chico Buarque e Tom Jobim.


segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

CURSO INTEGRADO DE REABILITAÇÃO CEREBRAL PARA MULHERES




CURSO INTEGRADO DE REABILITAÇÃO CEREBRAL PARA MULHERES

(feito por homens é claro...)

rsrsrs

Pré requisito: Existência de tutor do sexo masculino

para acompanhamento em regime domiciliar,

sem o qual o curso perde a sua eficácia.

Objetivos: Iniciar as mulheres nessa experiência tão excitante
que é o uso do cérebro.

Excepcionalmente serão aceitas inscrições de Auditores.


Carga horária Variável: Morenas: 30 dias por módulo.
Ruivas: 60 dias por módulo.
Louras: vitalício.

Ementa:
Módulo 1 – USANDO O CÉREBRO
· Você pode fazer compras em menos de 4 horas:
Noções básicas –
· Já está pronta?: Definição da palavra “SIM” –
· Estabelecendo limites: O uso da maquilagem –
· Programação Básica: Você e o forno de microondas
– Programação Avançada: Você e o Videogravador
– exclusivo para morenas e ruivas –

Módulo 2 – CONDUZINDO
· Mudança de direção: O guia completo e definitivo –
· Tudo que você queria saber sobre esquerda/direita e tinha medo de perguntar
· Travão e acelerador: Um desafio a ser vencido –
· Uso do pisca antes de virar – Aprendendo através de exemplos
· Jogo das cores: Conhecendo o semáforo
· Você e o poste: Como evitá-lo
· Geometria Descritiva Avançada: Colocando um Twingo na garagem

Módulo 3 – VIDA A DOIS
· TPM (Tensão Pré Menstrual): O problema é seu e não meu!
· Campeonato do mundo de futebol: Não é um jogo é sagrado
· Como ganhar seu próprio dinheiro: Uma visão geral
· Porque sua mãe não é bem vinda: 100 exemplos comentados
· Cá se faz, cá se paga: O uso correto do cartão de crédito

Módulo 4 – AVANÇADO
· O fenômeno do tempo: O jantar na hora do jantar
· Uso do telefone: Alternativas inovadoras para solucionar o problema
· Retocando a maquiagem enquanto dirige: Uma questão de timing
· Largando o vício das novelas: O processo de desintoxicação cerebral
· Pós-graduação: Introdução ao jogo do Galo
· Elemento: Mulher – Símbolo Um
– Descobridor: Adão
– Peso Atômico: Aceite com 50 kg, mas é sabido que varia entre 45 e 72 kg
· Ocorrência: Quantidade excedente em toda a área urbana
· Propriedades Físicas:
1. Superfície geralmente coberta de revestimento colorido
2. Ferve por nada, congela sem razão
3. Derrete se submetida a tratamento adequado
4. Amarga se usada incorretamente
· Propriedades Químicas
1. Possui afinidade com ouro, prata, platina, pedras preciosas, pensões elevadas
2. Capaz de absorver grandes quantidades
de substancias caras (roupas, jantares, casas, carros...)
3. Pode explodir espontaneamente
4. Extremamente barulhenta
quando encontrada em grupos da mesma espécie
5. Insolúvel em líquidos, mas com aumento
de atividade por saturação em álcool
6. Cede a determinadas pressões
quando aplicadas nos sítios certos

· Utilidades Gerais
1. Altamente ornamental,
especialmente em carros desportivos,
iates, piscinas e lugares públicos em geral
2. É o mais poderoso agente redutor de dinheiro
– conhecido até o momento
3. Pode ser de grande ajuda para produzir “relax”
· O que falta na sua estrutura:
1. Botão ON/OFF
2. Botão de volume.
(A.D)

domingo, 6 de janeiro de 2008

Comerciais de TV antigos (50-60)


Biscoitos São Luis - anos 60
Brahma Chopp com o eterno Beto Rockefeller Luis
Gustavo - anos 60

Casas Pernambucanas - Quem bate? é o frio! - 1962

Capitão AZA - Chamada do programa infantil
apresentado por Wilson Viana - anos 70

Cobertores Parahyba - Já é hora de dormir - 1961

Coca-Cola e Fanta dá Prêmios - anos 60

Coca-Cola - Tamanho Grande - anos 50

Coca-Cola - Instrumentos - anos 50
Coca-Cola - Isso faz um bem - anos 50

Coca-Cola fala para a Juventude - Esta é Grande -
anos 60

Coca-Cola - Namoro - anos 50
Coca-Cola - Obra-Prima - anos 50
Coca-Cola Tamanho Família - anos 60
Colônia 1010 Bozzano com o locutor Ramos Calhelha -
anos 60

Creme de Leite Nestlé - anos 60
Damosel Perfume da Atkinson - anos 50

Desodorante Mum com o casal de atores Eva Wilma e
John Herbert - anos 50

Elefante da Cica - anos 60
Esso 2T Motor Oil com as Gotinhas - patrocinador do
Repórter Esso - anos 50

Esso Aditivo AdiTigre - anos 50
Esso Extra Figuras Típicas Brasileiras - anos 50

Esso Gasolina do Tigrão - anos 50
Esso Gotinhas - patrocinador do Repórter Esso - anos
50

Esso Motor Oil na Ópera - anos 50
Esso Querosene Jacaré - anos 50
Primeira Fenit Feira da Indústria Têxtil de São Paulo
- 1958.asf

Fósforos Fiat Lux com os soldados palitinhos - anos
50

Fusca Volkswagen - 1962
Fusca Volkswagen novo Chassi - 1965
Fusca Volkswagen - carros da Polícia de São Paulo -
1963

Fusca Volkswagen único Refrigerado do a ar - 1963

Fusca Volkswagen único Refrigerado do a ar - 1964

Fusca Volkswagen Regador com a música de Spike Jones
- 1965

Fusca Volkswagen com Regina Duarte - 1965

Fusca Volkswagen Sem Molas - 1965
Fusca Volkswagen o melhor usado - 1968

Karmann-Guia - 1963
Kibon Criança e TV - anos 60
Kibon Kishow Sanduíche - anos 60
Kibon me leva pra casa - anos 50
Kibon Picolé de 30 centavos - anos 60

Kibon Picolé com os Aqualoucos - anos 60

Kibon Picolé com Alma - anos 60
Kolynos Apresenta - anos 50
Kolynos Apresenta o famoso seriado da cadela Lassie -
anos 50

Kolynos e Simps Magazin Apresentam o seriado O Homem
de Virginia - anos 50

Kolynos Família - anos 50
Kolynos Hora Certa - anos 50
Kombi Volkswagen cabe até uma banda - anos 60

Kombi Volkswagen para as Freiras - 1967

Leite Moça - anos 60
Leite Molico Medidas - anos 60
Leite Sol - anos 50
Lenços de Papel Yes - anos 50
Lojas Ducal com o casal de atores Glória Menezes e
Tarcísio Meira - anos 60

Nescafé Sobrinha - anos 50
Óleo Saúde da Anderson Clayton com o casal de atores
Cacilda Becker e Walmor Chagas 1962

Opala Avião - 1969
Opala com o ator Ney Latorraca - 1970

Opala com o jogador Rivelino - 1969
Opala com a atriz Tônia Carreiro - 1969

Revista Veja Leia nesta edição - anos 60

Segundo Salão da Criança com o palhaço Carequinha -
anos 60

Tecido Sintético Nycron com o ator Cláudio Marzo -
anos 60

Toddy Circo - anos 50
Toddy Hoje com as atrizes Norma Benguell, Márcia de
Windsor e Branca Ribeiro - 1958

Toddy Instantâneo - anos 60
Variant 1600 com o ator Rogério Cardoso - 1969

Varig Rio-Lisboa - anos 60
Geladeiras Westinghouse com Jô Soares - anos
60


CLIC EM CADA ITEM E ASSISTA...

boas lembranças...

sábado, 5 de janeiro de 2008

Can´t take my eyes off you - Damien Rice (With Lyrics)

The blower's daughter

Closer

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

É Preciso Saber Viver - Titãs

"Quem espera que a vida

Seja feita de ilusão

Pode até ficar maluco

Ou morrer na solidão

É preciso ter cuidado

Pra mais tarde não sofrer

É preciso saber viver

Toda pedra do caminho

Você pode retirar

Numa flor que tem espinhos

Você pode se arranhar

Se o bem e o mal existem

Você pode escolher

É preciso saber viver

É preciso saber viver

É preciso saber viver

É preciso saber viver

Saber viver, saber viver!"

niver Beatriz Azevedo

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Musicas pra ouvir e sonhar...

Clique no nome da música
e aguarde por uns instantes...
Você ouve a música vê a letra...
Músicas brasileira de todos os tempos


1800 Colinas (1974)
A Banda (1965)
A Loba (2001)
A Miragem (2001)
A Praça (1967)
Agonia (1980)
Alma (1982)
Alma Gêmea (1995)
Amélia (1941)
Amor e Sexo (2003)
Andança (1968)
Apelo (1967)
Argumento (1975)
Arrastão (1965)
Baila Comigo (1980)
Beija eu (1991)
Bem Querer (1998)
Bilhete (1980)
Brasil (1988)
Brigas (1966)
Cama e Mesa (1984)
Caminhemos (1947)
Carolina (1967)
Castigo (1958)
Chove Chuva (1963)
Cio da Terra (1976)
Conselho (1986)
Dandara (2005)
Desabafo (1979)
Deslizes (1989)
Detalhes (1970)
Dez a Um (1997) Dindi (1959)
Disparada (1965) Dois (1997)
E daí (1959)
Espanhola (1999)
Eu Sei (2004)
Foi Assim (1977)
Gabriela (1975)
Hoje (1966)
Iracema (1956)
Lenha (1999)
Loucura (1979)
Madalena (1970)
Marina (1947)
Mensagem (1946)
Meu ébano (2005)
Modinha (1968)
Molambo (1953)
Momentos (1983)
Mulheres (1998)
Negue (1960)
Nuvens (1995)
O Caderno (1983)
O Surdo (1975)
Oceano (1989)
Ontem (1988)
Os Amantes (1977)
Ouça (1957)
Outra Vez (1977)
Paixão (1981)
Papel Machê (1984) Paratodos (1993) Partituras (1995) Passarela no ar (2006) Pedacinhos (1983) Pedaço de Mim (1979) Pela Luz dos Olhos Teus (1977) Poema do Adeus (1961) Por mais que eu tente (2005) Pra Você (1972) Preciso aprender a ser só (1965) Prova de Fogo (1967) Purpurina (1982) Quando eu me chamar Saudade (1974) Quarto de Hotel (1980) Quem é Você (1995) Recado (1990) Regra Três (1973) Resposta ao Tempo (1998) Retalhos de cetim (1973) Roda Viva (1967) Ronda (1953) Rosa de Hiroshima (1973) Saigon (1989) Samba de Orly (1971) Samba de uma Nota Só (1960) Samba do Avião (1967) Samba do crioulo doido (1968) Samba em prelúdio (1962) Samba pra Vinicius (1980) Samurai (1982) Saudosa Maloca (1955) SE (1992) Se eu quiser falar com DEUS = (1980) Se não é amor (2005) Se quer saber (2002) Se queres saber (1977) Se Todos Fossem Iguais a Você (1957) Sem Fantasia (1967) Seu Corpo (1975) Só Louco (1976) Só Pra Contrariar (1986) Sol de Primavera (1994) Sonhos (1994) Sozinho (1999) Sufoco (1978) Ta na Cara (1998) Tem coisas que a gente não tira do coração (1996) Tereza da praia (1954) Tigresa (1977) Tiro ao Álvaro (1980) To Voltando (1979) Toada (1979) Todo o Sentimento (1987) Travessia (1967) Trem das Onze (1965) Tristeza pé no chão (1972) Tudo com você (1983) Última Inspiração (1940) Um certo alguém (1983) Um Dia de Domingo (1985) Um Homem também chora (1983) Upa Neguinho (1967) Vai Passar (1984) Valsinha (1971) Vê se me erra (1992) Velho Realejo (1940) Verde (1985) Viagem (1973) Viajante (1989) Viola Enluarada (1967) Você (1974) Você abusou (1971) Você é Linda (1983) Você passa eu acho graça (1968) Volta por cima (1962) Wave (1977)
enviado por adriana