quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Entre o Ego e a Alma

niver ruth - parabens

terça-feira, 29 de setembro de 2009

FAUNA BRASILEIRA

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

cidade maravilhosa - ela é carioca/tom jobim

domingo, 27 de setembro de 2009

Viajamos en el mismo barco

Las cosas malas no les suceden solo
a las personas malas.
Las catástrofes naturales cuando llegan
no discriminan, no escogen,
llegan y arrasan con todo lo que
tienen enfrente.
Comprender el mal,
la injusticia, la miseria, el dolor,
las casi insoportables pérdidas,
el desamparo, no lo comprendemos.
No nos enseñaron esa ciencia de
tener el corazón así, tan perfecto
y el alma, tan abierta.
Por eso lloramos tanto.
Y clamamos misericordia al Padre.
Tomamos conciencia de nuestra pequeñez
y dependencia de una fuerza superior e
ilimitada y nos doblegamos.
Los sufrimientos y los dolores
nos aproximan a Dios y
llegan al corazón de las otras personas,
que no pueden ni deben permanecer
indiferentes, porque la verdad es que
estamos todos navegando
en el mismo barco,
que en momentos se balancea
y en momentos se aquieta,
siempre independiente
de nuestra voluntad.
Pero los obstáculos no son
puntos finales ni muros
sin salida.
Cuando se pierde todo, excepto la vida,
es que todavía tenemos
algo por delante.
Las cosas que no podemos
evitar las recibimos y aprendemos a reconstruír
con lo que nos queda.
Pegamos un pedazo aquí, otro allí y
rehacemos la vida,
rehacemos el mundo que,
finalmente,
existe porque existimos
y nuestra cruz
no será demasiado pesada
si sabemos que tenemos
a alguien que nos ayuda a cargarla.
Letícia Thompson
Versión en español por Eduardo e Irany Lecea

sábado, 26 de setembro de 2009

Síndrome de Down

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Escandalosa sinceridade



Como anda sua capacidade de abstração?
Vamos lá,
tente imaginar um político há muito tempo no poder,
com um comportamento suspeito,
que resolve convocar uma entrevista coletiva
e abrir o coração.
Imaginemos o presidente do Senado nesse papel
- uma escolha aleatória, claro.
Ele falaria diretamente para a nação
e confirmaria que facilitou a vida de parentes e aliados,
que acha justo que mordomos e motoristas da sua família
ganhem um salário de empresários (pagos com dinheiro público),
mas que está cansado de varrer tudo isso para baixo do tapete
e que se sente totalmente constrangido por ter chegado a essa idade
sem ter tomado cuidados com sua reputação.
Vamos imaginar além?
Que o presidente da República admita que defende
o presidente do Senado só porque precisa do apoio dele
nas eleições de 2010.
Que em política tudo é troca,
tudo é concessão,
um limpa a barra do outro, e é isso aí.

Imagine essas declarações em rede nacional, ao vivo.
Não seria mais bombástico do que as mentiras
e enrolações a que tanto estamos acostumados?
É do admirável dramaturgo e escritor Domingos Oliveira
a frase que me inspirou esta crônica. Diz ele:
"A única coisa que ainda escandaliza hoje em dia é a sinceridade".
A sinceridade destroi castelos de areia.
É a realidade sem anestesia.
Ela não estimula reticências,
não teatraliza as relações humanas,
não debocha da credulidade alheia,
não falsifica impressões.
A sinceridade é de vanguarda.
É tão soberana que emudece a todos.
É tão inesperada que impede retaliações.
A sinceridade é o ponto final de qualquer discussão.
Quer deixar alguém perplexo?
Fale a verdade.
As pessoas sábias são admiradas quando contam o que sabem,
mas impressionam mesmo é quando serenamente confessam:
não sei.
O "não sei" é comovente.
Os melhores filmes, as melhores peças,
os melhores livros tratam sobre a nossa ignorância,
não sobre a nossa genialidade.
Através de que elo casais aparentemente incompatíveis mantêm-se unidos?
Quem espia de fora adora especular sobre motivos maquiavélicos,
mas eu apostaria no oposto da maquiavelice:
num mundo tão intoxicado por falsidades,
a sinceridade é que tem servido de Cupido.
Eu errei.
Eu traí.
Eu fiz asneira.
Eu me iludi.
Eu sou assim.
Extra, extra!
À solta alguém que se assume,
que perdoa seus próprios tropeços,
que não recorre ao Photoshop na hora de expor o caráter.
Escândalo é alguém te olhar nos olhos e admitir com tranquilidade:
nunca li Guimarães Rosa, nunca soube entender.
Eu já disse "te amo" sem ter certeza.
Não tenho confiança nas minhas decisões.
Não uso filtro solar.
Dirijo depois de beber alguns cálices de vinho.
Eu fiz um aborto.
Estou sofrendo por amor.
Fui deixada.
Já pensei em suicídio.
Já pensei em morar no meio do mato.
Me arrependo de ter filhos.
Me arrependo de não ter tido filhos.
Casei por dinheiro.
Casei por medo da solidão.
Não casei porque não me quiseram.
Não perdoo meu pai.
Fui injusta com minha mãe.
Perdi oportunidades.
Vacilei com um amigo.
Estou sem paciência com os outros.
Quero começar a viver enquanto há tempo.
Não tenho talento.
Tive sorte.
Nunca passei a perna em ninguém.
Nunca menti para me safar.
Menti demais para não magoar.
Nunca fui agradável.
Nunca inventei um personagem.
Inventei vários personagens.
Não sei direito quem sou.
Não sei.
Extra, extra!
MARTHA MEDEIROS

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

"vamos despocotizar, o brasil"

Luciano Pires No jo soares

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

CARNAVAL DE 1955...


"Vejam que interessante o Carnaval de
antes da droga, nas mãos das pessoas a famosa
lança-perfume Rhodouro fabricada pela Rhodia , vejam as
fantasias , os moços que se vestiam com apetrechos da
Marinha estavam na onda (reparem quantos no salão )"

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Flores, flores para los muertos


Sempre que os fatos ganham velocidade,
costumo comprar um bloco de notas.
Anoto frases, idéias, intuições e deixo que se decantem com o tempo.
Volto a elas, depois, para rejeitá-las ou desenvolvê-las.
A primeira frase que me veio à cabeça foi a da vendedora de flores que encerra um filme.
O pequeno bloco também tem idéias.
Por exemplo: comparar a ditadura com o governo Lula.
Uma neutralizou o Congresso pelo medo;
o outro, pelo pagamento de mesada.
Ditadura e governo Lula compartilham o mesmo desprezo pela democracia,
ambos violentaram a democracia
reduzindo o Parlamento a uma ruína moral.
Os militares prepararam sua saída de forma organizada.
Nem muito devagar para não parecer provocação
nem muito rápido para não parecer que estavam com medo.
Já o núcleo duro do governo Lula parece perdido,
batendo cabeça, ou melhor, enfiando-a na areia,
sem perceber que a polícia está chegando e,
daqui a pouco, alguém vai gritar na porta do Planalto:
"Se entrega, Corisco".
Quando era menino e vivia em Juiz de Fora,
fazíamos rodas de capoeira,
bastante rudimentares, confesso.
Mas cantávamos:
"A polícia vem, que vem brava/quem não tem canoa, cai n'água".
Tudo isso jorra aos borbotões na minha caderneta.
Anotei: chamar alguém do "Guinness", o livro dos recordes,
para saber se algum tesoureiro de qualquer partido do mundo
se desloca com batedores de motocicleta
e carros clones para iludir perseguidores;
se algum tesoureiro partidário se desloca com jatos particulares,
semanalmente;
se introduz no palácio associação de empreiteiros
que receberam R$ 1,1 bilhão de dívidas.
Os militares batiam, davam choques
e insultavam na sessão de tortura,
mas vi muitos dizendo que me respeitavam porque deixei um bom emprego
para combatê-los com risco de vida.
Eles viam ideais no meu corpo arrasado pelo tiro e pela cadeia.
O PT queria que eu abrisse mão exatamente da minha alma,
e me tornasse um deputado obediente,
votando tudo o que o Professor Luizinho nos mandava votar.
Os militares jamais pediriam isso.
Desde o princípio, disseram que eu era irrecuperável
e limitaram-se à tortura de rotina.
Jamais imaginei que seria grato aos torturadores
por não me pedirem a alma.
Não sabia que dias tão cinzentos ainda viriam pela frente.
Que seria liderado por um homem que achava
que Maurício de Nassau era um deputado de Pernambuco.
Logo eu, que sou admirador de um deputado pernambucano chamado Joaquim Nabuco.
Foram os anos mais duros de minha vida.
No meu caderno anoto frases e indicações da semelhanças da luta contra a ditadura
e da luta contra este governo,
desde que comecei a criticá-lo, com a importação de pneus usados.
As pessoas têm suas carreiras,
seus empregos, sua racionalizações.
É preciso respeitá-las, atravessar o deserto sem ressentimentos.
Agora, sobretudo, é preciso respeitar o sofrimento dos vencidos.
Outro dia,
quando me referi a um núcleo na Casa Civil como um bando de ladrões
que atentava contra a democracia, uma jovem deputada do PT estremeceu.
Senti que não estava ainda preparada para essas palavras cruas.
E fui percebendo pelas anotações que talvez esteja aí, para o escritor,
o mais rico manancial de toda essa crise.
Como estão as pessoas do PT?
Como se ajustam a essa nova realidade,
que destino tomaram na vida?
Procuro não confundir,
entre os que ainda defendem o governo,
aqueles que são cínicos cúmplices
e os outros que apenas obedeceram a ordens
sob a forma da aplicação do centralismo democrático.
Alguns defendem porque ainda não conseguiram
negociar com sua própria dor.
Não podem suportá-la de frente.
Mas terão de fazer algum dia, porque,
por mais ingênuos que sejam,
já perceberam que a mãe está no telhado.
Vamos ter de encarar juntos essa realidade.
A grande experiência eleitoral da esquerda latino-americana,
admirada por uma Europa desiludida com Cuba e Nicarágua,
a grande novidade que verteu tintas, atraiu sábios, produziu livros e seminários,
vai acabar na delegacia como um triste fato policial de roubo do dinheiro público
e suborno de parlamentares.
Só os que se arriscarem a ir até o fundo dessa abjeção,
compreendê-la em todos os seus detalhes mórbidos,
têm chances de submergir para continuar o processo histórico.
Por incrível que pareça, o Brasil continua,
e a vontade de mudar é mais urgente do que em 2002.
Por isso proponho agora um curto e eficaz trabalho de luto.
Anotação final:
começa o espetáculo da CPI, secretárias e suas agendas,
ex-mulheres e suas mágoas, arapongas, tesoureiros e seus charutos,
vossa excelência para cá, vossa excelência para lá,
sigilos bancários, telefônicos, emocionais.
Viu, Duda,
que cenas finais melancólicas quando um mercador tenta aplicar
à complexidade da política a singeleza do vendedor de sabonetes?
FOLHA DE SÃO PAULO - 18/06/2005

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

THAT'S WHAT FRIENDS ARE FOR


domingo, 20 de setembro de 2009

Fagner - Canteiros

sábado, 19 de setembro de 2009

Cálice

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Vapor Barato - Gal Costa e Zeca Baleiro

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O que será - Roberto Carlos e Chico Buarque

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Tanto Mar - Versão Original

parte da versão original da canção 'Tanto Mar' de Chico Buarque

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Roda Viva - Chico Buarque

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

domingo, 13 de setembro de 2009

Chico Buarque - Chega de Saudade

Chico Buarque canta magníficamente e acompanhado de Edu Lobo.

sábado, 12 de setembro de 2009

Samba do Avião - Tom Jobim

Maestro Tom Jobim canta Samba do Avião

com Danilo Caymmi e Banda Nova.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Roberto Carlos- Eu sei que vou te amar

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Ivete Sangalo - Olha (Elas Cantam Roberto)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Caetano Veloso - O Ultimo Romantico

domingo, 6 de setembro de 2009

Moça - Wando na África

sábado, 5 de setembro de 2009

O que tinha de ser - Elis Regina

sexta-feira, 4 de setembro de 2009




Amigos são flores plantadas
ao longo do nosso caminho para que
saibamos encontrar primavera o ano todo.
E quando o outono chega cheio de beleza e melancolia,
os amigos estão presentes nos trazendo alegria;
e quando o inverno vem frio e escuro,
trazendo saudades e noites longas,
os amigos nos trazem calor e luz com o brilho da sua presença.
E essas flores belas perfumam nossa existência
e tomamos consciência de que não estamos sozinhos.
Se amigos são flores que duram um ano ou um dia não faz diferenca,
porque o importante são as marcas que deixam nas nossas vidas.
As horas compartilhadas, horas de carinho, amor e cuidado.
Um amigo que se doa sem querer saber se vai ter um retorno,
que se entrega pelo prazer de ver a felicidade do outro
é uma flor rara que merece cuidados especiais,
um ser grande e importante que nos da vontade de chorar
só pelo fato de saber que ele existe.
É alguém que consegue chegar até nossa alma...
é um presente de Deus.
Se todo o mundo nos virar as costas
e no meio desse mundo uma flor,
nem que seja uma única flor
pode assim nascer no nosso jardim,
então toda a vida já terá valido a pena.

(A.D)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Síndrome de Down

Ser Diferente é NORMAl, pois os loucos podem até pensar que são Deus, e quem os impedirá?Loucos são os que dizem que os felizes é que são loucos!!!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Um pedaço de você




Um pedaço de você já ficou no tempo,

quando você deixou de ler um bom livro,

quando não acreditou naquele amigo,

quando não aproveitou aquele instante para falar de amor,

quando não abraçou seu pai e nem beijou a mãe.
Um pedaço de você se perdeu na curva,

quando abandonou o seu sonho sem tentar,

quando aceitou trabalhar onde não gostava,

quando fazia o que não suportava,

quando disse sim, quando queria dizer não,

quando deixou o amor morrer antes de nascer,

por medo de sofrer…
Um pedaço de você ficou parado,

quando você não quis fazer um novo percurso,

quando se conformou com o velho,

quando ficou parado vendo o povo correr,

quando votou em branco, se podia escolher,

quando não apareceu quando era esperado.
A vida pede atitude em cada instante,

e passa por cima de quem se cala,

de quem aceita,

de quem acredita que tudo está irremediavelmente perdido.

A vida desacata quem não se aceita,

humilha quem não se valoriza,

ensina com amor os que amam sem medidas,

ensina com dor, os que fogem das lições.
Um pedaço de você quer tudo,

outro quer se esconder.

Assim, cabe a você, só a você,

dosar ansiedade e apatia,

ter um tempo para criar e outro para executar,

falar e ouvir,ensinar e aprender,

caminhar e correr,

amar e ser amado,

falar baixo e gritar.

ter um tempo para refletir…
Só não vale cruzar os braços,

só não vale não ser você,

só não vale esquecer:

que nada é mais importante que você.


Eu acredito em você

Paulo Roberto Gaefke

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Fico Assim Sem Você - Adriana Calcanhotto