sexta-feira, 21 de março de 2008

Christian Lacroix parfums for AVON

Christian Lacroix escolheu a AVON,

uma autoridade em beleza, para lançar em todo mundo

uma das suas mais novas obras-primas:

as fragrâncias Rouge Eau de Parfum

e Noir Eau de Toilette,

que marcam uma nova era de sofisticação

na Perfumaria AVON.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Human x Animals

Some Childres would like

that the parents were animals...

segunda-feira, 17 de março de 2008

Comercial Johnnie Walker

Eu sou mais rápido que você,

eu sou mais forte que você,

e com certeza vou durar muito mais que você,

você pode pensar que eu sou o futuro,

mas esta errado,

você é o futuro, se eu pudesse desejar alguma coisa,

desejaria ser humano,

pra saber o que significa,

ter sentimentos,

ter esperanças,

ter angustias,

duvidas,

amar,

eu posso alcançar a imortalidade,

basta não me desgastar,

você também pode alcançar a imortalidade,

basta fazer apenas uma coisa notável!!!

Keep Walking

Johnnie Walker

PQ nunca se sabe...


propaganda Linux desodorante

Blessing

Ine Braat

sábado, 15 de março de 2008

Johnnie Walker Ad

100 Years of Walking

I can Only Imagine - Mercy Me

foi a Debbie que me enviou esse

em 17/04/07

sexta-feira, 14 de março de 2008

A infância deixa rastros em nossa memória...



"A infância deixa rastros em nossa memória,

como sulcos num rosto ou num campo lavrado"


Esta frase do poeta inglês Wordsworth –

"O menino é o pai do homem" –
serviu como título para uma crônica de Machado de Assis,

e agora eu a "roubo" ao comentar

o peso da infância em nossa vida adulta:


pois nascemos da criança nascida de nossa mãe.
Nossa primeira raiz, a mais funda,

vem do garoto alegre correndo com seus amigos

ou maltratado em casa;
da menina que se sentia amada ou brutalizada,

quem sabe ridicularizada.
Até o fim guerreamos

com aquelas arcaicas realidades
ou fantasmas:

anistiar uma infância difícil é trabalho de guerreiros,
e guerrear é parte do destino humano.


Somos filhos daquelas crianças.
Temos de crescer também superando

o que ficou de inibidor, até aniquilador,

daqueles tempos e daquelas experiências.
Vamos desabrochar melhor com o adubo do afeto,
do bom humor e do respeito,
e definhar no veneno da excessiva exigência,

ou da aridez
– mesmo que houvesse brinquedos caros pelo quarto.


Nosso comportamento adulto é assim marcado,
mas não fatalmente determinado.
Bem diferente de assumir o papel de vítima,

eternos chorões acusando pai e mãe,
curtindo ressentimentos que tornarão

bem mais difícil inventar outros jeitos de viver

a nossa própria família, quando adultos.


Neste mundo em mudanças rápidas e complicadas,
a família, aquela que nos foi legada sem escolha nossa,
e essa que criamos para nós (para felicidade ou desastre),
volta a ter grande importância.


Essa ênfase no conceito "família"

como ponto de apoio e construção numa sociedade fragmentada

e desorientada se dá, ironicamente,

quando essa mesma família sofre grandes transformações:
os casamentos já não são para sempre

(com exceções felizes ou sofridas).


Crianças aprendem a lidar com novos sentimentos

em relacionamentos novos:
a namorada do pai, o companheiro da mãe, os meios-irmãos.
Filhos têm muito mais liberdade; os pais, menos autoridade.
Quebraram-se em muitas coisas padrões de comportamento

que duravam décadas ou séculos,
e ainda não se cristalizaram novos.


Talvez nem se cristalizem mais,

nessa cultura do efêmero.


Mas continuamos filhos das crianças que fomos.
Escrevendo Mar de Dentro, memórias de minha infância,
entendi que para me conhecer um pouco melhor,
e à minha obra, é preciso procurar ali:
pois a menina que eu era é mãe da mulher que sou.


"Qual seu conceito de família, de que a senhora fala tanto?"
é uma pergunta freqüente.


Repito que é aquele grupo de pessoas

– às vezes uma pessoa só –

das quais eu sei que, mesmo se em dado momento

não me entendem ou aprovam,
ainda assim me amam e me respeitam.


Bonito mas difícil?
Difícil.


Pois, ou nos ensinam que filhos são objeto nosso,
nossa total responsabilidade,

ou que pais têm de ser perfeitos – coisa assustadora nos dois casos,

pois a realidade não é assim.


Talvez haja uma visão mais equilibrada,
até onde se equilibram relacionamentos humanos.


Filhos são, sim, grave responsabilidade nossa.
Mas são ao mesmo tempo pessoas:
precisam crescer, amparados e cuidados pelo nosso amor

– não podados pela nossa insegurança.
Pais deveriam, sim, ser presentes,

responsáveis, interessados e carinhosos
– não idealizados pela nossa infantilidade,
e depois cobrados por não corresponderem a essa fantasia.


Falar é fácil, eu sei.
Escrever mais ainda, mas é minha profissão.


Se a vida é um desafio, por isso tão interessante,
construir uma família pode ser,

mais do que contratempo e contrariedade,
um desafio especial, e uma especial fonte de crescimento.


Como agricultores,
há que pôr mãos à obra:
às vezes no barro, lidando com produtos tóxicos

(ah, a alma intoxicada...),
esperando a chuva que não vem,
combatendo a seca que mata e a peste que estrangula.


Mas quando a planta espia da terra escura,
e começa a crescer com folhinhas ao vento e caule forte,
tudo passa a ter outro sentido,

sobretudo nossas lutas, dilemas e contrariedades.


A criança que fomos continua nos parindo pela vida afora,
como nós parimos, com amor e dor e encantamento,
cada dia e cada noite, esses filhos nossos

– e a nós mesmos neles.


Lya Luft é escritora


hoje é niver da "Saroca"...

quinta-feira, 13 de março de 2008

Ameno - ERA

Video de la exelente canción del grupo (coro) Era...

hoje é niver da Deborah...!!!


quarta-feira, 12 de março de 2008

Brasil Lugares Turisticos...

video gostoso sobre nosso País...

agita Brasil...

segunda-feira, 10 de março de 2008

Greenpeace Tribute

Dedicated to the Heroes of Greenpeace

quinta-feira, 6 de março de 2008

AQUARELA (ORIGINAL) TOQUINHO

pro Andrew cantar hoje

no seu niver...

quarta-feira, 5 de março de 2008

Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago...



PRAZER PELA METADE

(Leila Ferreira)


Não há nada que me deixe mais frustrada
do que pedir sorvete de sobremesa,
contar os minutos até ele chegar
e aí ver o garçom colocar na minha frente
uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido
- uma só.
Quanto mais sofisticado o restaurante,
menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência,
comprar um litro de sorvete bem cremoso
e saborear em casa com direito
a repetir quantas vezes a gente quiser,
sem pensar em calorias,
boas maneiras ou moderação.
O sorvete é só um exemplo
do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções,
de prazeres meia-boca,
de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar,
mas come pouco.
Vai à festa de casamento,
mas resiste aos bombons.
Conquista a chamada liberdade sexual,
mas tem que fingir que é difícil
(a imensa maioria das mulheres continua
com pavor de ser rotulada de 'fácil').
Adora tomar um banho demorado,
mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.
Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo,
mas tem medo de fazer papel ridículo.
Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD,
esparramada no sofá,
mas se obriga a ir malhar.
E por aí vai.Tantos deveres,
tanta preocupação em 'acertar',
tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero,
politicamente correta
e existencialmente sem-graça,
enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão.
Às vezes, dá vontade de fazer tudo 'errado'
- deixar de lado a régua, o compasso, a bússola,
a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente
e não estar nem aí pro que dizem
e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.Até Santo Agostinho,
que foi santo, uma vez se rebelou
e disse uma frase mais ou menos assim:
'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'.Nós, que não aspiramos à santidade
e estamos aqui de passagem,
podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete,
bombons de muitos sabores,
vários beijos bem dados,
a água batendo sem pressa no corpo,
o coração saciado.
Um dia a gente cria juízo.
Um dia.
Não tem que ser agora.
Por isso,
garçom, por favor, me traga:
cinco bolas de sorvete de coco,
um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order',
uma caixa de trufas bem macias
e o Clive Owen embrulhado pra presente
- não necessariamente nessa ordem.


enviado pela Teka

niver da Jujuzinha