terça-feira, 30 de setembro de 2008

Bagagem


Quando sua vida começa
você tem apenas uma pequena mala de mão,
pequena, frágil.
À medida que os anos vão passando
a bagagem vai aumentando,
pois existem muitas coisas que você
recolhe pelo caminho pois pensa
que são muito importantes.
Algumas realmente são.
Afinal, para que carregar uma mala
se você não pode colocar nada nela?
Num certo ponto do caminho,
você começa a sentir o peso
insuportável da mala
por carregar tantas coisas.
Nesse momento você pode escolher:
Ficar sentado à beira do caminho
esperando que alguém o ajude...
Mas saiba que isso vai ser difícil,
pois todos os que passarem por ali
já terão a sua própria bagagem...
Você pode optar por ficar a vida inteira
Esperando...
Muitas e muitas pessoas infelizmente
ficam uma vida inteira à espera
de alguém que possa aliviá-las de seu peso...
Geralmente essas pessoas sempre estão aguardando
que as pessoas com que se relacionam tenham
o poder de fazê-las feliz, que as alivie desse peso,
e ficam esperando e esperando...
até que seus dias se acabem.
Isso é somente existir e não viver,
mas você tem uma outra escolha:
a de, você mesmo,
aliviar o peso esvaziando essa mala.
Mas afinal o que vou tirar?
Comece tirando tudo para fora
para observar tudo o que tem dentro!
Imagine quando arruma a sua bolsa ou pasta...
Você derrama tudo sobre a mesa
e começa a arrumar.
Então veja o que tem nela,
Amor, Amizade...
Nossa! Tem bastante!
Mas, para algumas pessoas pode ser
que seja pouco!
Anote...
pois talvez isso esteja lhe faltando!
Saiba que Amor e Amizade
são coisas muito leves.
Tem algo pesado.
Você faz força para tirar:
É a Raiva!
É verdade:
ela pesa!
Nesse momento você percebe que
tem mais coisas junto dela,
como as Mágoas, Ressentimentos e Tristezas,
parece que todas estão entremeadas.
Nesse instante, o desânimo quase
puxa você para dentro da mala.
Afinal,
à medida em que vai retirando tudo isso,
você volta em seus sonhos e recordações,
decepções e frustrações.
Mas, calma!
Alguma coisa está pulando em sua mala.
Você a puxa para fora com toda a força
e logo aparece
um sorriso de criança
que estava sufocado
no fundo da sua bagagem.
Isso mesmo!
As melhores recordações de sua vida,
daquela criança que você foi
dos 5, 7 ou 9 anos de idade,
da época que você se lembra.
Ela traz junto de si
a Ternura,
a Inocência
e pulam para fora
a Paz e a Harmonia
e, junto à elas,
a Felicidade.
Agora...
você vai ter de procurar a Paciência
dentro da mala,
pois vai precisar muito dela na vida.
Procure, então, o resto:
a Força,
a Esperança,
a Coragem,
a Fé,
a Motivação,
o Equilíbrio,
a Responsabilidade,
a Disciplina,
a Tolerância
e o bom e velho Humor!
Está tudo lá,
é só você olhar com muita atenção.
Tire a Preocupação também.
Deixe-a de lado!
Depois você vai entender o que fazer com ela.
Pronto.
Sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo.
Mas pense bem no que vai colocar lá dentro outra vez!
Agora é com você.
Perceba o valor de cada coisa,
das coisas boas e também das coisas más,
que lhe fizeram entender a vida
mas que não podem ficar com você.
Liberte-se delas, descarte-as, chegou a hora,
chegou o seu momento!
Se você não souber como fazer isso,
posso te dar uma dica...
Escreva tudo o que o magoou,
que lhe trouxe ressentimento, dor!
Escreva muito...
Depois, procure algo importante dentro da sua mochila...
hummm...
Parece mais com um frasco...
ali está! Esse mesmo!
É pequeno, mas muito, muito eficaz:
O Perdão.
Pratique-o muito,
não uma ou duas vezes, mas muitas;
esse remédio vai acabar com toda
Mágoa,
Ressentimento e Dor...
E vai desvincular você de toda a Raiva,
Vingança e Injustiça,
coisas que jamais devem fazer parte
de sua bagagem
Paulo Valzacchi
niver ruth

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Um aborto é igual ao outro



"O aborto é uma escolha puramente pessoal.
O que é moralmente repugnante
é o conceito de que alguns merecem ser abortados
mais do que outros.
"Sarah Palin, no congresso do Partido Republicano,
prometeu que, se eleita, assumirá o papel de patrona
das pessoas com necessidades especiais.
Um Santo Egídio na Casa Branca.
Um Santo Egídio de batom.
O recém-nascido de Sarah Palin é Down.
Seu nome é Trig.
Trig rapidamente se tornou uma das principais
bandeiras da campanha presidencial americana.
Ele é agitado de um lado para o outro,
passando de colo em colo,
de palco em palco.
Sarah Palin descobriu que Trig
era portador de síndrome de Down durante a gravidez.
Em vez de abortá-lo, foi adiante com a gravidez
mesmo assim.Sarah Palin é contrária ao aborto.
Me incomoda um tantinho que seus
partidários e opositores sempre associem Trig a esse fato.
Ter a síndrome de Down parece qualificá-lo
automaticamente para um aborto.
Os partidários de Sarah Palin interpretam a escolha
de ter parido Trig como um sinal de grandeza.
Seus opositores a interpretam como
um sinal de obtusidade religiosa.
Mas abortar Trig teria sido igual a abortar Track,
ou Bristol, ou Piper, ou Willow.
Um aborto é igual ao outro.
Eu entendo do assunto.
Tenho dois filhos.
Como Sarah Palin, agito-os de um
lado para o outro, de artigo em artigo.
Ela tem Track e Trig, eu tenho Tito e Nico.
Tito passou por todos os testes pré-natais.
Naquele tempo, eu era um palerma,
e o teria abortado até mesmo se seu ultra-som
mostrasse algo simples como um pé chato.
Na hora do parto, devido a uma barbeiragem médica,
Tito sofreu uma paralisia cerebral.
Isso mudou tudo.
Eu mudei.
Quando decidimos ter outro filho – Nico –,
perguntei-me se o abortaria caso os testes pré-natais
indicassem alguma anomalia, por mais séria que fosse.
A resposta: jamais.
Jamais?
Jamais.
Do Alasca para a Inglaterra.
David Cameron, líder do Partido Conservador,
tem um filho com paralisia cerebral.
Seu nome é Ivan.
Como Sarah Palin e eu,
David Cameron agita Ivan de um lado para o outro,
de reportagem em reportagem.
Ele argumenta que seu caso pessoal pode ajudar
a esclarecer algumas de suas idéias políticas.
Ao contrário da maioria de seus correligionários,
ele defende a liberdade de abortar até a 39ª semana de gravidez,
em caso de fetos defeituosos,
e só até a vigésima semana, em caso de fetos sem defeitos.
Ele está disposto a estabelecer – por lei –
uma disparidade hedionda.
O nazismo matou mais de 70.000 deficientes físicos
e mentais nas câmaras de gás.
Os princípios da SS vingaram.
Agora os testes pré-natais permitem determinar
quem pode viver e quem pode morrer.
É um Aktion 14F13 intra-uterino.
O aborto é uma escolha puramente pessoal.
Todos deveriam ser livres para fazer o que bem entendem.
É uma estupidez legislar demais sobre o tema.
O STF, em meio aos grampos,
julga os casos de aborto de anencéfalos,
mas o fato é que, no Brasil,
qualquer um que queira abortar,
aborta, na vigésima ou na 39ª semana de gravidez.
O que é moralmente repugnante
é o conceito de que alguns merecem ser
abortados mais do que outros.
Trig. Tito. Ivan.

por Diogo Mainardi

enviado p/ana

domingo, 28 de setembro de 2008

VOCÊ JÁ FOI A RORAIMA?




Enquanto o escândalo que envolve espionagem do presidente do STF
e de altas figuras da República,
espera para ser suplantado pelo da semana seguinte,
a conflituosa questão da Reserva Raposa Serra do Sol
deixou de freqüentar os noticiários.
Espera-se pela decisão do STF para saber se apenas
alguns poucos índios
poderão ficar sobre uma imensa área de Roraima
enquanto rizicultores serão expulsos.
Também no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina
o governo que agraciar índios aculturados
que hoje preferem um Pajero ao Pajé,
com vastidões territoriais.
Isso sem falar nos quilombolas, ou seja,
aqueles que se dizem descendentes dos escravos
e que também terão sua vingança contra o branco mau.
Parece que um frenesi de redenção populista
acometeu o governo Lula.
Todas as “dívidas” históricas devem ser pagas,
inclusive, a países latino-americanos.
Para a Bolívia, onde habita um povo sofrido
e governa um companheiro com o charme politicamente correto
da descendência indígena, o governo Lula doou
instalações da Petrobrás com prejuízo de
um bilhão e quinhentos milhões de dólares para o Brasil.
Muito também já foi doado a países africanos
e agora se prepara a doação de Itaipu para o presidente,
ex-bispo e companheiro Fernando Lugo.
Recordemos que nas colônias da América Espanhola,
por volta de 1771, o mestiço denominado crioulo, meio espanhol,
meio índio, ao mesmo tempo dominado e
discriminado pelo europeu que lhe negava acesso às esferas
mais altas do poder, e dominador e discriminador em relação
ao “mau selvagem”, descarregou sobre este
seu complexo de inferioridade.
A partir de 1810, porém, quando se inicia o processo de independência
das colônias hispânicas, uma ideologia inversa à que existia fez com que
os crioulos se declarassem “índios de honra”.
Emergiu o “bom selvagem”
que passou a ser cantado em verso e prosa.
No Brasil não havia as civilizações adiantadas dos Astecas,
dos Maias, dos Incas e nossos índios se encontravam no nível pré-histórico.
Hoje devem restar poucas tribos em estado primitivo,
mas, mesmo assim, parece haver um propósito da parte do governo Lula
de exaltar o mito do “bom selvagem”.
De novo a velha tática de dividir para governar
que joga negros contra brancos,
pobres contra ricos
e agora índios contra “não índios”,
termo que é mais uma pérola da língua petês.
Muito a propósito,
um amigo virtual, Gilberto, de Curitiba, me perguntou:
“Você já foi a Roraima”?
Disse-lhe que não e ele seguiu pelo e-mail dizendo:“Eu já fui, na década de 70,
quando esses arrozeiros estavam desbravando
aquela região sem estradas, sem médicos, sem comunicações”.
“Sobrevoei a região até a fronteira da Venezuela”.
“Dava medo”.
“Estávamos em um monomotor
e eu sabia que se tivéssemos uma pane,
desceríamos em um ermo onde ninguém nos acharia antes
de sermos comidos pelas feras ou pelos mosquitos”.
“Foi ali que os arrozeiros se estabeleceram.
Pacificamente, sem matar um só índio,
até porque sobra terra para pouco índio
(menos de um por quilômetro quadrado).
“Esse pioneiros, se fossem do MST,
teriam toda proteção do governo petista
porque seriam sem-terra ocupando uma área abandonada,
de acordo com o direito de posse garantido pela Constituição”.
“Mas eles não são do MST”.
“Não vivem sustentados pelas bolsas-esmolas
nem comem o que lhes é enviado pelo governo em cestas básicas”.
“Os arrozeiros prosperam com seu trabalho e sua coragem,
o que é um crime aos olhos da esquerda”.
“Então, devem ser expulsos para em seu lugar
virem os índios que nada farão com aquela terra,
exceto vender seus recursos para quadrilhas de brancos
e comprar caminhonetes importadas,
como tem acontecido em todas as reservas indígenas”.
“Outro dia assisti a um documentário sobre esse caso
e achei muito emblemática uma passagem:
depois de um monte de asneiras de antropólogos
sobre a preservação da ‘cultura indígena’,
o documentário passou a mostrar um bando de índios
entrando num barco a motor
e se embrenhado pela floresta para caçar macacos”.
“Sim, matar macacos para comer faz parte da ‘cultura indígena”.
“Mas como aqueles índios caçaram”?
“Caçaram com espingardas modernas
que não davam a mínima chance
aos nossos pobres primos arborícolas”.
“Ao final, voltaram no mesmo barco a motor e,
chegando à maloca, o chefe do bando disse:
‘agora, de acordo com nossa cultura,
vamos fazer sopa de macaco”.
“Que lindo, é preciso preservar isso,
uma atividade tipicamente indígena,
herdada de ancestrais milenares:
barco a motor e caça com espingarda”.
“Agora imagine se os luminares do PT
resolverem restaurar as culturas indígenas
destruídas pelo branco no Brasil?”
“Uma das primeiras coisas que retornará
será o canibalismo praticado pelos tupinambás.
E se os mexicanos, seguindo o exemplo,
resolverem restaurar a antiga cultura asteca,
haja coração, no sentido mais lato da expressão”
.Será, pergunto, que os petistas sonham em restaurar
o comunismo tribal em pleno século 21?
Duvido, eles adoram as delícias do capitalismo.
E os índios também.
MARIA LUCIA VICTOR BARBOSA
socióloga, professora, escritora
lucia@sercomtel.com.br

http://imortaisguerreiros.blogtownhall.com/
assistam aqui a entrevista do General Heleno
ao Canal Livre em 06/04/2008
(de 1 a 11)

sábado, 27 de setembro de 2008

O melhor curta Berlin 2007


enviado p/Marri

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO?

Desenho animado baseado no livro best-seller

"QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO".

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A poesia molda nossa alma...



"a poesia funciona lentamente, no campo da cultura,
no campo da percepção, no campo da consciência,
no campo da memória.
Ela age lentamente na História.
Geração após geração, as vozes e os sons,
os versos, e rimas, e ritmos dos poetas
são transmitidos aos leitores de uma geração a outra
e eles moldam nossa alma,
moldam a condição humana,
moldam nosso gosto."
Mourid Barghouti

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Luther Vandros - By INE BRAAT

é uma canção foi composta em 1965
e fez parte do musical da Broadway "Man of La Mancha",
baseado em Dom Quixote de Miguel de Cervantes.
Canção que foi interpretada por vários cantores, entre eles,
Elvis Presley, que a cantou em alguns shows ao vivo nos anos 70

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Por que sou Reacionário?



Sou Reacionário

Não gosto dos sem terra e de todos os outro sem.
Dizem que isto é ser reacionário,
mas não gosto de vê-los invadindo fazendas, indústrias, supermercados,
Congresso Nacional, Assembléias Legislativas, Câmaras de Vereadores,
Palácios do Executivo, parando ruas e estradas, ocupando linhas de trens,
quebrando repartições públicas, tentando parar o lento progresso do Brasil.
Sou Reacionário
Não gosto dos congressistas que aprovam a demarcação de áreas indígenas
nas fronteiras de nosso país, maiores do que muitos países europeus,
para meia dúzia de índios aculturados e (muito bem)
preparados no exterior, para formar uma nação ou várias, desmembradas do Brasil.
Sou Reacionário
Não gosto de índios insuflados por interesses obscuros parando explanação
de engenheiros de estatais com facões, para parar o lento andar do progresso
na construção de usinas hidrelétricas para geração de energia
que tanto necessitamos (já tivemos apagões e teremos outros
se não agilizarmos as novas construções).
Sou Reacionário
Não gosto de bufões que gritam contra governos estrangeiros
e vendem petróleo a eles.
Não gosto de cocaleiros que estatizam empresas brasileiras
sem o devido ressarcimento dos investimentos feitos em seus países.
Não gosto de esquerdistas eleitos em seus países,
que querem discutir contratos firmados há mais de 30 anos,
em hidrelétricas construídas com dinheiro tomado emprestado pelo Brasil,
e, que nós estamos pagando com juros altíssimos.
Sou reacionário
Não gosto de governantes frouxos que não tomam atitudes enérgicas
para impedir a espoliação de nossos investimentos externos,
que compram aviões de empresas estrangeiras
em detrimento das nacionais.
Não gosto de governantes semi-analfabetos
que acham que instrução e educação não são importantes para o povo.
Não gosto de governantes que pouco trabalharam na vida,
aposentados como perseguidos políticos, tendo ficado menos de 24 horas detidos,
que cortam o próprio dedo para conseguir indenização
e que moram ou moraram em casas emprestadas por "compadres"...
Sou Reacionário
Não acredito em cotas para negros e índios.
Dizem que sou racista.
Mas para mim racista é quem julga negros e índios
incapazes de competir com os brancos em pé de igualdade.
Eu acho que a cor da pele não pode servir de pretexto para discriminar,
mas também não devia ser fonte para privilégios imerecidos,
provocando cenas ridículas de brancos querendo se passar por negros...
Sou Reacionário
Não gosto da farta distribuição de Bolsas tipo Família,
vale gás, vale isso, vale aquilo, que na realidade são moedas de troca
nas eleições, para que certos partidos políticos
com seu filiados corruptos, possam se perpetuar no poder.
Sou Reacionário
Não gosto das bases de sustentação de governos eleitos
de forma minoritária, com loteamento de cargos públicos
e desvios de dinheiro público para partidos e seus filiados,
como nos casos do mensalão e Detran.
Sou Reacionário
Hoje não se pode mais deixar os filhos trabalharem
com idade inferior a 18 anos,
mas pode deixá-los fazer sexo em casa com o(a) namorado(a),
sair nas festinhas e 'raves' e para beber e consumir drogas.
Podem roubar e até mesmo matar,
sem serem devidamente punidos pelas faltas
(somente medidas sócio-educativas) cometidas,
e, com 21 anos já estão de novo na rua para cometerem novos crimes.
Estou velho.
Não quero ouvir mais notícias de pessoas morrendo de dengue.
Tapo os ouvidos e fecho os olhos mas continuo a ouvir e ver.
Não quero saber de crianças sendo arrastadas em carros por bandidos,
crianças adotadas sendo maltratadas pelos pais adotivos,
velhos jogados (ou amontoados) em asilos,
ou de uma menininha jogada pela janela em plena flor de idade.
Meu coração não tem mais força para sentir emoções.
Estou mais velho que o Oscar Niemeyer.
Ele ainda acredita em comunismo, coisa que deixou de existir.
Eu não acredito em nada.
Estou cansado de quererem me culpar por não ser pobre,
por ter casa, carros e outros bens,
todos adquiridos com honestidade e muito trabalho
(mais de 12 horas por dia, seis dias por semana),
por ser amado por minha mulher .
Nada mais me comove...
Estou bem envelhecido !!!
Bem, sou um brasileiro "Reacionário",
indignado com as sacanagens e roubalheiras deste país.
E você ???Pense !!!
O melhor da Democracia não é eleger os melhores,
é derrotar os corruptos, os demagogos, os mentirosos. (AD)
Armando Andrade
Blog Sensitivo Caminhante
enviado p/adeir e ivone

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

La Barca - Luis Miguel


O bolero mais tocado no planeta terra...

domingo, 21 de setembro de 2008

Confúcio - frases



"Para conhecermos os amigos
é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça.
No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade."

"O silêncio é um amigo que nunca trai."


"Entre amigos as frequentes censuras afastam a amizade."

"Conte-me e eu esqueço.


Mostre-me e eu apenas me lembro.


Envolva-me e eu compreendo."

"Deixa o caráter ser formado pela poesia,


fixado pelas leis do bom comportamento e aperfeiçoado pela música."



"As naturezas dos homens são parecidas;


são os seus hábitos que os afastam uns dos outros."

sábado, 20 de setembro de 2008

I Want to Know What Love Is...

mto bonito trabalho de Inee Braat

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Canção de Amor...



Como hei-de segurar a minha alma

para que não toque na tua?

Como hei-de

elevá-la acima de ti,

até outras coisas?

Ah, como gostaria de levá-la

até um sítio perdido na escuridão

até um lugar estranho e silencioso

que não se agita, quando o teu coração treme.

Pois o que nos toca, a ti e a mim,

isso nos une, como um arco de violino

que de duas cordas solta uma só nota.

A que instrumento estamos atados?

E que violinista nos tem em suas mãos?

Oh, doce canção.

Rainer Maria Rilke

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Conselho de um Velho Apaixonado

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

"lá no fundo está o sagrado - o incomensurável..."



Quando nos rendemos àquilo que é
e assim ficamos inteiramente presentes,
o passado deixa de ter qualquer força.
A região do Ser ,
que tinha sido encoberta pela mente,
se abre .
De repente surge uma grande serenidade dentro de você ,
uma imensa sensação de paz.
E dentro dessa paz existe uma grande alegria.
E dentro dessa alegria existe amor.
E lá no fundo está o sagrado ,o incomensurável ,
o que não pode ser nomeado.
Eckhart Tolle

niver virginia

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Grandes mistérios habitam...



Grandes mistérios habitam
O limiar do meu ser,
O limiar onde hesitam
Grandes pássaros que fitam
Meu transpor tardo de os ver.
São aves cheias de abismo,
Como nos sonhos as há.
Hesito se sondo e cismo,
E à minha alma é cataclismo
O limiar onde está.
Então desperto do sonho
E sou alegre da luz,
Inda que em dia tristonho;
Porque o limiar é medonho
E todo passo é uma cruz.
Fernando Pessoa 2-10-1933

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Salar de Uyuni (Bolívia)

No deserto de sal de Uyuni/Bolívia,

a maior salina das américas...

enviado p/jussara

niver Gú

domingo, 14 de setembro de 2008

A razão inferior e a superior...




Santo Agostinho expressa assim o seu conceito antropológico básico.
Distingue, na alma, dois aspectos:
a razão inferior e a razão superior.
A razão inferior tem por objeto o conhecimento da realidade sensível e mutável:
é a ciência, conhecimento que permite cobrir as nossas necessidades.
A razão superior tem por objeto a sabedoria, isto é,
o conhecimento das ideias, do inteligível, para se elevar até Deus.
Nesta razão superior dá-se a iluminação de Deus.
Em A Cidade de Deus,
a sua obra mais ponderada,
Santo Agostinho adopta a postura de um filósofo da história universal
em busca de um sentido unitário e profundo da história.
A sua atitude é sobretudo moral:
há dois tipos de homens,
os que se amam a si mesmos até ao desprezo de Deus
(estes são a cidade terrena)
e os que amam a Deus até ao desprezo de si mesmos
(estes são a cidade de Deus).
Santo Agostinho insiste na impossibilidade
de o Estado chegar a uma autêntica justiça
se não se reger pelos princípios morais do cristianismo.
De modo que na concepção augustiniana
se dá uma primazia da Igreja sobre o Estado.
Por outro lado,
há que ter presente que na sua época (séculos IV-V)
o Estado romano está sumamente debilitado perante a Igreja.

sábado, 13 de setembro de 2008




Enquanto houver mulheres
alegres ou tristes falando,
florando, fluindo e
influindo de amor,
a humanidade pode ter
alguma esperança.

Arthur da Távola
enviado p/teka
25/06/2006

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

noticia - mundo cientifico...

Mundo científico comemora experimento
para recriar o Big Bang

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Após 11 de settembro o mundo nunca mais será igual...

musica gospel, hino da igreja adventista.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

La lavande

Colonne Sonore - Ennio Morricone
enviadop/andré

terça-feira, 9 de setembro de 2008

SORRIA...

o "POVO BRASILEIRO" merece...
enviado p/lala

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

COISAS QUE A VIDA ENSINA DEPOIS DOS 40:




Amor não se implora, não se pede, não se espera...
Amor se vive ou não.
Ciúme é um sentimento inútil.
Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados,
mandados à Terra por Deus para mostrar ao homem
o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz,
não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você,
vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras,
é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim,
existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor
e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo.
Tolo é quem mente...
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome
e as lembranças a cerca de suas ações.
Obrigado, desculpe, por favor;
são palavras mágicas,
chaves que abrem portas para uma vida melhor.
O amor... Ah, o amor!!
O amor quebra barreiras,
une facções, destrói preconceitos,
cura doenças.
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente.
(A.D)

domingo, 7 de setembro de 2008

Roda Viva - Chico Buarque ~1967~




"tem coisa mais bizarra que as voltas que o mundo dá???"







Festiva de Musica Brasileira 1967

Composição: Chico Buarque


Tem dias que a gente se sente

como quem partiu ou morreu


A gente estancou de repente


Ou foi o mundo então que cresceu...


A gente quer ter voz ativa


No nosso destino mandar


Mas eis que chega a roda viva


E carrega o destino prá lá ...

Roda mundo, roda gigante

Roda moinho, roda pião


O tempo rodou num instante


Nas voltas do meu coração...


A gente vai contra a corrente


Até não poder resistir


Na volta do barco é que sente


O quanto deixou de cumprir

Faz tempo que a gente cultiva


A mais linda roseira que há


Mas eis que chega a roda viva


E carrega a roseira prá lá...


Roda mundo, roda gigante


Roda moinho, roda pião


O tempo rodou num instante


Nas voltas do meu coração...


A roda da saia mulata


Não quer mais rodar não senhor


Não posso fazer serenata


A roda de samba acabou...


A gente toma a iniciativa


Viola na rua a cantar


Mas eis que chega a roda viva


E carrega a viola prá lá...


Roda mundo, roda gigante


Roda moinho, roda pião


O tempo rodou num instante


Nas voltas do meu coração...


O samba, a viola, a roseira


Que um dia a fogueira queimou


Foi tudo ilusão passageira


Que a brisa primeira levou...


No peito a saudade cativa


Faz força pro tempo parar


Mas eis que chega a roda viva


E carrega a saudade prá lá ...


Roda mundo, roda gigante


Roda moinho, roda pião


O tempo rodou num instante


Nas rodas do meu coração...(4x)


sábado, 6 de setembro de 2008

CRÔNICA DA LOUCURA




O melhor da Terapia

é ficar observando os meus colegas loucos.

Existem dois tipos de loucos.
O louco propriamente dito
e o que cuida do louco:
o analista, o terapeuta, o psicólogo e o psiquiatra.
Sim, somente um louco pode se dispor a ouvir
a loucura de seis ou sete outros loucos todos os dias,
meses, anos.
Se não era louco, ficou.
Durante quarenta anos, passei longe deles.
Pronto, acabei diante de um louco,
contando as minhas loucuras acumuladas.
Confesso, como louco confesso,
que estou adorando estar louco semanal.
O melhor da terapia é chegar antes,
alguns minutos, e ficar observando os meus colegas loucos
na sala de espera.
Onde faço a minha terapia é uma casa grande
com oito loucos analistas.
Portanto,
a sala de espera sempre tem três ou quatro ali,
ansiosos,
pensando na loucura que vão dizer dali a pouco.
Ninguém olha para ninguém.
O silêncio é uma loucura.
E eu, como escritor,
adoro observar pessoas, imaginar os nomes,
a profissão, quantos filhos têm,
se são rotarianos ou leoninos,
corintianos ou palmeirenses .
Acho que todo escritor gosta desse brinquedo,
no mínimo, criativo.
E a sala de espera de um "consultório médico",
como diz a atendente absolutamente normal
(apenas uma pessoa normal lê tanto Paulo Coelho como ela),
é um prato cheio para um louco escritor como eu.
Senão, vejamos:
Na última quarta-feira, estávamos eu,
um crioulinho muito bem vestido,
um senhor de uns cinquenta anos e uma velha gorda.
Comecei, é claro,
imediatamente a imaginar qual seria o problema de cada um deles?
Não foi difícil,
porque eu já partia do principio que todos eram loucos,
como eu.
Senão, não estariam ali,
tão cabisbaixos e ensimesmados.
O pretinho, por exemplo.
Claro que a cor, num país racista como o nosso,
deve ter contribuído muito para levá-lo
até aquela poltrona de vime.
Deve gostar de uma branca,
e os pais dela não aprovam o casamento, pensei.
Ou será que não conseguiu entrar como sócio
do "Harmonia do Samba"?
Notei que o tênis estava um pouco velho.
Problema de ascensão social, com certeza.
O olhar dele era triste, cansado.
Comecei a ficar com pena dele.
Depois notei que ele trazia uma mala.
Podia ser o corpo da namorada esquartejada lá dentro.
Talvez apenas a cabeça.
Devia ser um assassino,
ou suicida, no mínimo.
Podia ter também uma arma lá dentro.
Podia ser perigoso.
Afastei-me um pouco dele no sofá.
Ele dava olhadas furtivas para dentro da mala assassina.
E o senhor de terno preto, gravata,
meias e sapatos também pretos?
Como ele estava sofrendo, coitado.
Ele disfarçava, mas notei que tinha um pequeno tique
no olho esquerdo.
Corno, na certa. E manso.
Corno manso sempre tem tiques.
Já notaram?
Observo as mãos.
Roía as unhas.
Insegurança total, medo de viver.
Filho drogado?
Bem provável.
Como era infeliz esse meu personagem.
Uma hora tirou o lenço e eu já estava esperando
as lágrimas quando ele assoou o nariz violentamente,
interrompendo o Paulo Coelho da outra.
Faltava um botão na camisa.
Claro, abandonado pela esposa.
Devia morar num flat, pagar caro,
devia ter dúvidas astronômicas.
Homossexual?
Acho que não.
Ninguém beijaria um homem com um bigode daqueles.
Tingido.
Mas a melhor,
a mais doida,
era a louca gorda e baixinha.
Que bunda imensa.
Como sofria, meu Deus.
Bastava olhar no rosto dela.
Não devia fazer amor há mais de trinta anos.
Será que se masturbaria?
Será que era esse o problema dela?
Uma velha masturbadora?
Não!
Tirou um terço da bolsa e começou a rezar.
Meu Deus, o caso é mais grave do que eu pensava.
Estava no quinto cigarro em dez minutos.
Tensa.
Coitada.
O que deve ser dos filhos dela?
Acho que os filhos não comem a macarronada
dela há dezenas e dezenas de domingos.
Tinha cara também de quem mentia para o analista.
Minha mãe rezaria uma Salve-Rainha por ela,
se a conhecesse.
Acabou o meu tempo.
Tenho que ir conversar com o meu psicanalista.
Conto para ele a minha "viagem" na sala de espera.
Ele ri, ri muito, o meu psicanalista.:
"- O Ditinho é o nosso office-boy.
O de terno preto é representante de um laboratório multinacional
de remédios lá no Ipiranga
e passa aqui uma vez por mês com as novidades.
E a gordinha é a Dona Dirce, minha mãe....
E você....

não vai ter alta tão cedo!!!!!!!"


Mario Prata

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

ter tempo é ter prioridade...




SABER DIZER NÃO !

'Eu não sirvo de exemplo para nada,
mas, se você quer saber se isso é possível,
me ofereço como piloto de testes.
Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.
Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer,
como boa profissional,
mãe e mulher que também sou:
trabalho todos os dias, ganho minha grana,
vou ao supermercado três vezes por semana,
decido o cardápio das refeições,
levo os filhos no colégio e busco,
almoço com eles,
estudo com eles,
telefono para minha mãe todas as noites,
procuro minhas amigas,
namoro, viajo, vou ao cinema,
pago minhas contas,
respondo a toneladas de e-mails,
faço revisões no dentista,
mamografia,
caminho meia hora diariamente,
compro flores para casa,
providencio os consertos domésticos,
participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão
e ainda faço escova toda semana
- e as unhas!
E, entre uma coisa e outra,
leio livros.
Portanto, sou ocupada,
mas não uma workaholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja,
aprendi duas coisinhas
que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa
por dizer NÃO.
Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero.
Pois inclua na sua lista
a Culpa Zero.
Quando você nasceu,
nenhum profeta adentrou a sala da maternidade
e lhe apontou o dedo dizendo
que a partir daquele momento você seria modelo
para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite,
não tiveram essa expectativa:
tudo o que desejaram é que você
não chorasse muito durante as madrugadas
e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora.
Você é, humildemente,
uma mulher.
E, se não aprender a delegar,
a priorizar
e a se divertir,
bye-bye vida interessante.
Porque vida interessante não é ter a agenda lotada,
não é ser sempre politicamente correta,
não é topar qualquer projeto por dinheiro,
não é atender a todos
e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.
É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor.
Três dias.
Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga
que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Para engravidar.
Tempo para escrever um livro
que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente,
para descobrir que você pode ser
perfeitamente organizada
e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência
não é contabilizada por um relógio de ponto
ou pela quantidade de memorandos virtuais
que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor,
e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga.
Acredita que,
se não for super,
se não for mega,
se não for uma executiva ISO 9000,
não será bem avaliada.
Está tentando provar não-sei-o-quê
para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma,
privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida,
ótimo!
Nada é mais elegante,
charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy
e muito mais livre para ir e vir.
Desde que lembre de separar
alguns bons momentos da semana
para usufruir essa independência,
senão é escravidão,
a mesma que nos mantinha
trancafiadas em casa,
espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo.
Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada,
o hotel decorado pelo Philippe Starck
e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo
para ter tudo isso,
francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha,
uma pousadinha rústica à beira-mar
e o rosto lavado
(ok, esqueça o rosto lavado)
podem ser prazeres cinco estrelas
e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é,
afinal, uma vida interessante'.


Martha Medeiros publicado na Revista do O Globo
enviado p/Dora

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

enquanto sopram os ventos...




Conta-se que, há muito tempo,

um fazendeiro possuía muitas terras

ao longo do litoral do Atlântico.
Horrorosas tempestades varriam aquela região extensa,
fazendo estragos nas construções e nas plantações.
Por esse motivo, o rico fazendeiro estava,
constantemente, a braços com o problema de falta de empregados.
A maioria das pessoas estava pouco disposta

a trabalhar naquela localidade.
As recusas eram muitas,
a cada tentativa de conseguir novos auxiliares.
Finalmente, um homem baixo e magro,

de meia-idade, se apresentou.
- Você é um bom lavrador? Perguntou o fazendeiro.

- Bom, respondeu o pequeno homem,
eu posso dormir enquanto os ventos sopram.
Embora confuso com a resposta,
o fazendeiro, desesperado por ajuda, o empregou.
O pequeno homem trabalhou bem ao redor da fazenda,
mantendo-se ocupado do alvorecer ao anoitecer.
O fazendeiro deu um suspiro de alívio,

satisfeito com o trabalho do homem.
Então, numa noite, o vento uivou ruidosamente,
anunciando que sua passagem

pelas propriedades seria arrasadora.
O fazendeiro pulou da cama, agarrou um lampião
e correu até o alojamento dos empregados.
O pequeno homem dormia serenamente.
O patrão o sacudiu e gritou:
- Levante depressa!
Uma tempestade está chegando.
Vá amarrar as coisas antes que sejam arrastadas.
O empregado se virou na cama e calmo, mas firme, disse:
- Não, senhor. Eu não vou me levantar.
Eu lhe falei: posso dormir enquanto os ventos sopram.
A resposta enfureceu o empregador.
Não estivesse tão desesperado

com a tempestade que se aproximava,
ele despediria naquela hora o mau funcionário.
Apressou-se a sair para preparar, ele mesmo,
o terreno para a tormenta sempre mais próxima.
Para seu assombro,
ele descobriu que todos os montes de feno tinham sido cobertos
com lonas firmemente presas ao solo.
As vacas estavam bem protegidas no celeiro,
os frangos estavam nos viveiros
e todas as portas muito bem trancadas.
As janelas estavam bem fechadas e seguras.
Tudo estava amarrado.
Nada poderia ser arrastado.
Então, o fazendeiro entendeu o que seu empregado quis dizer.
Retornou ele mesmo para sua cama para também dormir,
enquanto o vento soprava.
"Enquanto o dia sorri,
faz sol em sua vida,
fortifique-se, prepare-se de tal forma que,
ao chegarem as tsunamis,
soprarem os ventos
e a borrasca lhe castigar,
você continue firme, sereno."

enviado p/ Oreia

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

faça um giro 360º - Restaurant: Blue Moon

faça um giro 360ª.
Visualize o teto!!!

Clique e MOVIMENTE O MOUSE
(sempre apertado) para visualizar e
quando quiser parar para conferir os detalhes,
basta soltar.
Movimente para cima e para baixo,
para esquerda e direita, etc...
Restaurant: Blue MoonAddress:
Pumacahua 2520, LinceLima - Peru - South America
Opening hours 12:00 to 23:00

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Devíamos OUVIR todos os dias...

pra sentir que o povo brasileiro pode ter "VITÓRIA" sempre...

Roupa Nova - Tema da Vitória

Esta canção a principio foi feita para o Nelson Piquet ,
depois toda a genialidade de Ayrton Senna
roubou a cena e o resto da historia vcs já sabem....

(talvez fosse esse o motivo da bronca que o Piquet tinha do Senna).

"É um verdadeiro hino de cidadania,
que findou com a prematura morte de Ayrton Senna."

foi enviado pela Oreia

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

ser pai de menina é assim...

Sprite Commercial,

with the song To Love Somebody-By the Bee Gees

enviado por Ana Lins