sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A individualidade na BUSCA do OPOSTO...



Por que as pessoas acabam se envolvendo
com o mesmo perfil do parceiro anterior?
Por exemplo, um parceiro violento ou irresponsável.
Porque a idéia de fusão,
embutida no amor romântico,
ainda prevalece na escolha do parceiro.
Para se sentir completa,
a pessoa busca um oposto.
Muitos casamentos entre opostos,
com a idéia de fusão,
ainda vão acontecer antes que as pessoas
se dêem conta de que não dá mais
para insistir nesse tipo de relacionamento.
A necessidade de independência
vem desde cedo no ser humano.
Só que mudaram as prioridades.
Antes, o amor ganhava da individualidade
porque não havia o que fazer com ela.
Não tinha televisão, meio de transporte.
Hoje temos 100 canais de TV
que facilitam os momentos de lazer
e o Ipod para ouvir música sozinho.
Ou seja,
a individualidade é um bem precioso,
que ninguém quer (nem deve) abrir mão.
Flavio Gikovate

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

The best photos of airliners

Airliners.net Photos&Music

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O novo conceito de AMOR...


As relações afetivas estão passando por profundas transformações
e revolucionando o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos,
na qual exista individualidade,
respeito, alegria
e prazer de estar junto,
e não mais uma dependência,
em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
Quando há qualidade,
as chances de o relacionamento durar são bem maiores.
O amor romântico
- ciumento, opressivo e sufocante -
não tem mais chances de dar certo porque
é incompatível
com o desejo crescente do individualismo.
Aos poucos, as pessoas estão reconhecendo quão imaturo
e desgastante é o amor tradicional
que conhecemos.
No mundo moderno,
em que há muita atividade individual
e interesses individuais,
o amor como remédio não funciona
porque ele é possessivo
e exclui a liberdade.
Isso ninguém tem suportado mais.
Esse amor vai ter de ser substituído
por outra qualidade de relação
- algo mais parecido com a amizade,
porque é aproximação de duas unidades,
não a fusão de duas metades.

Flavio Gikovate

terça-feira, 28 de outubro de 2008

A Odisséia - Foi dada a largada...


Quando um homem chama uma mulher para sair,
não sabe o grau de estresse
que isso desencadeia em nossas vidas.
Durante muito tempo,
fiquei achando que eu era uma estressada
maluca que não sabia lidar com isso,
mas conversando com diversas pessoas,
cheguei à conclusão de que esse estresse
é um denominador comum a quase todas as mulheres,
ainda que em graus diferentes
(ou será que sou eu que só ando com gente estressada?).
O que venho contar aqui hoje é mais dedicado
aos homens do que às mulheres.
Acho importante que eles saibam
o que se passa nos bastidores.
Você, mulher,
está flertando um Zé Ruela qualquer.
Com sorte, ele acaba te chamando para sair.
Vamos supor, um jantar ou tomar um vinho.....
Pronto, acabou seu último minuto de paz.
Ele diz, como se fosse a coisa mais simples do mundo
'Vamos jantar amanhã?'.
Você sorri e responde,
como se fosse a coisa mais simples do mundo:
'Claro, vamos sim'. Começou o inferno na Terra.
Foi dada a largada.
Você começa a se reprogramar mentalmente
e pensar em tudo que tem que fazer
para estar apresentável até lá.
Cancela todos os seus compromissos canceláveis
e começa a odisséia.
Evidentemente, você também pára de comer,
afinal, quer estar em forma no dia do jantar
e mulher sempre se acha gorda. Daqui pra frente,
você começa a fazer a dieta do queijo:
fica sem comer nada o dia inteiro
e quando sente que vai desmaiar
come uma fatia de queijo.
Muito saudável. Primeira coisa: fazer mãos e pés.
Quem se importa se é inverno
e você provavelmente vai usar uma bota de cano alto?
Mãos e pés tem que estar feitos
– e lá se vai uma hora do seu dia.
Vocês (homens) devem estar se perguntando
'Mão tudo bem, mas porque pé, se ela vai de botas?'
Lei de Murphy. Sempre dá merda.
Uma vez pensei assim
e o infeliz me levou para um restaurante japonês
daqueles em que tem que tirar o sapato
para sentar naqueles tatames.
Tomei no c... bonito!
Tive que tirar o sapato com aquela sola do pé cracuda,
esmalte semi-descascado
e cutícula do tamanho de um champignon!
Vai que ele te coloca em alguma outra situação impossível
de prever que te obriga a tirar o sapato?
Para nossa paz de espírito,
melhor fazer mão e pé,
até porque boa parte dessa raça
tem uma tara bizarra por pé feminino.
OBS: Isso me emputece.
Passo horas na academia malhando minha bunda
e o desgraçado vai reparar justamente onde?
Na porra do pé!
Isso é coisa de v...
Melhor mudar de assunto... As mais caprichosas,
além de fazer mão e pé,
ainda fazem algum tratamento capilar no salão:
hidratação, escova, corte,
tintura, retoque de raiz, etc.
Eu não faço, mas conheço quem faça.
E nessa se vai mais uma hora do seu dia.
Diga-se de passagem que ela "não tem disponível"...
Dependendo do grau de importância
que se dá ao Zé Ruela em questão,
pode ser que a mulher
queira comprar uma roupa especial para sair com ele.
Mais horas do seu dia...
Ou ainda uma lingerie especial,
dependendo da ocasião.
Pronto, mais horas do dia.
Se você trabalha,
provavelmente vai ter que fazer
as unhas na hora do almoço
e correr para comprar roupa
no final do dia em um shopping.
Ah sim, já ia esquecendo.
Tem a depilação.
Essa os homens não podem nem contestar.
Quem quer sair com uma mulher não depilada,
mesmo que seja apenas para um inocente jantar?
Lá vai você depilar perna,
axila, buço, virilha, sobrancelha, etc, etc.
Mulher sofre!
E lá se vai mais uma hora do seu dia.
E uma hora bem dolorida, diga-se de passagem.
Parabéns,
você conseguiu montar o alicerce básico
para sair com alguém.
Pode ir para a cama e tentar dormir,
se conseguir.
Eu não consigo, fico nervosa.
Se prepare, o dia seguinte vai ser tumultuado.
Ah, sim, você vai dormir COM FOME.
A dieta do queijo continua. Dia seguinte.
É hoje seu grande dia.
Quando vou sair com alguém,
faço questão de dar uma passada na academia no dia,
para malhar desumanamente
até quase cuspir o pulmão.
Não, não é para emagrecer,
é para deixar minha bunda
e minhas pernas enormes e durinhas
(elas ficam inchadas depois de malhar).
Mas supondo que você seja uma pessoa normal,
vai usar esse tempo para algo mais proveitoso.
Geralmente,
o Zé Ruela não comunica onde vai levar a gente.
Surge aquele dilema da roupa.
Com certeza você vai errar,
resta escolher se quer errar para mais ou para menos.
Se te serve de consolo, ele não vai perceber.
Alias, ele não vai perceber nada.
Você pode aparecer de Armani
ou enrolada em um saco de batatas,
tanto faz.
Eles não reparam em detalhe nenhum,
mas sabem dizer quando estamos bonitas
(só não sabem o porquê).
Mas, é como dizia Angie Dickinson:
'Eu me visto para as mulheres
e me dispo para os homens'.
Não tem como,
a gente se arruma,
mesmo que eles não reparem.
E não adianta pedir indicação de roupa para eles,
os malditos não dão sequer uma pista!
Claro, para eles é muito simples.
Só precisam tomar uma chuveirada,
vestir uma Camisa Pólo e uma calça e estão prontos,
seja para o show de rock, seja para um fondue.
Nesse pequeno cérebro do tamanho
de um caroço de uva
só existem três graduações de roupa:
Bermuda + Chinelo,
Jeans + Pólo,
Calça Social + Camisa Social.
Quando você pergunta se tem que ir arrumada
é quase certo que abra a boca e diga
'sei lá, normal, roupa normal'.
Eles não sabem que isso não ajuda em nada.
Escolhida a roupa,
com a resignação de que você vai errar,
para mais ou para menos, vem a etapa do banho.
Para mim é uma coisa simples:
shampoo + sabonete.
Mas para muitas não é.
Óleos, sabonetes aromáticos,
esfoliação (horrível que seja com 's', né?
deveria ser com 'x'), etc.
E o cabelo?
Bom, por sorte meu cabelo é bonzinho,
não faz a menor diferença
se eu lavar com um shampoo
caro ou se lavar com Omo,
fica a mesma coisa.
Mas tem gente que tem que fazer
uma lavagem especial,
com cremes e etc.
E depois ainda vem a chapinha,
prancha e/ou secador.
Depois do banho e do cabelo,
vem a maquiagem.
Nessa etapa eu perco muito tempo.
Lá vai a babaca separar cílio por cílio
com palito de dente depois de passar rímel.
Melhor nem contar tudo que eu faço
em matéria de maquiagem,
se não vocês vão me achar maluca,
digo, mais maluca.
Como dizia Napoleão Bonaparte,
'Mulheres tem duas grandes armas:
lágrimas e maquiagem'.
Considerando que não faço uso das primeiras,
me permito abusar da segunda.
Se você for uma pessoa normal,
não perde nem vinte minutos passando maquiagem.
Depois vem a hora de se vestir.
Homens não entendem,
mas tem dias que a gente acorda gorda.
É sério, no dia anterior o corpo estava lindo
e no dia seguinte...
GORDA!
Não sei o que é
(provavelmente nossa imaginação),
mas eu juro que acontece.
Muitas vezes você compra uma roupa para um evento,
na loja fica linda e na hora de sair fica uma B....
Se for um desses dias em que seu corpo está um H ...
e o espelho está de sacanagem com a sua cara,
é provável que você acabe com um pilha de roupas
recusadas em cima da cama,
chorando, com um armário cheio de roupa
e gritando
'EU NÃO TENHO ROOOOOUUUUUPAAAA'.
O chato é ter que refazer a maquiagem.
E quando você inventa de colocar aquela calça apertada
e tem que deitar na cama
e pedir para outro ser humano enfiar ela em você?
Uma gracinha,
já vai para o jantar lacrada a vácuo.
Se espirrar, a calça perfura o pâncreas.
Ok, você achou uma roupa que ficou boa.
Vem o dilema da ligerie.
Salvo raras exceções,
roupa feminina (incluindo lingerie) ou é bonita,
ou é confortável.
Você olha para aquela sua calcinha de algodão
do tamanho de uma lona de circo.
Ela é confortável.
E cor de pele.
Praticamente um método anticoncepcional.
Você pensa 'Eu não vou dar para ele hoje mesmo,
que se foda'.
Você veste a calcinha.
Aí bate a culpa.
Eu sinto culpa se ando com roupa confortável,
meu inconsciente já associou estar bem vestida a sofrimento.
Aí você começa a pensar
'E se mesmo sem dar para ele,
ele pode acabar vendo a minha calcinha...
Vai que no restaurante tem uma escada
e eu tenho que subir na frente dele...
se ele olhar para essa calcinha,
broxará para todo o sempre comigo...'.
Muito p... da vida,
você tira a sua calcinha amiga
e coloca uma daquela mínimas e rendadas,
que com certeza vão ficar entrando a noite toda.
Melhor prevenir.
Nessas horas a gente emburrece
e acha que qualquer deslize que fizer
vai espantar o sujeito de forma irreversível. Os sapatos.
Vale o mesmo que eu disse sobre roupas:
ou é bonito, ou é confortável.
Geralmente, quando tenho um encontro importante,
opto por UMA PEÇA de roupa bem bonita e desconfortável,
e o resto menos bonito mas confortável.
FATO: Lei de Murphy impera.
Com certeza me vai ser exigido esforço
da parte comprometida pelo desconforto.
Ex: Vou com roupa confortável e sapato assassino.
Certeza que no meio da noite o amigo vai soltar um
'Sei que você adora dançar, vamos sair para dançar?'
Eu tento fazer parecer que as lágrimas são de emoção.
Uma vez um sapato me machucou tanto,
mas tanto, que fiz um bilhete para mim mesma
e colei no sapato, para lembrar de nunca mais usar!.
Porque eu não dei o sapato?
Po... me custou muito caro!
Posso não usá-lo, mas quero tê-lo.
Eu sei, eu sei, materialista.
Vou voltar como besouro de esterco na próxima encarnação
e comer muita M... para ver
se evoluo espiritualmente!
Mas por hora, o sapato fica.
Enfim, eu sei que existem problemas
mais sérios na vida,
e o texto é em tom de brincadeira.
Só quero que os homens saibam
que é um momento tenso para nós
e que ralamos bastante para que tudo dê certo.
O ar de tranquilidade que passamos é pura cena.
Sejam delicados
e compareçam aos encontros que marcarem, ok?
E se possível, marquem com antecedência,
para a gente ter tempo de fazer
nosso ritual preparatório com calma...
Apesar do texto enorme,
quero deixar claro que o que eu coloquei
aqui é o mínimo do mínimo.
Existem milhões de outras providências
que mulheres tomam antes de encontros importantes:
clarear pêlos (vulgo 'banho de lua'),
fazer drenagem linfática,
baby liss...
enfim, uma infinidade de nomes
que homem não tem a menor idéia do que se trata.
Depois que você está toda montadinha,
lutando mentalmente com seus dilemas do tipo
'será que dou para ele?
É o terceiro encontro,
talvez eu deva dar...
' começa a bater a ansiedade.
Cada uma lida de um jeito.
Eu, como boa loser que sou,
lido do pior jeito possível.
Tenho um faniquito
e começo a dizer que não quero ir.
Não para ele, ligo para a infeliz da minha melhor amiga
e digo que não quero mais ir,
que sair para conhecer pessoas é muito estressante,
que se um dia eu tiver um AVC
é culpa dessa tensão toda
que eu passei na vida toda
em todos os primeiros encontros
e que quero voltar tartaruga na próxima encarnação.
Ela, coitada,
escuta pacientemente e tenta me acalmar.
Agora imaginem vocês,
se depois de tudo isso, o filho da mãe liga
e cancela o encontro?
'Surgiu um imprevisto,
podemos deixar para semana que vem?'.
Gente, não é má vontade ou intransigência,
mas eu acho inadmissível uma coisa dessas,
a menos que seja algo muuuuiiiiiiito grave!
Eu fico p..., p...
P... da vida!
Claro, na cabecinha deles não custa nada mesmo,
eles acham que é simples,
que a gente levantou da cama
e foi direto pro carro deles.
Se eles soubessem o trabalho que dá,
o estresse, o tempo perdido...
nunca ousariam remarcar nada.
Vem me buscar de maca e no soro,
mas não desmarque comigo!
Até porque, a essa altura, a dieta radical do queijo
está quase te fazendo desmaiar de fome,
é questão de vida ou morte a merda do jantar!
NÃO CANCELEM ENCONTROS
A MENOS QUE TENHA ACONTECIDO

ALGO MUITO,
MUITO, MUITO GRAVE!
A GENTE SE MOBILIZA DEMAIS
POR CAUSA DELES!
Supondo que ele venha.
Ele liga e diz que está chegando.
Você passa perfume, escova os dentes e vai.
Quando entra no carro já toma um eufemismo na lata
'HUMMM... tá cheirosa!'
(tecla sap: 'Passou muito perfume).
Ele nem sequer olha para a sua roupa.
Ele não repara em nada,
ele acha que você é assim ao natural.
Eu não ligo, acho homem que
repara muito meio viado,
mas isso frustra algumas mulheres.
E se ele for tirar a sua roupa,
grandes chances dele tirar
a calça junto com a calcinha
e nem ver.
Pois é, Minha Amiga,
você passou a noite toda com a rendinha
(que por sinal custou muito caro)
para nada.
Homens, vocês sabiam que uma boa calcinha,
de marca, pode custar o mesmo que um MP4?
Favor tirar sem rasgar. Quando é comigo,
passo tanto estresse que chego no jantar
com um pouco de raiva do cidadão.
No meio da noite, já não sinto mais meus dedos do pé,
devido ao princípio de gangrena em função
do sapato de bico fino.
Quando ele conta piadas e ri, eu penso:
'É, eu também estaria de bom humor,
contando piada, se não fosse essa calcinha intra-uterina
raspando no colo do meu útero'.
A culpa não é deles, é minha,
por ser surtada com a estética.
Sinto o estômago fagocitando meu fígado,
mas apenas belisco a comida de leve.
Fico constrangida de mostrar toda a minha
potência estomacal assim,
de primeira.
Para finalizar, quero ressaltar que eu falei aqui
do desgaste emocional
e da disponibilidade de tempo
que um encontro nos provoca.
Nem sequer entrei no mérito do DINHEIRO.
Pois é, tudo isso custa caro.
Vou fazer uma estimativa POR BAIXO,
muito por baixo mesmo,
porque geralmente pagamos bem mais
do que isso
e fazemos mais tratamentos estéticos:

  1. Roupa................................................... R$200,00

  2. Lingerie.................................................R$100,00

  3. Maquiagem.......................................... R$ 50,00

  4. Sapato............................................ ...... R$200,00

  5. Depilação............................................... R$ 50,00

  6. Mão, pé e escova.................................. R$ 50,00

  7. Perfume.............................................. R$250,00

  8. Pílula anticoncepcional............................R$ 50,00
Ou seja,
JOGANDO O VALOR BEM PARA BAIXO,
gastamos, no barato, R$1.000,00
para sair com um Zé Ruela.
Entendem porque eu bato o pé e digo que homem
TEM QUE PAGAR O MOTEL....
e o JANTAR também!!!!!
A gente gasta muito mais para sair
com eles do que eles com a gente!
Sally do blog Corporativismo Feminino

enviado p/Thais
sem autoria
rsrsrs

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O Amor machuca?

Amor machuca?

cicatrizes de amor,

ferida de amor...

domingo, 26 de outubro de 2008

A Chegada

clic no link abaixo

e assista

http://kids4truth.com/thearrivalport.html

sábado, 25 de outubro de 2008

Tuberculose Fundo Global Brasil

III Campanha nacional de massa

do Projeto Fundo Global Tuberculose Brasil,

em formato de desenho animado

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Ser de Ninguém...




Na hora de cantar todo mundo
enche o peito nas boates,
nos bares, levanta os braços, sorri e dispara:
"eu sou de ninguém,
eu sou de todo mundo
e todo mundo é meu também".
No entanto,
passado o efeito do uísque com energético
e dos beijos descompromissados,
os adeptos da geração "tribalista" se dirigem
aos consultórios terapêuticos,
ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo
e reclamam de solidão,
ausência de interesse das pessoas,
descaso e rejeição.
A maioria não quer ser de ninguém,
mas quer que alguém seja seu.
Não dá, infelizmente,
para ficar somente com a cereja do bolo
beijar de língua, namorar e não ser de ninguém.
Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele,
os ingredientes vão além do descompromisso,
como:
não receber o famoso telefonema no dia seguinte,
não saber se está namorando mesmo depois
de sair um mês com a mesma pessoa,
não se importar se o outro estiver beijando outra,
etc.
Desconhece a delícia de assistir a um filme
debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca
com chocolate quente,
o prazer de dormir junto abraçado,
roçando os pés sob as cobertas
e a troca de cumplicidade,
carinho e amor.
Namorar é algo que vai muito além das cobranças.
É cuidar do outro e ser cuidado por ele,
é telefonar só para dizer bom dia,
ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas,
transar por amor,
ter alguém para fazer e receber cafuné,
um colo para chorar,
uma mão para enxugar lágrimas,
enfim, é ter
"alguém para amar".
Somos livres para optarmos!
E ser livre não é beijar na boca
e não ser de ninguém.
É ter coragem,
ser autêntico
e se permitir viver um sentimento...
A. Jabor

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Anúncio Francês da AIDS

Anúncio feito em animação.

Bem interessante.

Por favor tenha certeza que é maior de idade

antes de assistir

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

A Vida Ensina...



“Se você pensa que sabe;
que a vida lhe mostre o quanto não sabe.
Se você é muito simpático mas leva meia hora para concluir seu pensamento;
que a vida lhe ensine que explica melhor o seu problema,
aquele que começa pelo fim.
Se você faz exames demais;
que a vida lhe ensine que doença
é como esposa ciumenta:
se procurar demais, acaba achando.
Se você pensa que os outros é que sempre são isso ou aquilo;
que a vida lhe ensine a olhar mais para você mesmo.
Se você pensa que viver é horizontal,
unitário, definido, monobloco;
que a vida lhe ensine a aceitar o conflito
como condição lúdica da existência.
Tanto mais lúdica quanto mais complexa.
Tanto mais complexa quanto mais consciente.
Tanto mais consciente quanto mais difícil.
Tanto mais difícil quanto mais grandiosa.
Se você pensa que disponibilidade
com paz não é felicidade;
que a vida lhe ensine a aproveitar os raros momentos
em que ela (a paz) surge.
Que a vida ensine a cada menino
a seguir o cristal que leva dentro,
sua bússola existencial não revelada,
sua percepção não verbalizável das coisas,
sua capacidade de prosseguir
com o que lhe é peculiar e próprio,
por mais que pareçam úteis
e eficazes as coisas que a ele,
no fundo, não soam como tais,
embora façam aparente sentido e
se apresentem tão sedutoras quanto enganosas.
Que a vida nos ensine, a todos,
a nunca dizer as verdades na hora da raiva.
Que desta aproveitemos
apenas a forma direta e lúcida
pela qual as verdades
se nos revelam por seu intermédio;
mas para dizê-las depois.
Que a vida ensine que tão ou mais difícil do que ter razão,
é saber tê-la.
Que aquele garoto que não come, coma.
Que aquele que mata, não mate.
Que aquela timidez do pobre passe.
Que a moça esforçada se forme.
Que o jovem jovie.
Que o velho velhe.
Que a moça moce.
Que a luz luza.
Que a paz paze.
Que o som soe.
Que a mãe manhe.
Que o pai paie.
Que o sol sole.
Que o filho filhe.
Que a árvore arvore.
Que o ninho aninhe.
Que o mar mare.
Que a cor core.
Que o abraço abrace.
Que o perdão perdoe.
Que tudo vire verbo e verbe.
Verde. Como a esperança.
Pois, do jeito que o mundo vai,
dá vontade de apagar e começar tudo de novo.
A vida é substantiva, nós é que somos adjetivos.”
Artur da Távola

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Leonid Afremov Art

Musica: Paul Mauriat & Francis Lai

- A Man And A Woman - Theme

domingo, 19 de outubro de 2008

CANÇÃO DOS HOMENS


Que quando chego do trabalho
ela largue por um instante o que estiver fazendo
- filho, panela ou computador -
e venha me dar um beijo como os de antigamente.
Que quando nos sentarmos à mesa para jantar
ela não desfie a ladainha dos seus dissabores domésticos.
E se for uma profissional, que divida comigo
o tempo de comentarmos nosso dia.
Que se estou cansado demais para fazer amor,
ela não ironize nem diga que "até que durou muito"
o meu desejo ou potência.
Que quando quero fazer amor
ela não se recuse demasiadas vezes,
nem fique impaciente ou rígida,
mas cálida como foi anos atrás.
Que não tire nosso bebê dos meus braços
dizendo que homem não tem jeito pra isso,
ou que não sei segurar a cabecinha dele,
mas me ensine docemente se eu não souber.
Que ela nunca se interponha entre mim
e as crianças,
mas sirva de ponte entre nós
quando me distancio ou me distraio demais.
Que ela não me humilhe porque estou ficando
calvo ou barrigudo,
nem comente nossas intimidades com as amigas,
como tantas mulheres fazem.
Que quando conto uma piada para ela
ou na frente de outros,
ela não faça um gesto de enfado dizendo
"Essa você já me contou umas mil vezes".
Que ela consiga perceber quando estou
preocupado com trabalho, e seja calmamente carinhosa,
sem me pressionar para relatar tudo,
nem suspeitar de que já não gosto dela.
Que quando preciso ficar um pouco quieto
ela não insista o tempo todo para que eu fale ou a escute,
como se silêncio fosse falta de amor.
Que quando estou com pouco dinheiro
ela não me acuse de ter desperdiçado com bobagens
em lugar de prover minha família.
Que quando eu saio para o trabalho de manhã
ela se despeça com alegria,
sabendo que mesmo de longe eu continuo pensando nela.
Que quando estou trabalhando ela não telefone
a toda hora para cobrar alguma coisa
que esqueci de fazer ou não tive tempo.
Que não se insinue com minha secretária
ou colega para descobrir se tenho amante.
Que com ela eu também possa ter momentos de fraqueza
e de ternura, me desarmar,
me desnudar de alma,
sem medo de ser criticado ou censurado:
que ela seja minha parceira,
não minha dependente nem meu juiz.
Que cuide um pouco de mim como minha mulher,
mas não como se eu fosse uma criança tola
e ela a mãe, a mãe onipotente,
que não me transforme em filho.
Que mesmo com o tempo, os trabalhos,
os sofrimentos e o peso do cotidiano,
ela não perca o jeito terno e divertido
que tanto me encantou quando a vi pela primeira vez.
Que eu não sinta que me tornei desinteressante
ou banal para ela,
como se só os filhos e as vizinhas
merecessem sua atenção e alegria.
E que se erro, falho, esqueço,
me distancio, me fecho demais,
ou a machuco consciente ou inconscientemente,
Ela saiba me chamar de volta com aquela ternura
que só nela eu descobri,
e desejei que não se perdesse nunca,
mas me contagiasse e me tornasse mais feliz,
menos solitário, e muito mais humano.
Lya Luft

sábado, 18 de outubro de 2008

André Rieu & Strauss Orchesta

La Orquesta Strauss de André Rieu

es un sueño hecho realidad

por los músicos que van a ver (en total 48)

y viajan juntos por todo el mundo.

Acompaña a este clip la voz de la bella Susan Erens,

integrante de la orquesta

(nacida en Maastricht, tierra de André Rieu),

cantando "Somewere Over the Rainbow"

y luego "Memory".

Los espectaculos y giras musicales de A. Rieu

estan finamente planeados con años de anticipación,

esto habla muy bien del grado de profesionalismo

de este talentoso músico holandes

que ha sacado la musica clasica de los ambientes cerrados

y exclusivos de los teatros-auditorios

a los escenarios públicos

donde el pueblo se divierte bailando y cantando.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O que a pobreza tem a ver com a sustentabilidade?

O que a pobreza tem a ver com a sustentabilidade?
Tudo!
Aliás, me lembro que no meu primeiro curso
sobre responsabilidade social
me foi ensinado que as empresas perceberam
que precisavam ser mais responsáveis
por conta da grande diferença social no mundo,
afinal uma vez que elas faziam parte do mundo
elas não poderiam se isentar de ser parte do que acontece nele.
Mesmo por que dentre as 100 maiores potências econômicas
49 são empresas (dado de 2005).
Esse discurso do nascimento da percepção
de responsabilidade social das empresas
parece muito lindo, mas de verdade
não acho que foi um momento de lucidez das empresas
em tentarem ser mais corretas ou responsáveis com suas ações.
Na minha opinião, diante de tudo que já vi por ai sobre o assunto,
a coisa é bem mais perversa,
se é que essa é a palavra mais adequada.
Não é de hoje que todo mundo sabe que a população
que mais cresce é a de menor renda,
também não é de hoje que a cada dia que passa
a riqueza se concentra mais e mais,
o que as empresas pensaram?
“Poxa, eu preciso vender mais,
mas a população que eu vendo não cresce mais,
ou seja, a tendência das minhas vendas a longo prazo é diminuir.”
Por mais que se possa aumentar
o preço dos produtos para compensar essa perda
isso não vai fazer o número de vendas aumentar.
Qual a saída?
Tentar incluir a população mais pobre
numa faixa maior de renda
para que se possa vender para ela,
ou então criar produtos mais acessíveis
para que a população que até então não tinha acesso
possa comprá-los.
Ai, usamos um discurso de responsabilidade social,
sustentabilidade e desenvolvimento sustentável
o que deixa tudo mais bonito e aceitável.
Perverso, né?
Mas o nosso sistema econômico é isso,
ele não leva em consideração
se teremos recursos e energia para tudo isso.
O objetivo é sempre crescer sempre e mais,
não importa qual custo, se social, ambiental,
moral ou qualquer outro.
Desde o início até hoje sou muito mais cética
em relação a ação das empresas,
admiro e elogio algumas, critico outras.
Algumas podem até ter um genuíno compromisso
com a sustentabilidade,
mas infelizmente o mercado ainda não entendeu isso.
Vide a crise imobiliária americana que emprestou dinheiro
para qualquer um sem qualquer critério
(contando parece até brincadeira de criança
ver que o problema foi só esse).
O mundo vai continuar com muita
e muita pobreza enquanto acreditarmos que só produzir
e consumir vão resolver todos os problemas.
Afinal o que define a pobreza das pessoas
é a escassez de recursos básicos para a vida
(água, comida, casa, trabalho, lazer)
e não a marca do carro,
o modelo do celular, a televisão de lcd,
a quantidade de comida industrializada
que ela consegue comprar
ou a quantas roupas e sapatos ela tem.
Posso ter sido muito pragmática
(ou ignorante mesmo),
mas fui procurar em vários dicionários
a definição de poverty
eu estava na dúvida de como traduzir,
se por pobreza ou miséria.
Depois de consultar o dicionário de Oxford,
Cambridge e o Aurélio,
cheguei a conclusão que a melhor tradução para poverty
é pobreza mesmo.
Miséria está muito mais relacionado
à avareza do que a falta de recursos.
(recebido via e-mail s/autor)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A pipoca



A culinária me fascina.
De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar.
Mas o fato é que sou mais competente
com as palavras do que com as panelas.
Por isso tenho mais escrito sobre comidas que cozinhado.
Dedico-me a algo que poderia ter o nome de
"culinária literária".
Já escrevi sobre as mais variadas entidades
do mundo da cozinha:
cebolas, ora-pro-nobis,
picadinho de carne com tomate
feijão e arroz,
bacalhoada, suflês, sopas, churrascos.
Cheguei mesmo a dedicar metade de um livro
poético-filosófico a uma meditação sobre o filme
A Festa de Babette
que é uma celebração da comida como ritual de feitiçaria.
Sabedor das minhas limitações e competências,
nunca escrevi como chef.
Escrevi como filósofo, poeta, psicanalista e teólogo
— porque a culinária estimula todas essas funções do pensamento.
As comidas, para mim, são entidades oníricas.
Provocam a minha capacidade de sonhar.
Nunca imaginei, entretanto,
que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar.
Pois foi precisamente isso que aconteceu.
A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros,
me pareceu uma simples molecagem,
brincadeira deliciosa,
sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas.
Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente,
ela mencionou a pipoca.
E algo inesperado na minha mente aconteceu.
Minhas idéias começaram a estourar como pipoca.
Percebi, então,
a relação metafórica entre a pipoca e o ato de pensar.
Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura,
de forma inesperada e imprevisível.
A pipoca se revelou a mim, então,
como um extraordinário objeto poético.
Poético porque, ao pensar nelas,
as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros e pulos
como aqueles das pipocas dentro de uma panela.
Lembrei-me do sentido religioso da pipoca.
A pipoca tem sentido religioso?
Pois tem.
Para os cristãos, religiosos são o pão e o vinho,
que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo,
a mistura de vida e alegria
(porque vida, só vida, sem alegria, não é vida...).
Pão e vinho devem ser bebidos juntos.
Vida e alegria devem existir juntas.
Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella,
sábia poderosa do Candomblé baiano:
que a pipoca é a comida sagrada do Candomblé...
A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido.
Fosse eu agricultor ignorante,
e se no meio dos meus milhos graúdos
aparecessem aquelas espigas nanicas,
eu ficaria bravo e trataria de me livrar delas.
Pois o fato é que, sob o ponto de vista de tamanho,
os milhos da pipoca não podem competir com os milhos normais.
Não sei como isso aconteceu,
mas o fato é que houve alguém que teve a idéia
de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo,
esperando que assim os grãos amolecessem
e pudessem ser comidos.
Havendo fracassado a experiência com água,
tentou a gordura.
O que aconteceu,
ninguém jamais poderia ter imaginado.
Repentinamente os grãos começaram a estourar,
saltavam da panela com uma enorme barulheira.
Mas o extraordinário era o que acontecia com eles:
os grãos duros quebra-dentes
se transformavam em flores brancas e macias
que até as crianças podiam comer.
O estouro das pipocas se transformou,
então, de uma simples operação culinária,
em uma festa, brincadeira, molecagem,
para os risos de todos, especialmente as crianças.
É muito divertido ver o estouro das pipocas!
E o que é que isso tem a ver com o Candomblé?
É que a transformação do milho duro em pipoca macia
é símbolo da grande transformação
porque devem passar os homens
para que eles venham a ser o que devem ser.
O milho da pipoca não é o que deve ser.
Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro.
O milho da pipoca somos nós:
duros, quebra-dentes, impróprios para comer,
pelo poder do fogo podemos,
repentinamente, nos transformar em outra coisa
— voltar a ser crianças!
Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.
Milho de pipoca que não passa pelo fogo
continua a ser milho de pipoca, para sempre.
Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem
quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito,
a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa.
Só que elas não percebem.
Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação
que nunca imaginamos.
Dor.
Pode ser fogo de fora: perder um amor,
perder um filho,
ficar doente,
perder um emprego,
ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro.
Pânico, medo, ansiedade, depressão
— sofrimentos cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso aos remédios.
Apagar o fogo.
Sem fogo o sofrimento diminui.
E com isso a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela,
lá dentro ficando cada vez mais quente,
pense que sua hora chegou:
vai morrer.
De dentro de sua casca dura,
fechada em si mesma,
ela não pode imaginar destino diferente.
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada.
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo,
a grande transformação acontece:
PUF!! — e ela aparece como outra coisa,
completamente diferente,
que ela mesma nunca havia sonhado.
É a lagarta rastejante e feia que surge
do casulo como borboleta voante.
Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca
está representado pela morte e ressurreição de Cristo:
a ressurreição é o estouro do milho de pipoca.
É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro.
"Morre e transforma-te!" — dizia Goethe.
Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá.
Falando sobre os piruás com os paulistas,
descobri que eles ignoram o que seja.
Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha,
que piruá é palavra inexistente.
Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio
para confirmar o meu conhecimento da língua.
Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar.
Meu amigo William, extraordinário professor pesquisador da Unicamp,
especializou-se em milhos,
e desvendou cientificamente o assombro do estouro da pipoca.
Com certeza ele tem uma explicação científica para os piruás.
Mas, no mundo da poesia,
as explicações científicas não valem.
Por exemplo:
em Minas "piruá" é o nome que se dá às mulheres
que não conseguiram casar.
Minha prima, passada dos quarenta, lamentava:
"Fiquei piruá!"
Mas acho que o poder metafórico dos piruás é maior.
Piruás são aquelas pessoas que,
por mais que o fogo esquente,
se recusam a mudar.
Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa
do que o jeito delas serem.
Ignoram o dito de Jesus:
"Quem preservar a sua vida perdê-la-á".
A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho
que não estoura.
O destino delas é triste.
Vão ficar duras a vida inteira.
Não vão se transformar na flor branca macia.
Não vão dar alegria para ninguém.
Terminado o estouro alegre da pipoca,
no fundo a panela ficam os piruás
que não servem para nada.
Seu destino é o lixo.
Quanto às pipocas que estouraram,
são adultos que voltaram a ser crianças
e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...
"Nunca imaginei que chegaria um dia
em que a pipoca iria me fazer sonhar.
Pois foi precisamente isso que aconteceu".
Rubem Alves
O texto acima foi extraído do jornal "Correio Popular"

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

espaços dobráveis...

Bacana...

as boas idéias tem seu lugar...

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Voar...



Passamos uma vida presos...
Qual pássaros em suas gaiolas!
Medo de amar!
Medo de olhar a vida de frente!
E naquele pequeno espaço,
cantamos nossas dores e sonhos!
Muitas vezes se abrem as portas de nossas gaiolas
Mas permanecemos ali acostumados...
Encolhidos...
Nas nossas vontades e sonhos!
Não tenhamos dúvidas!
À primeira oportunidade
devemos alçar o vôo dos falcões!
Calmo
Confiante
Determinado
Amar sem medo!
Brincar um pouco com a vida!
Não ter medo dos rochedos!
E sobre eles estender nossas asas
corajosas de falcões!
E sair em busca de nossos sonhos!
Como o Condor...
Tentar enxergar as pequeninas coisas à nossa volta
e saber apreciá-las!
Dando um sentido novo à nossa vida!
Não sermos como pássaros de gaiolas,
mas, Falcões e Condores do céu!
A cada dia existe uma renovação constante
E nunca um dia será como o outro...
Não há dores eternas!
Não há lágrimas eternas!
Não há perdas eternas!
Há sorrisos esperando-nos...
Dias de sol,
o abraço dos amigos, dos filhos.
E tantos sonhos lindos!
Um amor nos espera para voar... voar... voar...
Porque a vida é um recomeçar diário
De um vôo!
E gaiolas não foram feitas para pássaros!
Tampouco para Falcões!

Leonardo Boff
Niver Tio Gilberto

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

"O doce mistério da vida"

Pro meu pai

hoje ele faria 95 anos


Maria Bethânia canta "O doce mistério da vida"

domingo, 12 de outubro de 2008

Dia das Crianças...



Para o adulto que for ler esta história para uma criança:
Esta é uma história sobre a separação:
quando duas pessoas que se amam têm de dizer adeus…
Depois do adeus, fica aquele vazio imenso:
a saudade.
Tudo se enche com a presença de uma ausência.
Ah! Como seria bom se não houvesse despedidas…
Alguns chegam a pensar
em trancar em gaiolas aqueles a quem amam.
Para que sejam deles, para sempre…
Para que não haja mais partidas…
Poucos sabem, entretanto,
que é a saudade que torna encantadas as pessoas.
A saudade faz crescer o desejo.
E quando o desejo cresce, preparam-se os abraços.
Para quê uma história?
É que elas têm o poder de transfigurar o quotidiano.
Elas chamam as angústias pelos seus nomes
e dizem o medo em canções.
Com isto, angústias e medos ficam mais mansos.
Claro que são para crianças.
Especialmente aquelas que moram dentro de nós,
e têm medo da solidão…
Rubem Alves
A menina e o pássaro encantado

Era uma vez uma menina que tinha um pássaro
como seu melhor amigo.
Ele era um pássaro diferente de todos os demais:
era encantado.
Os pássaros comuns, se a porta da gaiola ficar aberta,
vão-se embora para nunca mais voltar.
Mas o pássaro da menina voava livre
e vinha quando sentia saudades…
As suas penas também eram diferentes.
Mudavam de cor.
Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares estranhos
e longínquos por onde voava.
Certa vez voltou totalmente branco,
cauda enorme de plumas fofas como o algodão…
— Menina, eu venho das montanhas frias
e cobertas de neve, tudo maravilhosamente branco e puro,
brilhando sob a luz da lua,
nada se ouvindo a não ser o barulho do vento
que faz estalar o gelo que cobre os galhos das árvores.
Trouxe, nas minhas penas, um pouco do encanto
que vi, como presente para ti…
E, assim, ele começava a cantar as canções
e as histórias daquele mundo que a menina nunca vira.
Até que ela adormecia,
e sonhava que voava nas asas do pássaro.
Outra vez voltou vermelho como o fogo, penacho dourado na cabeça.
— Venho de uma terra queimada pela seca,
terra quente e sem água, onde os grandes,
os pequenos e os bichos
sofrem a tristeza do sol que não se apaga.
As minhas penas ficaram como aquele sol,
e eu trago as canções tristes
daqueles que gostariam de ouvir o barulho das cachoeiras
e ver a beleza dos campos verdes.
E de novo começavam as histórias.
A menina amava aquele pássaro e podia ouvi-lo sem parar,
dia após dia.
E o pássaro amava a menina, e por isto voltava sempre.
Mas chegava a hora da tristeza.
— Tenho de ir — dizia.
— Por favor, não vás.
Fico tão triste.
Terei saudades.
E vou chorar…
— E a menina fazia beicinho…
— Eu também terei saudades — dizia o pássaro.
— Eu também vou chorar.
Mas vou contar-te um segredo:
as plantas precisam da água,
nós precisamos do ar,
os peixes precisam dos rios…
E o meu encanto precisa da saudade.
É aquela tristeza, na espera do regresso,
que faz com que as minhas penas fiquem bonitas.
Se eu não for, não haverá saudade.
Eu deixarei de ser um pássaro encantado.
E tu deixarás de me amar.
Assim, ele partiu.
A menina, sozinha, chorava à noite de tristeza,
imaginando se o pássaro voltaria.
E foi numa dessas noites que ela teve uma ideia malvada:
“Se eu o prender numa gaiola, ele nunca mais partirá.
Será meu para sempre.
Não mais terei saudades.
E ficarei feliz…
”Com estes pensamentos, comprou uma linda gaiola, de prata,
própria para um pássaro que se ama muito.
E ficou à espera.
Ele chegou finalmente,
maravilhoso nas suas novas cores,
com histórias diferentes para contar.
Cansado da viagem, adormeceu.
Foi então que a menina, cuidadosamente,
para que ele não acordasse, o prendeu na gaiola,
para que ele nunca mais a abandonasse.
E adormeceu feliz.
Acordou de madrugada, com um gemido do pássaro…
— Ah! menina… O que é que fizeste?
Quebrou-se o encanto.
As minhas penas ficarão feias
e eu esquecer-me-ei das histórias…
Sem a saudade, o amor ir-se-á embora…
A menina não acreditou.
Pensou que ele acabaria por se acostumar.
Mas não foi isto que aconteceu.
O tempo ia passando, e o pássaro ficando diferente.
Caíram as plumas e o penacho.
Os vermelhos, os verdes e os azuis das penas
transformaram-se num cinzento triste.
E veio o silêncio: deixou de cantar.
Também a menina se entristeceu.
Não, aquele não era o pássaro que ela amava.
E de noite ela chorava,
pensando naquilo que havia feito ao seu amigo…
Até que não aguentou mais.
Abriu a porta da gaiola.
— Podes ir, pássaro.
Volta quando quiseres…
— Obrigado, menina.
Tenho de partir.
E preciso de partir para que a saudade
chegue e eu tenha vontade de voltar.
Longe, na saudade, muitas coisas boas
começam a crescer dentro de nós.
Sempre que ficares com saudade,
eu ficarei mais bonito.
Sempre que eu ficar com saudade,
tu ficarás mais bonita.
E enfeitar-te-ás, para me esperar…
E partiu.
Voou que voou, para lugares distantes.
A menina contava os dias,
e a cada dia que passava a saudade crescia.
— Que bom — pensava ela
— o meu pássaro está a ficar encantado de novo…
E ela ia ao guarda-roupa, escolher os vestidos,
e penteava os cabelos e colocava uma flor na jarra.
— Nunca se sabe. Pode ser que ele volte hoje…
Sem que ela se apercebesse,
o mundo inteiro foi ficando encantado,
como o pássaro.
Porque ele deveria estar a voar de qualquer lado
e de qualquer lado haveria de voltar.
Ah!Mundo maravilhoso, que guarda em algum lugar secreto
o pássaro encantado que se ama…
E foi assim que ela, cada noite, ia para a cama,
triste de saudade, mas feliz com o pensamento:
“Quem sabe se ele voltará amanhã….”
E assim dormia e sonhava com a alegria do reencontro.

sábado, 11 de outubro de 2008

Para grandes mulheres...


"Avassaladoras"
é uma comédia romântica leve
sobre mulheres de trinta e poucos anos,
ansiosas, inseguras
e à procura de um casamento...
mto gostoso

Melhor amiga...
Quando eu era pequena,
acreditava no conceito de uma melhor amiga.
Depois, como mulher, descobri que se você permitir
que seu coração se abra,
você encontrará o melhor em muitas amigas.
É preciso outra amiga quando você está
com problemas com sua mãe.
Uma outra quando você quer
fazer compras,
compartilhar, curar, ferir,brincar
ou apenas ser.
Uma amiga dirá 'vamos rezar',
uma outra 'vamos chorar',
outra 'vamos lutar'
outra 'vamos fugir'.
Uma amiga atenderá às suas necessidades espirituais,
uma outra à sua loucura por sapatos,
uma outra à sua paixão por filmes,
outra estará comvocê em seus períodos confusos,
outra será a luz
e uma outra será o ventosob suas asas.
Mas onde quer que ela se encaixe em sua vida,
independente da ocasião,
dodia ou de quando você precisa,
seja com seus tênis e cabelos presos,
ou para impedir que você faça uma loucura...
todas essas são suas melhores amigas.
Elas podem ser concentradas em uma única mulher
ou em várias...
uma do ginásio,
uma do colegial,
várias dos anos de faculdade,
algumas de antigos empregos,
algumas da igreja, outras do grupo de canto coral,
em alguns dias sua mãe,
em alguns dias sua vizinha,
em outros suas irmãs,
e em outros suas filhas.
Assim, podem ter sido 20 minutos ou 20 anos
o tempo que essas mulheres passaram
e fizeram a diferença em sua vida.
Obrigada a todas que fazem parte do meu círculo
de mulheres maravilhosas que fizeram
e ainda fazem a diferença em minha vida.
(A.D)
enviado p/monica
niver Morena

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

A felicidade é o caminho!

Por muito tempo eu pensei que a minha vida

fosse se tornar uma vida de verdade...

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Explicação simplificada, à brasileira, da crise americana...

rsrsrs


É assim:
O seu Biú tem um bar, na Vila,
e decide que vai vender cachaça 'fiado'
aos seus leais fregueses,
todos bêbados e a maioria desempregada.
Porque decide vender a crédito (fiado),
ele pode aumentar um pouquinho
o preço da dose da branquinha
(a diferença é o sobrepreço que os pinguços pagam pelo crédito).
O gerente do banco do seu Biú, um ousado administrador
formado em curso de enibiei,
decide que as cadernetas das dívidas do bar constituem,
afinal, um ativo recebível,
e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento
tendo o pindura dos pinguços como garantia.
Uns seis zécutivos de bancos, mais adiante,
lastreiam os tais recebíveis do banco,
e os transformam em CDB, CDO , CCD, UTI, OVNI,
SOS ou qualquer outro acrônimo financeiro
que ninguém sabe exatamente o que quer dizer.
Esses tradicionais instrumentos financeiros,
alavancam o mercado de capitais
e conduzem a que se façam operações estruturadas de derivativos,
na BM&F, cujo lastro inicial todo mundo desconhece
(as tais cadernetas do seu Biu).
Esses derivativos estão sendo negociados
como se fossem títulos sérios,
com fortes garantias reais,
nos mercados de 73 países.
Até que alguém descobre
que os bebuns da Vila não têm dinheiro para pagar as contas,
e o Bar do seu Biu vai à falência
e toda a cadeia sifudeu.
Sacou?
DEU PRA ENTENDER???

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

A mulher perfeita...

eu ri d+++

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Pocotó...

VALE a pena ver de novoooo...

rsrsrs

e o brasileiro consegue rir e brincar...

por isso nós somos 1.000

parabéns aos produtores do Pocotó...!!!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

ENTENDA COMO ELA AFETA A SUA VIDA...


(recebi hoje via e-mail
esse texto
e acheique seria
+ fácil
todo mundo
entender um pouco...)
Crise norte-americana,
crise mundial, bolsa de valores sobe,
bolsa de valores desce, juros, inflação,
nível de emprego, dólar alto, empréstimos...
É muita informação!
Difícil é entender por que algo que acontece
nos Estados Unidos
afeta as economias de todos os países.
O fato é que, atualmente,
as economias das nações dependem uma da outra
- é a globalização.
Difícil é também entender o que significa essa crise
e como nos afeta aqui no Brasil.
Para começar, há um consenso
entre os especialistas no assunto
de que essa crise mundial vai afetar, sim, o Brasil.
Mas não se sabe em que grau.
Isso vai depender do que de fato acontecer
com os outros países,
principalmente com os Estados Unidos.
O consumidor brasileiro já pode perceber na prática
alguns efeitos da crise.
Um deles é o encarecimento do crédito, que se dá, por exemplo,
por meio de financiamentos e crediários.
Nas concessionárias de automóveis,
o prazo dos empréstimos chegava a 72 meses em agosto.
Em setembro, não passava de 60 meses.
As lojas que ofereciam até 36 meses
para a compra de eletrodomésticos,
eletrônicos e móveis reduziram o prazo para 24 meses.
Os juros também estão mais caros.
Segundo a pesquisa mensal de juros do Banco Central,
a taxa média de juros cobrada pelos bancos,
o que inclui pessoas físicas e empresas,
passou de 39,4% para 40,1% ao ano em agosto
- o maior patamar desde novembro de 2006 (41%).
Somente em 2008,
os juros cobrados pelas instituições já subiram
expressivos 6,3 pontos percentuais,
uma vez que estavam em 33,8% ao ano
em dezembro de 2007.
Para pessoas físicas, em agosto,
os juros subiram nas principais modalidades de crédito.
A taxa média, que engloba cheque especial,
empréstimo pessoal e aquisições de veículos, entre outros,
subiu de 51,4%, em julho,
para 52,1% ao ano no mês passado.
É a maior taxa desde janeiro de 2007,
quando os juros estavam em 52,3%.
A taxa do cheque especial pessoa física, por sua vez,
avançou para 166,4% ao ano em agosto de 2008.
No fim de 2007,
a taxa média do cheque especial estava em 138,1%.
Como a taxa de juros ficou mais cara para os consumidores
e para as empresas, os especialistas afirmam que vai haver
uma redução do crescimento da nossa economia.
Com dinheiro mais caro e escasso,
as pessoas vão comprar menos
e as empresas vão produzir menos também,
e isso pode gerar menos emprego.

É o que acredita Fabio Kanczuk,
professor de Macro-Economia
da Faculdade de Economia, Administração
e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP).
"Num primeiro momento,
as empresas devem apenas diminuir o ritmo de produção.
E, em 2009, começar a demitir,
se a situação não melhorar."
A opinião de que o Brasil
não sentirá grandes conseqüências
neste ano também é compartilhada
pela gerente do departamento
de Economia da Fecomercio, Fernanda Della Rosa.
"O consumo deste ano será sustentado
pelo aumento significativo do nível de trabalho
e pela renda do trabalhador, que aumentou 5,6%."
Além disso, explica a economista que a entrada do 13º salário
e do dissídio salarial, que muitas categorias receberam neste ano,
contribuem para este cenário.
Outro economista que faz previsão semelhante é Alcides Leite,
professor de Economia da Trevisan Escola de Negócios.
Ele acredita que neste ano o impacto ainda não será tão grande.
"Pode haver menos contratações temporárias para o final do ano.
O maior impacto será em 2009,
mas não acredito que o desemprego seja muito grande."
Comprar importados no final de ano deve ficar mais caro.
Remédios, alimentos importados
- como vinhos, azeite e bacalhau -
e produtos que utilizam componentes eletrônicos em sua composição,
como TVs e DVDs,
podem sofrer aumento de preço assim que as indústrias
começarem a pagar mais caros por suas matérias-primas.
"Não há um número certo de quanto o dólar ainda vai aumentar,
pois depende dos próximos acontecimentos.
Há uma expectativa de aumento de inflação,
mas o governo está conseguindo controlar bem",
explica Fabio Kanczuk.
Fernanda também acredita que a inflação
não subirá muito nos próximos meses.
"A inflação cambial acontece quando o dólar
fica alto durante muito tempo.
Num primeiro momento,
conseguiremos substituir alguns
produtos importados por nacionais.
" Inclusive, essa é uma dica para o consumidor.
Por exemplo, em vez de comprar vinhos importados,
tente substituir por similares nacionais.
Para aqueles que não sabem o que fazer com o dinheiro
que está guardado neste momento,
os especialistas indicam cautela e paciência.
Para Alcides, "a poupança e a renda fixa são bastante seguros,
já que possuem um fundo garantidor de crédito".
Já para quem tem algum capital na Bolsa de Valores,
ele recomenda não mexer.
Reinaldo Domingos, consultor e terapeuta financeiro,
também sugere que as aplicações na Bolsa sejam mantidas,
e vai mais longe.
"Quem investe na Bolsa sabe, ou deveria saber,
que é um investimento de longo prazo.
Portanto, não há por que tirar o dinheiro agora.
Quando a situação melhorar, os preços vão voltar a subir.
Agora é hora de comprar ações, já que os preços estão mais baixos.
Mas, antes de comprar,
peça auxílio para corretores
ou o gerente do seu banco", recomenda.
Para 2009, as tendências não são muito animadoras.
Mesmo antes da crise mundial,
nosso País já apresentava números
que indicavam uma desaceleração econômica.
E a tendência é que a situação piore.
"Antes da crise mundial,
os indicadores já mostravam que em 2009
o PIB (Produto Interno Bruto) do País
cresceria cerca de 3%, menos que 2008,
cuja previsão é de 5%.
Mas estes números serão revistos", indica Fabio.
Para os especialistas, com o crédito mais escasso
e caro, os setores da economia
que podem sentir o efeito mais rápido da retração
são as indústrias automobilísticas, a construção civil
e o setor de eletrodomésticos/eletrônicos.
Para o longo prazo, Reinaldo Domingos acredita
que o cenário é desanimador.
"Como nos Estados Unidos,
viveremos uma grave crise nos setores imobiliário
e automobilístico nos próximos cinco anos.
As pessoas se endividaram muito,
mas se esqueceram de prever os gastos
com manutenção, por exemplo.
As dívidas vão aumentar,
o que vai gerar ainda mais inadimplência.
E o restante da história já conhecemos",
explica ele,
que também é autor do livro Terapia Financeira,
da Editora Gente.
Ao mencionar a história,
Reinaldo se refere ao que aconteceu nos Estados Unidos.
Em 2001, os americanos refinanciaram seus imóveis,
pegando dinheiro na troca.
Em conseqüência, os valores dos imóveis subiram.
Com a procura elevada, em meados de 2005,
os imóveis atingiram um preço muito alto nos EUA.
Em 2006, a inflação começou a subir, e os juros também,
fazendo com que a procura pelos imóveis caísse.
Então, as empresas de concessão de crédito
começaram a sofrer com a inadimplência.
Já em 2007, os consumidores evitaram o consumo,
as empresas começaram a vender menos
e as bolsas começaram a cair.
E, de lá até hoje, várias empresas
e financeiras começaram a falir
ou ter perdas milionárias,
e a inadimplência dos consumidores só aumentou.
Carreira & Sucesso

domingo, 5 de outubro de 2008

Sobre relacionamentos, amor & liberdade

Osho ; Mário Quintana ; Stolen Kiss

uma bela misturinha...

sábado, 4 de outubro de 2008

O amor qdo chega...



"O amor, quando chega, envolve os amantes
em seu turbilhão.
Inebriados pela vida,
eles têm a felicidade eterna na palma da mão.
Os apaixonados são belos e luminosos.
Como conservar, manter,
fazer durarem esses instantes mágicos?"
Chapot

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

DEDICATED TO ALL HORSES AND EQUINE LOVERS ...

I LOVE horses, and I love this song ...

Here I Am - Bryan Adams

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

e o que é o amor???



Senão um simples acordar
Depois espreguiçar
Ouvir um pássaro cantar
Abrir a janela para o sol entrar
Fazer um café fresquinho
Ler o jornal colocado na nossa porta,
ou não
Ouvir uma bela canção
Fazer a nossa higiene
E lembrar que existe alguém,
que com carinho gosta da gente...
E o que é o amor?
Senão o ato em si de cada gesto
Um elogio amigo, sincero
Um cumprimento sorridente,
como bom dia, boa tarde, boa noite!
Trabalhar da maneira que melhor acharmos
Ter dinheiro para comprar o que precisamos
Pode-se até ter saudades, porque não?
O amor é feito de momentos bons e ruins
Momentos de reflexão, de companheirismo,
de amizade, vivência ou mesmo solidão,
mas uma solidão sadia,
que nos faz dar valor ao dia a dia
com nossas reflexões
E o que é o amor?
Quando erramos tentarmos nos corrigir
Estender nossa mão quando alguém
se sente doente
Nunca estar ausente quando
precisam da gente
Enfrentar os obstáculos do dia a dia,
com galhardia, sabedoria, imaginação.
coragem, determinação
E o que é o amor?
É poder conviver com pessoas especiais, somente?
Claro que não!...
Se assim fosse, não poderíamos
colher às sementes,
plantadas, regadas, amadas,
que brotassem dos nossos corações
O amor é sim, tudo que nos cerca
Desde as coisas mais simples,
as mais complicadas
Um quebra-cabeça
para montarmos todos os dias
Achar a tal peça que sempre
nos parece faltar
E ao achar, sorrindo, olhos brilhantes,
comemorarmos mais um dia de vitória
O fim de uma história que nos parecia
tão complicada, sem saída
Mas na verdade. nada mais era
do que uma prova
de fé, confiança, esperança!
E o que é o amor?
É tudo isso e muito mais...
É você, sou eu...
É a natureza,
o olhar puro de uma criança,
que mesmo sofrendo,
cultiva sempre uma esperança,
ensinando a todos uma grande lição
Porque eles sempre têm
uma resposta para o que tantos
vivem a perguntar...
E o que é o amor?
Será que vale à pena amar, sonhar?
É só perguntar a uma alminha
que mal começa a viver,
e dela esperar a resposta
da qual você irá se surpreender!
Ela dirá com o olhar,
que a incredibilidade
não deixa você enxergar,
fica cego, fica mudo,
não sabe mesmo viver
porque desaprendeu com o tempo,
com o que chamam de maturidade,
a olhar tudo com mais seriedade
e com esses argumentos
desaprendeu o que é sonhar!
Regina O.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Samba de Orly...

Toquinho & Vinícius