sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Air Supply - Lost In Love

(1979)

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

A Morte e a Vida são irmãs...


"Para tudo há o seu tempo.

Há tempo para nascer e tempo para morrer".

A morte e a vida não são contrárias.

São irmãs.

A "reverência pela vida"

exige que sejamos sábios para permitir

que a morte chegue quando a vida deseja ir.

Cheguei a sugerir uma nova especialidade médica,

simétrica à obstetrícia: a "morienterapia",

o cuidado com os que estão morrendo.

A missão da morienterapia seria cuidar da vida

que se prepara para partir.

Cuidar para que ela seja mansa,

sem dores e cercada de amigos,

longe de UTIs.

Já encontrei a padroeira para essa nova especialidade:

a "Pietà" de Michelangelo,

com o Cristo morto nos seus braços.

Nos braços daquela mãe o morrer deixa de causar medo."

Rubem Alves

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

UM dia vc aprende

Shakespeare movie maker

enviadop/heloisa fcs

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

ENVELHESCÊNCIA

Sempre me disseram que a vida do homem se dividia em quatro partes:

infância, adolescência , maturidade e velhice.

Quase correto.

Esqueceram de nos dizer que, entre a maturidade e a velhice

(entre os 45 e os 65)

existe a ENVELHESCÊNCIA .

A envelhescência nada mais é que uma preparação para entrar na velhice,

assim como a adolescência é uma preparação para a maturidade.

Engana-se quem acha que o homem maduro

fica velho de repente,

assim da noite para o dia.

Não !!!

Antes vem a envelhescência !!!

E, se você está em plena envelhescência,

já notou como ela é parecida com adolescência?

Coloque os óculos e

veja como este novo estágio é maravilhoso:

Já notou que andam nascendo algumas espinhas em você?

Os adolescentes mudam a voz.

Os envelhescentes também.

Mudam o ritmo de falar, o timbre.

Os adolescentes querem falar mais rápido;

os envelhescentes querem falar mais lentamente.

Os adolescentes não têm idéia

do que vai acontecer com eles daqui a 20 anos.

Os envelhescentes evitam pensar nisso.
Ninguém entende os adolescentes ...

Ninguém entende os envelhescentes...

Ambos são irritadiços, enervam-se com pouco.

Acham que já sabem de tudo

e não querem palpites nas suas vidas.

Às vezes, um adolescente tem um filho:

é uma coisa precoce.

Às vezes, um envelhescente tem um filho:

é uma coisa "pós-coce".
Os adolescentes não entendem os adultos

e acham que ninguém os entende.

Os envelhescentes também não entendem eles.

"Ninguém me entende"

é uma frase típica de envelhescente.

Quase todos os adolescentes acabam sentados

na poltrona do dentista e no divã do analista.

Os envelhescentes, também.

A contragosto, idem.

O adolescente adora usar uns tênis e uns cabelos "dá hora".

O envelhescente também.

Sem falar nos brincos.

Ambos adoram deitar e acordar tarde.

O adolescente ama assistir a um show de artista envelhescente

(Caetano, Chico, Mick Jagger).

O envelhescente ama assistir a um show de um artista adolescente.

O adolescente faz de tudo para aprender a fumar.

O envelhescente pagaria qualquer preço para deixar o vício.

Ambos bebem escondido.

Os adolescentes fumam maconha escondido dos pais.

Os envelhescentes fumam maconha escondido dos filhos.

O adolescente esnoba que dá três por dia.

O envelhescente, quando dá uma a cada três dias, está mentindo.


A adolescência vai dos 10 aos 20 anos ...

a envelhescência vai dos 45 aos 65.

Depois, sim, virá a velhice,

que nada mais é que a maturidade do envelhescente.
Daqui a alguns anos,

quando insistirmos em não sair da envelhescência para entrar na velhice,

vão dizer :

"É um eterno envelhescente."

...... Que bom !!! "


E ...
"Na juventude os dias são curtos e os anos são longos;

na velhice os anos são curtos e os dias longos." (Panin)

"Jamais serei velho.

Para mim a velhice é sempre 15 anos mais do que tenho. "

(Bernard Baruch)

Mc enviou em 26/09/2001

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

a reputação e o caráter




As circunstâncias entre as quais você vive determinam sua reputação.
A verdade em que você acredita determina seu caráter.
A reputação é o que acham que você é.
O caráter é o que você realmente é...
A reputação é o que você tem quando chega a uma comunidade nova.
O caráter é o que você tem quando vai embora...
A reputação é feita em um momento.
O caráter é construído em uma vida inteira...
A reputação torna você rico ou pobre.
O caráter torna você feliz ou infeliz...
A reputação é o que os homens dizem de você junto à sua sepultura.
O caráter é o que os anjos dizem de você diante de Deus.
Arnaldo Jabor

domingo, 24 de fevereiro de 2008

e o vento levou...


sábado, 23 de fevereiro de 2008

Os 33 nomes de Deus...


Os trinta e três nomes de Deus:
De vez em quando perguntam-me se acredito em Deus.
Mas é claro.
Acredito mais que a maioria das pessoas.
Tenho até trinta e três nomes para ele.
Esses nomes foi a Margueritte Yourcenar que me contou.
Ela foi uma escritora maravilhosa,
autora do livro Memórias de Adriano,
quem lê nunca mais esquece, quer ler de novo.
Pois esses são os trinta e três nomes de Deus
que ela me ensinou.
É só falar o nome, ver na imaginação o que o nome diz,
para que a alma se encha de uma alegria
que só pode ser um pedaço de Deus...
Mas é preciso ler bem devagarinho...
1.Mar da manhã.
2.Barulho da fonte nos rochedos sobre as paredes de pedra.
3.Vento do mar de noite, numa ilha...
4.Abelha.
5.Vôo triangular dos cisnes.
6. Cordeirinho recém-nascido....
7.Mugido doce da vaca, mugido selvagem do touro.
8.Mugido paciente do boi.
9. Fogo vermelho no fogão.
10.Capim.
11.Perfume do capim.
12.Passarinho no céu.
13.Terra boa...
14.Garça que esperou toda a noite, meio gelada,
e que vai matar sua fome no nascer do sol.
15. Peixinho que agoniza no papo da garça.
16. Mão que entra em contato com as coisas.
17.A pele, toda a superfície do corpo
18. O olhar e tudo o que ele olha.
19.As nove portas da percepção.
20.O torso humano.
21.O som de uma viola e de uma flauta indígena.
22.Um gole de uma bebida fria ou quente.
23.Pão.
24.As flores que saem da terra na primavera.
25.Sono na cama.
26. Um cego que canta e uma criança enferma.
27. Cavalo correndo livre.
28.A cadela e os cãezinhos.
29.Sol nascente sobre um lago gelado.
30.O relâmpago silencioso.
31. O trovão que estronda.
32.O silêncio entre dois amigos.
33.A voz que vem do leste,
entra pela orelha direita e ensina uma canção...”
Agradeço ao Carlos Brandão por haver me apresentado
os trinta e três nomes de Deus da Margueritte.
Não é preciso que sejam os seus.
Faça a sua própria lista.
Eu incluiria:
Ouvir a sonata Apassionata de Beethoven.
Sapos coaxando no charco.
O canto do sabiá.
Banho de cachoeira.
A tela “Mulher lendo uma carta”, de Vermeer.
O sorriso de uma criança.
O sorriso de um velho.
Balançar num balanço tocando com o pé as folhas da árvore...
Morder uma jabuticaba...
Todas essas coisas são os pedaços de Deus que conheço...
Sim, acredito muito em Deus.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Sudamérica maravillosa

um passeio pela América do Sul...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Sukha


Seguir valores equivocados
nos coloca numa posição
antagônica à felicidade.
Sair desta "roda viva"
faz toda a diferença em nossas vidas.
A palavra SUKHA,
em Sânscrito, significa estar feliz no momento presente.
Esta é a busca.
Na realidade, é isso que todos nós procuramos,
queremos e almejamos.
Ser e estar feliz no aqui e agora.
Por que não alcançamos?
Porque estamos com os nossos conceitos,
crenças e valores equivocados
em relação ao momento que vivemos.
Estamos aplicando em nossa vida métodos ultrapassados,
bem como crenças que já não nos satisfazem mais.
Evoluímos, portanto.
Há que se aplicar a mudança nos nossos valores.
A felicidade duradoura só se consegue
quando descobrimos os reais valores
que a compõem
e os acoplamos ao momento presente.
O dinamismo da nossa evolução exige
que nosso crescimento interno
acompanhe as nossas necessidades humanas atuais.
Viver bem não é errado.
Estar rico e com posses também não é errado.
Usar um caminho tortuoso para se conseguir isso
é que é errado.
Precisamos aprender a conviver com as diferenças.
Para se experimentar o estado "SUKHA"
é fundamental que primeiro saibamos
diferenciar o SER do TER.
Como estamos humanos,
corremos o sério risco de confundirmos,
via de regra,
o TER como um caminho para se atingir o SER.
Ledo engano.
O estado de SUKHA,
ou a felicidade presente,
exige que nossa verdade passe por um estagio de depuração mental.
Isso significa dizer que temos que avaliar
o que efetivamente é importante em nossa vida.
O que realmente somos
e não que efetivamente possuímos à nossa volta.
Em seguida, é fundamental sabermos que tudo o que se compra,
o que tem rótulo é efêmero e passageiro.
No "ônibus da vida" o que não muda
é o motorista e o cobrador.
O motorista somos nós.
O Cobrador é a Lei de Causa e Efeito...
O resto é passageiro.
Passa pela nossa existência,
deixa marca, mas se vai.
Não há controle sobre os que passam.
Entender isso ajuda a chegar ao estado SUKHA.
Como gosto de afirmar,
ninguém é metade de ninguém.
Somos todos inteiros e como tais queremos ser tratados.
Esta verdade nos ajuda a entender os relacionamentos.
Quer sejam amigáveis, empresariais ou amorosos.
Nada é pela metade e nada é no estilo lacaio.
As pessoas querem ser tratadas exatamente da forma
como nós também queremos.
Nada muda esta regra.
Não é porque a relação é profissional,
que envolve dinheiro, que ela precisa ser vassala.
Portanto, não importa qual seja a relação,
ela exige muito mais do que amor,
exige RESPEITO.
Onde não há respeito o amor também é passageiro.
Mudar é o caminho.
Existem pessoas que dizem:
Sou assim mesmo.
Esta atitude é o mesmo que nos acorrentarmos em uma masmorra,
sem sol, e depois reclamarmos por não estarmos bronzeados...
Todos nós temos a capacidade infinita
de alterarmos o processo
e os relacionamentos em nossas vidas.
Ninguém nasceu para continuar na mesmice.
Estamos aqui para evoluir e crescer.
Isso é felicidade.
Finalmente,
se queremos efetivamente alterar o fluxo de nossas colheitas,
se pretendemos atingir o estágio SUKHA,
temos que iniciar um ato de meditação diária.
Com ela podemos alcançar estágios de energia fantásticos.
A felicidade plena, diária, pode fazer-se presente.
Recomendo, contudo,
que, antes ou depois do exercício de meditação
se recite o mantra
"NAM-MYOHÓ-RENGUE-KYÓ",
pelo tempo que seu coração determinar.
Quanto mais, melhor.
Porém, se você preferir outro método
para se encontrar com sua Alma, use-o.
A meditação acalma, centra, o mantra energiza.
Não podemos nos esquecer que somos uma bateria
que precisa ser recarregada diariamente.
Não resolve cuidar apenas do corpo físico, alimentando-o.
O corpo Mental e o Emocional também precisam de seus alimentos.
Repito o que tenho escrito exaustivamente.
Uma doença, antes de ser física, é Emocional e Mental.
Exatamente nesta ordem.
Cuidar destes corpos é também dever do encarnado.
Se quisermos uma vida saudável e feliz,
SUKHA, portanto,
o segredo está em nossas mãos.
Dia desses encontrei um pássaro
– um sabiá –
em cima do criado mudo de meu quarto.
Estava lá parado, acuado.
Cheguei perto e ele subiu a plumagem...
Conforme fui me aproximando, em vez de voar,
ele me atacou.
Fui buscar uma fruta e ele veio voando
para minhas mãos comer.
Ali ficou até que o mamão acabou.
Não ia embora.
Peguei uma gaiola e ele voou para cima dela.
Abri a porta e ele entrou.
Lá era sua zona de conforto e segurança.
Deduzi que ele fugira de alguma outra gaiola...
Quantas vezes nos comportamos como o sabiá
e nos esquecemos de mudar...
Não adianta depois reclamar.
Lutar para permanecer na zona de conforto
e depois reclamar da vida é um profundo ato de idiotice.
Eu quebrei a minha gaiola.
Estou tentando me adaptar na vida terrena fora dela.
Você vive numa?
Sei que nos veremos
Saul Brandalise Jr
O Despertar Da Consciência

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Without You

belíssimo trabalho de Ine Braat

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Que o outro...




Canção das mulheres

Que o outro saiba quando estou com medo,
e me tome nos braços
sem fazer perguntas demais.
Que o outro note quando preciso de silêncio
e não vá embora batendo a porta,
mas entenda que não o amarei menos
porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele
e não se irrite com minha solicitude,
e se ela for excessiva saiba me dizer isso
com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade
e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se eu faço uma bobagem
o outro goste um pouco mais de mim,
porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo
que estou nervosa, ou doente, ou agressiva,
nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dóia idéia da perda,
e ouse ficar comigo um pouco
- em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim
o outro seja meu cúmplice,
mas sem fazer alarde nem dizendo
''Olha que estou tendo muita paciência com você!
''Que quando sem querer eu digo
uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas,
o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que se eventualmente perco a paciência,
perco a graça e perco a compostura,
o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro não me considere sempre disponível,
sempre necessariamente compreensiva,
mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda
que mesmo se às vezes me esforço,
não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha,
mas apenas uma pessoa:
vulnerável e forte,
incapaz e gloriosa,
assustada e audaciosa
- uma mulher.

Lya Luft

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

chicken tennis

comercial...rsrsrs

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Desapegue-se


Até hoje você pode ter se apegado
a pessoas ou coisas sem perceber
que o papel delas em sua vida já foi cumprido.
Só por hoje desapegue-se
de todas as pessoas ou coisas
que você tem lutado para conservar.
Iyanla Vanzant
Louise L. Hay

sábado, 16 de fevereiro de 2008

stupid bird

rsrsrs

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Nessun Dorma...

The 3 tenors-Carreras-Domingo-Pavarotti

Que ninguém durma...

+ mamãe

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

hippo-rsrsrs

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Decidi...


Aprendi e Decidi

E assim, depois de muito esperar, decidi triunfar...
Decidi não esperar as oportunidades
e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade
de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade
de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia
como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival
não era mais que minhas próprias limitações
e que enfrentá-las
era a única e melhor forma de as superar.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor
e que talvez eu nunca tenha sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde,
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima,
e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo que posso ter,
é ter o direito de chamar a alguém de "Amigo".
Descobri que o amor é mais que
um simples estado de enamoramento,
"O amor é uma filosofia de vida".
Naquele dia, deixei de ser um reflexo
dos meus escassos triunfos passados
e passei a ser a minha própria
tênue luz deste presente.
Aprendi que de nada serve ser luz
se não vai iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que
os sonhos são somente para fazer-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar...
Agora simplesmente durmo para sonhar.
Walt Disney

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Mamute

rsrsrs

domingo, 10 de fevereiro de 2008

"Manejo racional de recursos"...


O tempo passa e as mulheres maduras
continuam me encantando.
Aliás, o encantamento é cada vez maior.
Essa coisa de menininha bonitinha
é para quem tem energia demais para desperdiçar.
Prefiro o manejo racional de recursos.
Mais do isso,
já estou na fase de pensar na preservação
das minhas espécies em extinção.
Não sou a Mata Atlântica,
e já não tenho aquela lenha toda.
Depois de uma certa idade,
a gente deixa de lado o interesse superficial.
Beleza continua sendo fundamental.
Mas precisa ter aquele olhar da experiência, da loba.
Precisa ter conteúdo.
E isso só o tempo traz.
É por essas e por outras que sou mais
a Ana Maria Braga do que a Daniella Cicarelli.
Eu sei, eu sei.
Muitos dos meus amigos
vão dizer que só falo isso porque estou longe das duas.
Porque, se pudesse escolher,
eu preferiria a VJ modeladinha
à apresentadora global.
Pois eu reafirmo a escolha.
Na emergência,
é a categoria de quem já fez que conta.
Com o charme característico de quem
já viveu do bom e do ruim.
É uma escolha que não tem
a ver apenas com a idade.
Tem a ver com a maneira de enxergar o mundo.
Prefiro a mulher deslumbrante
à deslumbrada.
Aquela que define o parceiro pelo faro
e não pelo marketing.
Por exemplo, que prefira a mim
e não ao Leonardo Di Caprio.
E eu tenho a certeza de que não estou sozinho
nessa maneira de pensar.
Veja o Gianechinni, por exemplo.
Com tanta gatinha dando em cima,
ele preferiu a Gaby.
Belíssima escolha, aliás.
Menino ajuizado e de bom gosto.
Porque, nesses casos,
não é preciso perder tempo explicando nada.
A gente vai lá e ama o amor sem legenda,
sem tecla SAP,
sem dicionário.
O importante não é a roupa da moda,
mas o beijo de entrega.
Não interessam as bobagenzinhas de butique,
mas a maneira de abraçar.
Um olhar vale mais do que mil conversas.
Uma conversa vale por uma noite de amor.
É difícil de explicar essas sutilezas
para a molecadinha.
Imaginem este dinossauro
tentando dizer para a gatinha turbinada
que é preciso criar um clima,
ter luz difusa e muito beijo demorado.
Não funciona, nem fazendo desenhinho.
É uma questão hormonal.
Você que é mais jovem,
vai entender disso no futuro.
Mulher interessante tem que ter mais de 30,
sem limite de idade para continuar em forma.
É aquela tiazona de quem você ri agora.
É riso histérico de novato
diante de uma grande verdade da natureza.
Maurício Cintrão

sábado, 9 de fevereiro de 2008

a baratinha brava...rsrsrs

baratinha mto nervosa...!!!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

a respeito de Rubem Alves


Ama a simplicidade
Ama a ociosidade criativa
Ama a vida, a beleza e a poesia
Ama as coisas que dão alegria
Ama a natureza
e a reverência pela vida
Ama os mistérios
Ama a educação como fonte de esperança
e transformação
Ama todas as pessoas,
mas tem um carinho muito especial
pelos alunos e professores
Ama Deus,
mas tem sérios problemas com o que as pessoas pensam
e/ou dizem a Seu respeito
Ama as crianças e os filósofos
– ambos têm algo em comum:
fazer perguntas
Ama, ama, ama, ama...
(A.D.)

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Evoluindo...

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

filosofia da educação


“Já li muitos livros sobre
psicologia da educação,
sociologia da educação,
filosofia da educação
– mas, por mais que me esforce,
não consigo me lembrar
de qualquer referência
à educação do olhar ou à
importância do olhar na educação,
em qualquer deles.”
Rubem Alves

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Roda Viva

Festiva de Musica Brasileira 1967

Composição: Chico Buarque

Tem dias que a gente se sente

Como quem partiu ou morreu A gente estancou de repente Ou foi o mundo então que cresceu...A gente quer ter voz ativaNo nosso destino mandarMas eis que chega a roda vivaE carrega o destino prá lá ...Roda mundo, roda giganteRoda moinho, roda piãoO tempo rodou num instanteNas voltas do meu coração...A gente vai contra a correnteAté não poder resistirNa volta do barco é que senteO quanto deixou de cumprirFaz tempo que a gente cultivaA mais linda roseira que háMas eis que chega a roda vivaE carrega a roseira prá lá...Roda mundo, roda giganteRoda moinho, roda piãoO tempo rodou num instanteNas voltas do meu coração...A roda da saia mulataNão quer mais rodar não senhorNão posso fazer serenataA roda de samba acabou...A gente toma a iniciativaViola na rua a cantarMas eis que chega a roda vivaE carrega a viola prá lá...Roda mundo, roda giganteRoda moinho, roda piãoO tempo rodou num instanteNas voltas do meu coração...O samba, a viola, a roseiraQue um dia a fogueira queimouFoi tudo ilusão passageiraQue a brisa primeira levou...No peito a saudade cativaFaz força pro tempo pararMas eis que chega a roda vivaE carrega a saudade prá lá ...Roda mundo, roda giganteRoda moinho, roda piãoO tempo rodou num instante

Nas rodas do meu coração...(4x)
+ papai e Tio Francisco

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Esquecer em tempos de tecla "save"



Na era da informação em tempo real,

por que temos tanto medo de não lembrar?

Enquanto somos levados a fazer constantes "upgrades"

nas memórias de nossos computadores,

somos cada vez mais assombrados

pelo temor do esquecimento.

O medo de envelhecer,

tão presente em nossa cultura,

está ligado à sensação inquietante de perda progressiva da memória,

associada ao funcionamento das redes neuronais do cérebro.

Em livros de vulgarização que ganham amplo espaço nos mídia,

neurologistas divulgam notícias alarmantes:

os seres humanos começam a perder neurônios

entre os 9 e os 14 meses de idade.

Após conquistar sua maior façanha, aprendendo a andar,

são integrados a uma nova versão de envelhecimento e morte:

a “morte neuronal gradativa” .

Envelhecer e esquecer tornam-se assim problemas precoces,

a serem mitigados por novos fármacos

e por toda sorte de fitness cerebral.

Por outro lado, nossa disponibilidade para acolher

o fluxo frenético de informações,

nas atividades mais cotidianas

-quando, por exemplo, temos de nos recordar

de variadas senhas para acessar serviços-

também parece corroer paulatinamente a capacidade de lembrar.

As notícias que nos alcançam pelos mais variados meios,

em tempo real, na velocidade com que se sucedem

e apagam mutuamente,

também colaboram para produzir efeitos de esquecimento.

Esse fenômeno se expressa igualmente

nas descrições de novas doenças catalogadas,

tais como síndrome do pânico,

mal de Alzheimer, "burnout",

formas variadas de estresse e depressão.

"Burnout" , por exemplo,

é uma síndrome vinculada ao estresse ocupacional e profissional

e tem seu nome ligado ao verbo inglês

"to burn out", que significa queimar por completo,

consumir-se integralmente.

Essa síndrome data do início dos anos 70.

No artigo “Esgotamento total”,

o médico Ulrich Kraft menciona como um dos traços da enfermidade

a “memória afetada” e acrescenta:

“Especialistas concordam que, por si só,

uma jornada de 60 horas semanais não causa doença,

contanto que se encontre o equilíbrio entre tensão e relaxamento.

Pacientes afetados pela síndrome, entretanto,

ultrapassaram muito a ‘fronteira da adaptabilidade às demandas’.

Os sistemas internos de processamento do stress

dessas pessoas sofrem de sobrecarga crônica” .

A lógica da produtividade, do curto prazo,

tanto nas relações de trabalho quanto nas ligações pessoais,

tende a curto-circuitar o sentimento de continuidade do vivido,

a produzir couraças que impedem a livre circulação dos afetos do corpo,

abrindo vastos espaços brancos na memória.

Esse sentimento de fragmentação,

de descontinuação e esgarçamento das lembranças

está presente em uma já extensa filmografia

desta primeira década do século XXI.

Basta lembrar os filmes “Amnésia”, de Cristopher Nolan (2001),

“Spider”, de David Cronenberg (2002),

“O Homem Sem Passado”, de Aki Kaurismäki (2002)

e “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças” (2004),

de Michel Gondry.

Este último põe em cena uma empresa

que deleta lembranças dolorosas e remete,

assim, a uma paradoxal problemática contemporânea:

imersos em uma lógica de curto (ou melhor, curtíssimo) prazo,

solicitados a nos adequarmos à rapidez dos fluxos,

à dissolução de perspectivas de continuidade,

ao imediatismo produtivista

também expresso na imediatez da produção

e circulação de informação,

somos cada vez mais tragados pelo esquecimento.

Por outro lado, não parece ter-se resolvido o problema

que Nietzsche apontara no final do século XIX :

o ressentimento com relação ao caráter irreversível do tempo,

face à impossibilidade de se voltar atrás para mudar fatos e atos,

bastante comum quando retrocedemos

imaginariamente no tempo,

evitando (também imaginariamente)

um acidente ou uma perda afetiva.

Nesse sentido, a instigante e singular valorização do esquecimento,

proposta por Nietzsche, soa mais do que oportuna hoje.

Observe-se que Nietzsche ousou valorizar

o esquecimento em pleno século XIX,

uma época marcada por um forte impulso historicizante,

por um evidente apego à memória, tratada

(como ele mesmo criticou) em geral como monumento.

De modo totalmente extemporâneo,

o filósofo celebrou a força do esquecimento,

considerando-a como a mais alta atividade do espírito.

Entendida como digestão,

a atividade de esquecer corresponde

a um processo sem o qual não nos livramos

do ressentimento com relação ao incessante escoar do tempo,

à sua irreversibilidade,

nem podemos nos instalar no novo e sermos,

assim, felizes.

É sobretudo na segunda dissertação da "Genealogia da Moral"

que Nietzsche propõe esse novo sentido para o esquecimento,

já não entendido como pura passividade,

como simples desgaste, tal como o de uma moeda

que tem sua efígie paulatinamente apagada pela usura do tempo.

Esquecer passa a ser considerado como uma força plástica,

modeladora, como uma faculdade inibidora e,

nesse sentido, como uma atividade primordial.

Afinal, para se viver em paz,

não se pode lembrar continuamente que o tempo

está passando e nos aproximando inexoravelmente da morte.

Assim como também não temos de nos lembrar

de bombear nosso coração ou de acionar nosso processo digestivo

para seguirmos vivendo.

Como afirmou René Leriche,

a saúde mesma equivale à vida “no silêncio dos órgãos”,

o que todos notamos quando um corte no dedo não nos deixa

mais esquecer de que esse dedo existe.

Esquecer, para Nietzsche, seria não apenas uma atividade,

mas uma atividade primordial,

primeira: o esquecimento não viria apagar as marcas

já produzidas pela memória.

Antecedendo à própria inscrição de marcas,

o esquecimento impede, inibe qualquer fixação.

Nesse sentido,

a memória é que passa a ser pensada como uma “contra-faculdade”.

É a memória que viria se superpor

ao esquecimento, suspendendo-o,

impedindo sua atividade salutar e fundamental.

Nietzsche desenvolve essa concepção para enfatizar

o caráter paradoxal da tarefa que a natureza

se impôs em relação ao homem:

sendo todo animal puro esquecimento,

a tarefa de criar, de cultivar um animal que pode prometer.

O aspecto estranho e inquietante dessa tarefa só pode ser avaliado

em toda a sua dimensão por quem atribui

ao esquecimento sua plena e rigorosa positividade.

Ainda na "Genealogia", Nietzsche remete o esquecimento ao processo

de digestão, arrancando o tema da digestão do campo da mera

fisiologia para trazê-lo para a esfera da discussão filosófica.

Dessa forma, inventa uma noção de corpo bastante singular:

na medida em que o processo da digestão passa a ser estendido

para o campo da “alma” (termo significativamente anacrônico),

a própria “alma” é engolida pelo que até então se associava apenas

a uma função física distinta da atividade do “espírito”.

Essa perspectiva fica ainda mais evidente quando lemos,

na parte III do livro " Assim Falou Zaratustra",

a seguinte afirmação:

“o espírito é um estômago”.

Para marcar que não se trata de uma afirmação de cunho

meramente metafórico, Nietzsche sublinha nessa frase a palavra “é”.

Ele enfatiza desse modo que o espírito não é semelhante a um estômago.

Ao tematizar o esquecimento como digestão

e engolir (literalmente) a alma ou o espírito no corpo,

o filósofo inventou uma nova abordagem do corpo

e do processo de digestão que põe definitivamente

em xeque a própria separação tradicional entre “corpo” e “espírito”.

O esquecimento não é, portanto,

comparável a um processo de digestão, mas,

como atividade do corpo, se confunde com a digestão,

que deixa de ser pensada apenas no campo da fisiologia,

como função de um corpo, por assim dizer, “desespiritualizado”.

Concluindo essa passagem da "Genealogia da Moral",

Nietzsche afirma que não pode haver felicidade,

jovialidade, esperança e -sublinha- presente,

sem a atividade desse aparelho inibidor que é o esquecimento.

Identifica então o homem em que esse aparelho se encontra danificado

a um dispéptico, termo emprestado à medicina que designa

aquele que tem dificuldade de digerir.

Dispéptico seria, segundo Nietzsche,

quem nunca se livra de nada, quem não “dá conta” de nada.

Mais literalmente ainda: não dando cabo de nada,

esse homem dispéptico, ressentido,

nunca fica pronto para o novo,

para o presente, arrastando sempre consigo as correntes do passado,

que entravam cada vez mais seu caminhar.

Torna-se refém de seu passado e de suas marcas.

Ora, o que sucede atualmente, em que o esquecimento

não parece se dar no sentido nietzschiano, favorável à vida,

à saúde e à alegria?

Podemos arriscar a hipótese de que,

com a configuração de novas máquinas de memória,

inumanas, não mais analógicas à fisiologia humana,

parece ter se intensificado contemporaneamente um temor difuso,

certa sensação de “desespiritualização”,

de impotência ante as avassaladoras estimulações

e solicitações externas.

O aspecto difuso do medo caracteriza,

aliás, a síndrome do pânico, que tem como uma de suas marcas

justamente a ausência de contornos nítidos do inimigo

ou da ameaça, uma generalização do pânico,

que se desconecta dos mecanismos de sobrevivência

para se espraiar de modo indeterminado por todos os lugares

e situações, em uma semelhança visível com a lógica (viral)

do terrorismo e do contra-terrorismo.

Essa sensação de “desespiritualização”,

de entrave da potência transformadora e

plástica do esquecimento, se expressa significativamente

por uma crescente demanda de espiritualidade,

em conexão com os novos meios tecnológicos,

como ressaltou o sociólogo português Hermínio Martins.

Martins desenvolveu em seus textos o tema do “gnosticismo tecnológico” ,

fenômeno bastante associado a especialistas em software e computação.

A velocidade crescente dos fluxos em que

o homem contemporâneo é tragado

(e de que é sobretudo descartado e expelido)

tende a corroer nossos estômagos abarrotados

(e paradoxalmente vazios),

gerando ao mesmo tempo desconforto,

angústia e fechamento para uma ação transformadora de mundo.

Como esquecer é uma atividade do corpo entendido

para além da distinção corpo-alma,

podemos também concluir que a experiência desse corpo

“desespiritualizado” se empobrece e desativa.

Corre-se então atrás da “capacidade de memória”

dos computadores e se tende a emular máquinas cibernéticas.

Por isso, uma das pesquisas mais priorizadas pelos neurocientistas atuais,

e enfaticamente divulgada por meios de comunicação de massa

(de programas em TVs aberta e a cabo até revistas e jornais),

diz respeito ao incremento, à otimização da memória humana.

Na medida em que a memória é eqüacionada como processamento

de informação e o corpo elidido em favor do cérebro

(entendido em geral pelo modelo computacional),

podemos prever que as sombras do esquecimento

não deixarão de se espraiar ameaçadoramente

pela cultura contemporânea,

pouco afeita à lentidão do esquecimento,

à atividade da digestão.

Mostra-se, assim, de que modo a intensa problematização

atual do risco de esquecimento diz respeito a uma relação

igualmente problemática com a temporalidade:

na velocidade crescente solicitada aos corpos,

como ativar a potência salutar do esquecimento,

como conquistar o tempo necessário para a digestão?

Digerir leva tempo.

Um tempo não mais pensado como caminho irreversível

(e cada vez mais precoce) para a morte,

mas acolhido e alargado, em favor da vida

Maria Cristina Franco Ferraz

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Apus

Increíblemente hermoso, fascinante...

con musica de Miki Gonzales...

Moquegua y Tacna,arequipa,ancash,lima...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

"O Amor antigo"



O amor antigo vive de si mesmo
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.
O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.
Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
o antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.
Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.

(CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE)